sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Mateus 22.15-22

       Nesta passagem do capítulo 22, encontramos um ataque sutil dos fariseus contra o Senhor Jesus. Os adversários de Jesus percebiam a grande influência que Jesus ganhou por conta de sua pregação e milagres, por isso, queriam silencia-Lo ou tirar-Lhe a vida. Enviaram alguns discípulos junto com herodianos com a finalidade de encurralar Cristo para que encontrassem alguma resposta digna de uma acusação contra Jesus. Porém, como sabemos seus planos falharam mais uma vez e foram constrangidos a se retirar da presença Dele.

       Algo que nos chama bastante atenção é a forma como começam o diálogo com Jesus, falavam bem, com palavras lisonjeiras e bajuladoras. Eles realmente achavam que por meio disto conseguiriam que Jesus se descuida-se de suas palavras.
"A sua boca era mais macia que a manteiga, porém no coração havia guerra; as suas palavras eram mais brandas que o azeite, contudo eram espadas desembainhadas" (Sl 55.21)

       Todos nós precisamos estar alertas contra bajulação de qualquer tipo. Devemos estar cientes que além da perseguição e frustrações, Satanás também se utiliza de palavras que nós agradam para nos fazer cair. Nosso coração pecaminoso está sempre disposto a escutar palavras que façam massagem no nosso ego, estamos sempre dispostos a receber elogios e levar o crédito. O mundo nos é muito mais perigoso quando sorri, que estejamos atentos e vigilantes a não vacilar em meio a tentações.

       O ponto principal do texto, sem dúvida, é a resposta que Jesus dá. Ele sabia que o queriam apanhar. Sabia que se respondesse "sim" o iriam denunciar ao povo por não honrar a Israel e não os considerar homens livres. Se respondesse "não" o teriam denunciado aos romanos  como um rebelde que se opunha a Cesar.

       Porém, a resposta de Jesus os deixou desconcertados. Ele mostra a face de César na moeda para os lembrar que ele era revestido de autoridade por ser o governantes daquelas terras. Todo crente deve obediência ao governo civil da nação a qual pertence, ele precisa se submeter as leis que vigoram na sociedade. Entretanto, sabemos que nenhuma autoridade humana pode sobrepujar as escrituras, ao passo que só é lícito obedecer ao governo civil se o mesmo não ultrapassar os mandamentos de Deus. Não devemos cumprir ordens humanas que vão contra as ordens divinas de Nosso Senhor.

       Este é um assunto de grande dificuldade, ainda mais pelo que vemos em nossa sociedade e as leis que estão sendo e podem ser vigoradas. Temos que estar sempre dispostos a "dar a César o que é de César", mas muito mais importante que isso, devemos estar sempre cientes de que dar "a Deus o que é de Deus" está acima de todo entendimento e poder humano e é nosso principal objetivo enquanto santos neste mundo.

                                         
                                                 Gabriel Benjamin

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