sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Mateus 26.6-13

Neste pequeno trecho vemos uma grande atitude de fé desta mulher que foi muito valorizada por Cristo Jesus. Ao contrário dos discípulos, Jesus via com bons olhos a atitude dela.
O bálsamo derramado sobre a cabeça de Cristo era um sinal do respeito e admiração que ela tinha para com Nosso Senhor. Quando nossas ações demonstram verdadeiro amor por Jesus Cristo no coração, nada será considerado demasiado bom para Dá-lo. Fazer o bem aos pobres é algo que Deus quer de nós, porém isso não pode estar acima de Jesus, o autor do mandamento. Assim como nada neste mundo mesmo lícito a nós pode ter prioridade na nossa vida do que Deus.
Esta mulher teve uma grande e verdadeira iniciativa de demonstrar amor por Jesus, por isso Ele fez com que esse gesto fosse lembrado enquanto o evangelho fosse pregado. Que possamos estar dispostos a fazer tudo com o coração verdadeiro e para a glória de Deus.
                                                               Gabriel Benjamin

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Mateus 26.1-5 - A cruz se aproxima

       Nesses pequenos versos temos Jesus mais uma vez instruindo seus discípulos acerca de sua missão nesse mundo! Em todo o Seu ministério podemos perceber que Ele foi preparando os seus discípulos para esse momento crucial na história da humanidade! Não somente em seu ministério, mas em toda a Bíblia vemos que antes de Deus executar sua vontade, Ele prepara o seu povo para isso dando avisos e alertas pela boca de seus mensageiros e profetas.

       E um desses alertas encontramos no versículo 2 deste capítulo em conexão com tudo aquilo que lemos no velho testamento. Era época da páscoa onde o povo judeu comemorava a sua libertação do Egito! Nessa festa havia sacrifícios de sangue (onde animais eram mortos) e esse sangue apontava para aquele que viria e libertaria o seu povo da escravidão do pecado de uma vez por todas! Por isso Jesus seria crucificado perto dessa época, porque Ele mesmo seria o sacrifício oferecido à Deus para que Sua ira fosse contida e por meio de Cristo, o povo fosse salvo da morte eterna.

       Nos versos 3 e 4 vemos os grandes líderes religiosos tramando juntos como tirar a vida de Jesus e já tinham tudo planejado (até mesmo esperar a festa passar para que não houvesse tumulto). Esses homens estavam pensando que eram donos da situação e que finalmente conseguiriam alcançar seu objetivo de matar Jesus, mas não sabiam que tudo isso já estava determinado por Deus desde antes da fundação do mundo!!! Quem estava no controle de tudo era Deus e não os sacerdotes!

       A partir dos próximos capítulos veremos como tudo se desenrolou. Diante disso não podemos deixar de sempre dar graças a Deus por seu Filho Jesus Cristo que morreu para que nós tivéssemos vida eterna. Nunca deixe de agradecer um dia sequer pela sua salvação, pois ela é o maior bem que você pode receber nesta e na próxima vida.


                                                               Israel Quaresma

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Mateus 25.31-46 - De qual lado você está?

       Chegamos ao final de mais um capítulo. Nesses versículos nosso Senhor Jesus descreve o dia do julgamento final e algumas circunstâncias referentes a esse dia. Em primeiro lugar aprendemos que o próprio Jesus será o juiz no último dia. Naquele grande e espantoso dia será o nosso salvador e sumo sacerdote que julgará toda a terra. Os ímpios que desprezam o evangelho e recusam-se a crer em Cristo não fazem ideia de que Ele mesmo os julgará! Isso é muito sério!

       Nesse dia haverá uma divisão em duas grandes categorias: os que forem achados em Cristo serão posto entre as ovelhas (à sua direita) e os que não forem achados em Cristo serão colocados entre os cabritos (à sua esquerda). A separação não será feita de acordo com posição social, denominação religiosa, raça ou língua e sim de acordo com a fé em Deus.

       Falemos um pouquinho agora de como o julgamento será conduzido. O juízo final será um julgamento com base em “evidências” e as obras dos homens serão as testemunhas. Seremos julgados não pelo o que dissemos, mas pelo que fizemos; não pelo que professamos, mas por aquilo que praticamos. Não temos dúvidas de que nossas obras não nos tornarão justos diante de Deus! Somos justificados pela fé, sem as obras da lei. Mas a nossa fé é testada pela qualidade de nossa vida e nossos frutos! A fé que não tem obras, por si só está morta (Tg 2.17)

       Para os crentes, o juízo final será motivo de alegria. Ao ouvirmos “Vinde, benditos de meu Pai!” certamente teremos nossos corações maravilhados e gratos pela misericórdia do nosso Deus, por ter completado a obra que iniciou em nossas vidas. Porém, para os não convertidos, esse dia será um dia de confusão e angústia. Ao ouvirem o nosso Salvador dizer “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno” certamente eles se lembrarão atemorizados de terem se recusado a negar a si tomar a cruz de Cristo!

       Ao final do julgamento, o resultado será imutável e sem fim. Tanto a miséria dos perdidos como a felicidade dos salvos serão eternas. É impossível descrever a bem-aventurança da vida eterna! Ela ultrapassa o poder da concepção humana. Da mesma forma, é impossível descrever as misérias da punição eterna. Jamais teremos ideia dessas realidades, até que o Grande dia chegue!

       Então, de que lado de Cristo você estará no último dia? À sua direita ou à sua esquerda? Não descansem até que possam responder satisfatoriamente a essa pergunta! Abandone o seu pecado, tome a sua cruz e siga a Cristo!


                                                        Ana Talitha Rosa

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Mateus 25.14-30 - A Parábola dos Talentos



       Mais uma vez Cristo fala através de Parábolas. Desta vez, impossível não nos recordar do quando Cristo nos tem dado: o Seu Espírito, a pregação fiel, irmãos que nos auxiliam a nos fortalecer nEle. Todos esses tesouros Deus tem nos dado, graças a Cristo. Não podemos ser preguiçosos como foi o último dos servos que recebeu um talento. Quanto mais tivermos, mais cobrados seremos (Lc 12:48). Tudo que Deus tem nos dado é uma dádiva. Mesmo merecendo a morte eterna Ele nos dá a salvação e muito, muito mais! Que tenhamos um coração grato usando de tudo que Ele nos tem dado para a honra e glória de Seu santo nome.


                                                 Davi Quaresma

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Mateus 25.1-13

No início do capítulo 25, Jesus passa a contar uma nova parábola para exemplificar o reino dos céus. Nesta parábola, ele conta que haviam 10 virgens esperando pelo noivo para uma procissão nupcial, onde elas deveriam carregar lâmpadas e acompanhar o noivo para as bodas. Jesus conta que 5 delas eram néscias, imprudentes, pois levaram consigo apenas as lâmpadas, enquanto as outras 5, que eram prudentes, levaram azeite, o que possibilitava não só acender suas lâmpadas, como também aumentar o brilho delas. O noivo, porém, demora, e as virgens adormecem à espera dele. Porém, à meia-noite, o noivo finalmente chega, as virgens ouvem o grito que avisava da chegada do noivo, e despertam para preparar suas lâmpadas. As néscias, porém, não tendo azeite para acender as suas, pedem um pouco do azeite das prudentes, que negam o pedido, pois não poderia lhes faltar o azeite. As néscias, então, saem para comprar o azeite que lhes faltava, quando o noivo chega ao encontro das virgens que estavam preparadas, e estes foram para as bodas, e as portas foram fechadas. Mais tarde chegam as néscias, pedindo ao noivo para entrar. Ele, porém, nega o pedido, dizendo que sequer as conhece!
A comparação aqui é muito clara, e o ensinamento que Jesus quer passar a seus ouvintes, e a nós, é que ninguém sabe quando Cristo voltará para julgar a terra e buscar os que são seus. As virgens néscias não estavam preparadas para a volta do noivo, elas tiveram tempo para se preparar, mas essas não foram prudentes como as outras. Nós não sabemos quando Cristo voltará, e quando todos virem o Filho de Deus vindo sobre as nuvens, será tarde demais! Aqueles que não tiverem se arrependido de seus pecados não terão mais tempo para fazê-lo, serão pegos de surpresa e não entrarão nas bodas com o noivo.
Será que estamos preparados para a volta de Cristo? Será que quando Jesus voltar, nos encontrará prontos para recebê-lo? Será que já nos arrependemos verdadeiramente de nossos pecados e já buscamos o perdão deles através da justificação em Cristo? Não pense que o ir à igreja, ler a Bíblia diariamente, ou até mesmo escrever artigos profundos e cheios de verdades bíblicas o salvarão do inferno! Não deixe para depois o se arrepender de seus pecados e viver para a glória de Deus, pois não sabemos quando nosso Noivo voltará, e se não estivermos prontos para ele, certamente não partilharemos das maravilhas do reino dos céus.
Portanto, "vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora" em que o filho de Deus voltará
                                                             Lucas Quaresma

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Mateus 24.45-51

       Nesta parábola o que nos chama mais atenção é o dever prático de vigiar, na expectativa da segunda vinda de Cristo. Meditando brevemente nestes versículos conseguimos perceber que o servo somos nós e o senhor é Cristo na parábola, e que a volta do senhor é a volta de Cristo para buscar a sua igreja. Quando Ele voltar, encontrará servos bons ou maus?

       Jesus quando fala de sua vinda, com frequência ele nos manda vigiar. Ele sabe como nosso coração é pecaminoso e fácil em se desviar e sabe que Satanás é incessante em querer tampar os olhos dos cristãos para a doutrina de Deus. Nas Escrituras temos muitas exortações para que sempre estejamos alertas , que possamos estar constantemente apegados a palavra para não cair em nenhuma cilada nesse mundo.

       O texto nos mostra que os verdadeiros cristãos são como o servo bom, eles estão sempre prontos para o retorno do seu Senhor. Jesus diz que feliz é aquele que quando seu senhor vier o encontrará fazendo o que lhe agrada. Se não estamos prontos para, a qualquer momento, receber o Senhor de volta, podemos questionar sobre nossa fé e se somos verdadeiros crentes. Que estejamos sempre alertas.

       A vinda de Cristo será feliz apenas para os que estiverem preparados. Se dizermos ser cristãos e não temos a palavra de Deus como regra de fé e prática, não teremos vida com Cristo. Que  no dia da Sua volta, possamos ser achados bem-aventurados e apresentados diante do Pai, puros pelo sangue de Cristo para termos lugar junto com os filhos de Deus eternamente.

                                 
                                                 Gabriel Benjamin

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Mateus 24.32-44 - A parábola da figueira

      Neste trecho, que é a continuação do Sermão profético, vemos Cristo alertando seus discípulos em relação a Sua volta. O primeiro grande acontecimento da história da humanidade já havia acontecido: Cristo, após ter dado a vida pelos seus, os quais escolheu antes da fundação do mundo, ressuscitou dos mortos e ascendeu aos céus e neste momento está à destra de Deus aguardando o momento que Ele mesmo já predeterminou que voltaria para julgar os vivos e os mortos, aguardando o momento por Ele escolhido e citado por Ele mesmo aos seus discípulos e à todo o mundo em sua Santa Palavra.

      Como bem podemos entender da parábola da figueira e verificar nos versículos anteriores, sinais serão dados ao povo de Cristo, apontando para a consumação dos séculos, para a vinda do justíssimo juiz. Homem nenhum jamais saberá o dia da sua volta, mas como o próprio Cristo nos alerta nos versículos finais devemos vigiar, pois o Criador voltará. Vigiemos nosso coração para que ídolo algum o roube, vigiemos, nos guardando para o nosso noivo que virá em poder e glória. A certeza de Sua volta é o motivo do nosso viver, somos peregrinos aqui nesta terra, sabemos que esta não é a nossa casa.

      Nos Estados Unidos uma coisa muito natural é os filhos passarem férias de verão em acampamentos longe de seus pais. Todas as crianças curtem ao máximo esses dias de férias na companhia de colegas e amiguinhos, mas muitos anseiam pelo momento em que seu pai voltará para busca-lo e o levará para sua casa. Até que esse dia chega e o filho, assim, como o pai, se alegra e muito por aquele momento. O dia da volta de cristo será mais ou menos assim. A partir dali sentiremos prazeres e alegrias jamais experimentadas por qualquer homem nesta terra. Nosso misericordioso Pai está voltando para nos buscar, que possamos aproveitar ao máximo este tempo aqui na terra para fazer o que nosso Pai nos ordena, nos preparando, assim, para a sua volta repentina, mas ansiada!


                                                      Davi Quaresma

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Mateus 24.15-31- Você está preparado para a volta de Cristo?

       Consideraremos nessa passagem algumas lições claras que servirão para a nossa edificação pessoal. Em primeiro lugar, vemos que muitas vezes o crente precisa fugir do perigo. Nosso Senhor ordenou ao seu povo que fugissem sob determinadas circunstâncias. O servo de Deus deve confessar a Cristo diante dos homens e estar disposto a morrer por causa da verdade. Porém, não é necessário que o servo de Deus sempre se atire para dentro do perigo, a não ser que isso faça parte de seu dever. Nem sempre os mártires cristãos aqueles que cortejam a morte e são queimados ou decapitados. Há momentos em que o crente demonstra sabedoria ao ficar quieto, esperando, orando e aguardando um tempo oportuno de agir. Que nós tenhamos sabedoria para agir em tempos de perseguição!

       Vemos nesse trecho uma menção especial ao sábado: “Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”. Este fato merece nossa atenção. Infelizmente vivemos em uma época em que a obrigação de honrar o sábado é frequentemente negada. Muitos dizem que o sábado não é mais obrigatório para nós, como não o são as leis cerimoniais. É difícil enxergar como tal ponto de vista pode ser conciliado com as palavras de nosso Senhor aqui. Quando Ele predisse a destruição final do templo e das cerimônias mosaicas, Jesus menciona intencionalmente o sábado, como para marcar com honra esse dia. Embora o seu povo houvesse de ser absolvido do jugo de sacrifícios e ordenanças, para eles ainda restava o guardar o sábado, o dia do Senhor! Então, continuemos o guardando!

       No versículo 22, vemos que os eleitos de Deus são objetos especiais do Seu cuidado: “por causa dos escolhidos”. Aqueles a quem Deus escolheu para a salvação, mediante Cristo, são os que Deus ama especialmente neste mundo. Ele ordena todos os acontecimentos entre as nações para o bem e santificação dos seus escolhidos. Ele os guarda por meio do Espírito; não importa que tribulação venha sobre o mundo, os eleitos de Deus estão seguros! Que nós jamais descansemos enquanto não tivermos a certeza de pertencer ao povo de Deus. Esforcemo-nos por confirmar a nossa vocação e eleição!

       Aprendemos também aqui que a segunda vinda de Cristo será um acontecimento súbito. Sabemos que o Senhor Jesus Cristo em pessoa, retornará a este mundo, em um tempo de grande tribulação. Não sabemos o dia, hora, mês e ano, mas sabemos que será um acontecimento repentino. O nosso dever, então, é viver sempre preparados para a volta de Cristo. Que creiamos em Cristo, sirvamos a Cristo, sigamos a Cristo e amemos a Cristo. Somente assim, não importará o momento em que Cristo retorne, estaremos prontos para encontrá-lo!

       A partir do verso 29, nosso Senhor descreve a sua própria segunda vinda para julgar o mundo. Cristo regressará a este mundo, com especial glória e majestade. Ele veio a primeira vez como homem de tristezas, cercado de aflições. Nasceu em uma manjedoura, assumiu a forma de servo, sendo desprezado e rejeitado pelos homens desde o início! Na segunda vez, Ele virá como Rei de toda a terra, com toda a majestade. Diante dEle toda a boca se calará, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor! Jamais nos esqueçamos disso. Não importa o que os homens possam fazer no presente... Não permanecerá zombaria alguma contra Cristo, nem infidelidade alguma no dia do juízo! Nosso Mestre será reconhecido como Rei dos reis, por todo o mundo.

       No dia do julgamento final, os verdadeiros crentes gozarão de perfeita segurança. Nenhum único osso do corpo místico de Cristo será quebrado. Quando a ira de Deus, finalmente, descarregar-se sobre este mundo vil, haverá em Jesus um abrigo para todos os crentes. Os anjos que se regozijavam no céu a cada pecador que se arrependia, recolherão alegremente o povo de Deus para o encontro com o Senhor. Esse dia, sem dúvida alguma, será um dia terrível, mas os crentes podem aguardá-lo sem temor.

       No dia do juízo os verdadeiros cristão serão enfim reunidos. Portanto, meditemos sobre quão feliz será esse encontro, quando o povo de Deus estiver todo reunido! Se tem sido agradável nos encontrarmos ocasionalmente com um ou dois crentes, aqui na terra, quando mais agradável será nos reunirmos com uma multidão inumerável no céu. Que nos contentemos em carregar a cruz e suportar aflições nesse mundo sabendo que um dia Cristo voltará para nos buscar e já não haverá mais luto, pranto, nem dor! (Ap 21. 4)


                                                 Ana Talitha Rosa

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Mateus 24.1-14

       Neste importante trecho do livro de Mateus vemos algumas profecias, como a da derribada do belo templo de Jerusalém. De acordo com o comentário da Bíblia de Genebra, tal profecia teria se cumprido no ano 70 d.C durante a conquista romana de Jerusalém. Podemos aplicar tal profecia fazendo uma ilustração para os nossos dias. Após ouvir esta profecia os discípulos certamente se assustaram ao saberem que o templo seria derribado, não lhes foi do agrado, pois aquele belo templo era quase que o símbolo de uma fé para muitos. Aquela construção humana tinha um significado a mais que um simples templo. Assim como os discípulos, nós damos muito valor às coisas deste mundo, por maior que seja a importância de tal coisa para este mundo, continua a ser incomparável às coisas do Reino.

       A palavra de Cristo aos discípulos os instigou a perguntarem do fim a respeito do fim dos tempos. A profecia trata primeiro dos acontecimentos próximos, a destruição de Jerusalém, o fim da igreja e do estado judeus, o chamado aos gentios, e o estabelecimento do reino de Cristo no mundo; mas também olha o juízo geral; e no próximo, aponta mais em detalhe a este último – o juízo à raça humana. Cristo os alertou para que vigiassem por conta dos falsos mestres, predisse guerras e tragédias que são necessárias, como julgou o próprio Cristo. E estes são apenas os princípios das dores. Para nós crentes, é bom lembrar que é importante que nos apressemos em viver uma vida digna de ser chamado filho de Deus, até por quê sendo o nosso viver Cristo, nem o fim dos tempos será motivo de preocupação, muito pelo contrário, será um tempo que apesar de todo que estará\está acontecendo nos lembraremos que a volta de Cristo estará próxima e que esse fato será o início da alegria eterna com Cristo Jesus nosso Salvador.

                                                        Davi Quaresma

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Mateus 23.37-39


Jesus continua suas advertências no final do capítulo 23, porém, desta vez, ele passa a advertir os judeus de maneira geral, não só os escribas e fariseus.
Ao longo de toda a história descrita na Bíblia Deus envia juízes, profetas e sábios a fim de trazer seu povo ao arrependimento. Desde Moisés até João Batista o povo rejeitava os mandamentos divinos e além disso, perseguia os servos que Deus enviava. Porém, a rejeição de Israel não ficará impune diante um Deus santo. Quando a Palavra de Deus é rejeitada e deixada de lado, a consequência é a destruição, e é por isso que Jesus diz: "Declaro-vos, pois, que, desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!".
Cristo está dando um ultimato a Israel! O povo não ouviu a Moisés, aos juízes nem aos profetas, e Jesus, o Verbo Encarnado, estava sendo rejeitado de forma ainda mais humilhante. Cristo seria morto alguns dias depois, e só se revelaria novamente em público aos judeus em sua segunda vinda, onde todo olho verá a Cristo e toda a língua confessará a majestade de Deus. Porém, na segunda vinda de Cristo não haverá mais tempo para arrependimento, não haverá uma outra chance, não haverá um purgatório! Aqueles que creram em Cristo como seu Salvador serão arrebatados para junto do Pai, e aqueles que não conheceram a Cristo serão precipitados no inferno, onde sofrerão terríveis tormentos por toda a eternidade em consequência de seus pecados.
Aqueles mesmo judeus que perseguiram a Jesus e que não creram nele como Filho do Deus vivo, foram os que o crucificaram. Jesus veio para o que era seu, mas os seus não o receberam (João 1.11), pelo contrário, o sentenciaram à morte como um criminoso, e aquele que não conheceu o pecado, se fez pecado por nós (I Coríntios 5.21), e apesar de toda Bíblia testificar a respeito dele, e apesar dos muitos sinais e maravilhas feitos por nosso Salvador, ele foi rejeitado e desprezado!
Será que você tem atendido ao chamado de Deus? Você tem ouvido a voz de Cristo através das Escrituras e da exposição delas? Sua vida tem se caracterizado pelo arrependimento e pela busca pela santidade?
Que Deus tenha piedade de nossas almas, para que não sejamos como o povo de Israel, um povo de dura cerviz, que não se arrependeu de seus pecados e rejeitou a vida eterna e o perdão de seus pecados através de Cristo!

                                                            Lucas Quaresma

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Mateus 23.13-36

       Nestes versículos do capítulo 13 encontramos grandes acusações de Jesus aos escribas e fariseus, vale ressaltar que Jesus estava os denunciando publicamente, sem poupar palavras. A acusação de Jesus é dividida em oito partes, oito “ai de vós”. Ele também os chama sete vezes de “hipócritas”, duas vezes de “guias cegos”, duas vezes de “insensatos e cegos” e uma vez de “serpentes, raça de víboras”. Vemos nas palavras de Jesus como é abominável para Ele o comportamento que os fariseus tinham. Vamos analisar cada uma das oito acusações e extrair os ensinamentos de Cristo por meio delas.

       O primeiro ai fala de um grande pecado dos fariseus, eles não criam no evangelho e faziam de tudo para impedir que outros cressem. Como o texto diz, eles “fechavam” o reino dos céus diante dos homens, usavam de sua influência no meio dos judeus para ensinar coisas vãs e afastar o povo de Jesus.

       O segundo ai era contra a cobiça e orgulho daqueles homens. Eles tiravam proveito da credulidade de mulheres frágeis por meio de uma devoção fingida para que os tivessem como guias espirituais. E constantemente abusavam dessa influência para obterem vantagens pessoais e para ganhar dinheiro.

       O terceiro ai condena o zelo daqueles homens em obter partidários. Eles trabalhavam incessantemente para que homens adotassem suas opiniões e se vinculassem a seu partido. Eles não faziam isso para a obra do reino de Deus, faziam para aumentar o número de seus seguidores e ganhar mais importância no meio do povo.

       O quarto ai se dirige contra a doutrina deles a respeito de juramentos, os escribas e fariseus colocavam sutis distinções entre diferentes juramentos. Eles colocavam mais importância no jurar pelo ouro do que pelo templo. Assim, promoviam seus próprios interesses porque faziam superestimarem o valor das ofertas.

       O quinto ai foi dirigido contra a prática de exaltar as coisas menos importantes em detrimento das questões realmente importantes da religião. Esses homens faziam questão de dar do melhor em seus dízimos, mas seu coração não estava atento à lei de Deus e não amava seus ensinamentos.

       O sexto e sétimo ais têm muito em comum, ambos condenam o fundamento geral da religião dos escribas e fariseus. Para eles, a pureza exterior e a decência estavam acima da santificação interior e a pureza de coração. Eram como sepulcros caiados, limpos externamente, porém por dentro eram cheios de corrupção. Hipócritas, se diziam justos, mas por dentro eram cheios de iniquidade.

       O oitavo e último ai trata da veneração fingida que demonstravam pelos santos já mortos. Eles edificavam os sepulcros e adornavam os túmulos, porém por meio dos seus ideais e atitudes mostravam ter a mesma mentalidade daqueles que mataram os profetas. Esses homens que fingiam honrar os profetas mortos, não viam beleza em um Cristo vivo.

       Por meio desta passagem, o Senhor nos mostra o quadro dos mestres judeus. Esse quadro nos deveria fazer sentir tristeza e humilhação, pois mostra como é a natureza humana. E infelizmente é um quadro que constantemente vemos nas nossas igrejas, vemos que muitos ditos cristãos possuem os mesmo procedimentos daqueles homens. Também nos ensina quão perigosa é a posição de um ministro infiel, já é terrível sermos cegos espiritualmente, mas é muito pior ser um guia cego. Que possamos nos policiar para não cometer esses terríveis pecados tão abomináveis aos olhos de Deus e que nossas ações reflitam uma vida de honestidade e santidade.


                                                               Gabriel Benjamin

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Mateus 23.1-12

       Começando mais uma etapa do livro de Mateus, nos deparamos com esse incrível capítulo onde vemos nosso Senhor falando de forma dura aos escribas e fariseus. Entretanto, por hoje, ficaremos apenas com os primeiros 12 versículos.

       Primeira coisa que nos chama a atenção é o "ponto positivo" que Jesus traz destes homens (quem lê entenda). "Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem" (verso 3). Jesus está incentivando as multidões e os seus próprios discípulos a fazerem tudo aquilo que os escribas e fariseus diziam. Mas por que??? A resposta é simples: Eles eram os mestres da Lei de Deus, então tudo aquilo que eles falavam falavam com autoridade! (Lembrando que essa autoridade não repousava primariamente sobre eles, mas sobre a Palavra de Deus.) Logo... Era como se Jesus dissesse: "Aquilo que eles falam é correto porque é Bíblia!".

       Entretanto Jesus não para por aí! Ele completa dizendo: "porém não os imiteis em suas obras". E desde que começamos a estudar esse evangelho temos visto claramente que as obras destes homens eram más! A todo tempo presenciamos confrontos diretos do nosso Senhor e seus discípulos com esses doutores da Lei que eram cheios de si e de sua própria justiça! No capítulo 3 vemos João o Batista negando-se a batizá-los pela ausência de arrependimento de pecados em suas vidas, "Raça de víboras" é a expressão usada por João para falar desses homens; Nos capítulos 5 e 15 percebemos o legalismo extremo destes letrados na Bíblia que durante muitos anos foram adicionando deveres inexistentes aos mandamentos divinos (tornando a piedade um fardo pesado de se carregar); No capítulo 6 nos deparamos com o seu extremo orgulho, pois queriam que todos os homens vissem suas obras de piedade e dessem louvores a ELES e não ao Pai que está nos céus; nos capítulos 9, 12, 19, 21, 22 lemos da astúcia e malícia destes homens que queriam enredar Jesus em suas próprias palavras, tentando-o e até mesmo blasfemando do seu nome. Além destes, muitos outros textos deixam a prova cabal de que as obras desses homens não refletiam em nada a glória do evangelho que vivia em suas confissões labiais.

       Não somente isso. Os fariseus assumiam uma posição de liderança para a auto-promoção! Amavam os primeiros lugares, as saudações nas praças, o título de mestres! Essa era a bandeira pela qual eles viviam. Mas sabemos que não é assim no reino de Deus, pelo contrário: "Bem-aventurados os HUMILDES DE ESPÍRITO [ou pobres de espírito], porque deles é o reino dos céus." (Mt 5.3) Os redimidos pelo sangue do Cordeiro apresentam como marca de sua salvação uma humildade real e não fingida! Assim como o nosso Deus se esvaziou de sua própria glória e assumiu uma forma de SERVO... nós, comprados pelo seu sangue, também devemos agir desta forma. Pois a verdadeira grandeza não está em exaltar-se a si mesmo, mas se dar em favor de outros. [Como Cristo fez em favor dos eleitos]

                                                       

                                                               Israel Quaresma


Mateus 22.41-46

       Iniciamos essa passagem, ao final do capítulo, com uma pergunta de nosso Senhor aos fariseus. Quando eles respondem a Jesus que Cristo era filho de Davi, Jesus pede para que expliquem porque Davi, no livro de Salmos, o chama de Senhor (Sl 110.1). Com isso, eles foram silenciados, “ninguém podia responder palavra”.

       Os fariseus certamente estavam familiarizados com o salmo referenciado, porém, não eram capazes de explicar a sua aplicação. Ele só poderia ser explicado mediante o reconhecimento da preexistência e da divindade do Messias. Isto era algo que os fariseus não estavam dispostos a admitir. A única ideia com que podiam conceber o Messias era a de que Ele seria um homem qualquer, semelhante a eles mesmos. Fica clara aqui a visão baixa e carnal que esses homens tinham acerca da verdadeira natureza de Cristo. Apesar de se julgarem muito conhecedores das Escrituras, essa atitude demonstra apenas a sua ignorância.

       Aprendamos com esse trecho, fazendo um uso prático da pergunta de nosso Senhor: “Que pensais vós do Cristo?” O que pensamos de sua Pessoa e ofícios? O que pensamos de sua vida e, principalmente, de sua morte por nós, na cruz? O que pensamos de sua ressurreição, ascensão e intercessão por nós, à direita de Deus? Já temos experiência de que Ele é gracioso? Já nos apegamos a Ele por meio da fé? Já descobrimos que Ele é precioso para nossa alma?

       Estas perguntas são MUITO sérias. Que não descansemos enquanto não pudermos dar a elas uma resposta satisfatória! De nada nos aproveitará ler a respeito de Cristo, se não formos unidos a Ele mediante uma fé viva. Uma vez mais, pois, façamos um teste de nossa religião, perguntado “Que pensais vós do Cristo?”


                                                 Ana Talitha Rosa

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Mateus 22.34-40

       Sinceramente, estes fariseus e intérpretes da Lei são realmente dignos de nossa pena! Duvidavam e com um, entende-se, irônico, “Mestre” para iniciar a pergunta, se achegavam sem temor algum diante do Salvador para testá-Lo! Mesmo com milagres, pregações, mesmo com sua maneira de viver e tudo a sua volta apontando para quem Ele realmente era, homens como os escribas, fariseus e intérpretes da Lei tratavam a Cristo como se Ele fosse 100% homem, e Ele realmente foi assim, mas esqueciam-se de Sua divindade plena.

       Mais uma vez, ao ser testado, Cristo respondeu à pergunta com propriedade, propriedade tal que teólogo, pastor ou homem jamais falou ou falará, pois Ele era e é o criador de todas as coisas, inclusive destas leis morais.

       “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” Desta maneira Cristo ‘’resumiu’’ toda a lei. Sem esse amor à Deus e às coisas do Seu reino – amor dado pelo Espírito Santo ao crente – jamais poderemos encarar as coisas concernentes a Sua lei com a seriedade devida. Até para que cumpramos a segunda tábua da lei é essencial cumprir a primeira – mesmo que não de maneira perfeita. Como não furtaremos ou não adulteraremos contra o nosso próximo se não temos amor a Deus se quer para dizer não a nossa carne e prazeres, fazendo aquilo que como servos fomos chamados a fazer? Não falo do sentimento de amor corrompido pelo pecado que temos pelas pessoas, falo de um amor sacrificial, um amor que nos faz olhar primeiramente a Cristo como prioridade em nossas vidas, nosso próximo como aquele que tem que estar bem mesmo que eu precise que tomar suas dores para que este esteja bem. Quando Cristo ordena que nós o amemos com todas as nossas forças, ele está nos ordenando, na verdade a negar a nós mesmos, desconsiderar nossa vontade em prol de obedecermos o nosso Redentor. Assim mostraremos não só amor ao Deus vivo e consequentemente ao nosso próximo, mas mostraremos também zelo pela nossa alma.


                                                        Davi Quaresma

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Mateus 22.23-32

       Depois dos Fariseus, naquele mesmo dia, foi a vez dos saduceus testarem a Jesus. Mateus, antes de seguir com a história, deixa claro que os saduceus não criam na ressurreição, e sua pergunta a Jesus nos deixa claro que o objetivo deles era ridicularizar a crença na ressurreição. Primeiramente, os saduceus, que erroneamente acreditavam que o Pentateuco possuía mais elevado valor do que todos os outros livros do Antigo Testamento, iniciam sua pergunta citando uma lei que foi passada ao povo por Moisés, para dar peso a sua argumentação. A questão era: se era lei de Deus que um homem que morresse sem deixar descendência deveria ter sua esposa desposada por seu irmão, depois de sete casamentos, de quem tal mulher seria esposa no céu, já que certamente não poderia ser esposa de todos?

       Jesus, conhecendo a intenção de seus corações lhes dá uma resposta à altura, primeiramente, afirmando que eles não possuíam o conhecimento das Escrituras nem do poder do Deus que eles diziam adorar, já que não acreditavam na possibilidade de ressurreição de mortos. Além disso, Jesus diz que nos céus, os homens serão como os anjos (nos quais os saduceus também não criam): “nem casam, nem se dão em casamento”. Ora, qual seria a lógica de haver casamento nos céus se o matrimônio foi criado com os objetivos de que um casal pudesse se auxiliar mutuamente no crescimento espiritual um do outro e de perpetuar a raça humana na terra, gerando herdeiros da aliança? Afinal, no céu, não teremos nossos corpos glorificados? Não seremos livres da presença do pecado? Não terá Deus chamado à sua eterna companhia os que ele predestinou, para que houvesse a necessidade de procriação no paraíso?

       Jesus continua sua resposta aos saduceus dizendo que Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, pois ele mesmo havia declarado ser o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. Interessante que Abraão, em Gênesis 22 - um dos livros que os saduceus tinham em alta conta em relação ao resto do Antigo Testamento – ao receber ordem divina de sacrificar a Isaque, “aquele que alegremente acolheu as promessas”(Hebreu 11.17), mostrou crer “que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou”(verso 19). Enquanto isso, as multidões se maravilhavam da sua doutrina, que confirmava a esperança que muitos ali certamente possuíam.

       Fica muito claro que os saduceus na verdade não tinham conhecimento algum da Palavra de Deus, e queriam apenas ridicularizar a crença na ressurreição, que é a grande recompensa que será entregue a todos os crentes por toda obra que Cristo realizou por eles, que é a grande esperança de todo aquele que crê na existência do Deus vivo e que tem a Jesus como seu Senhor e Salvador! Certamente, como Paulo muito bem disse algumas décadas depois: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida somos os mais infelizes de todos os homens” I Coríntios 15.19.

       “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (I Coríntios 15.20)! Que bom que nosso Deus não é Deus de mortos, mas de vivos! Como é maravilhoso crer que há ressurreição, que nossa existência não se limita a esta vida, que viveremos durante toda a eternidade sem a presença do pecado, e habitaremos seguros, junto a nossos irmãos em Cristo, com quem desfrutaremos de momentos preciosos de adoração sem fim ao nosso Deus!


                                                        Lucas Quaresma

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Mateus 22.15-22

       Nesta passagem do capítulo 22, encontramos um ataque sutil dos fariseus contra o Senhor Jesus. Os adversários de Jesus percebiam a grande influência que Jesus ganhou por conta de sua pregação e milagres, por isso, queriam silencia-Lo ou tirar-Lhe a vida. Enviaram alguns discípulos junto com herodianos com a finalidade de encurralar Cristo para que encontrassem alguma resposta digna de uma acusação contra Jesus. Porém, como sabemos seus planos falharam mais uma vez e foram constrangidos a se retirar da presença Dele.

       Algo que nos chama bastante atenção é a forma como começam o diálogo com Jesus, falavam bem, com palavras lisonjeiras e bajuladoras. Eles realmente achavam que por meio disto conseguiriam que Jesus se descuida-se de suas palavras.
"A sua boca era mais macia que a manteiga, porém no coração havia guerra; as suas palavras eram mais brandas que o azeite, contudo eram espadas desembainhadas" (Sl 55.21)

       Todos nós precisamos estar alertas contra bajulação de qualquer tipo. Devemos estar cientes que além da perseguição e frustrações, Satanás também se utiliza de palavras que nós agradam para nos fazer cair. Nosso coração pecaminoso está sempre disposto a escutar palavras que façam massagem no nosso ego, estamos sempre dispostos a receber elogios e levar o crédito. O mundo nos é muito mais perigoso quando sorri, que estejamos atentos e vigilantes a não vacilar em meio a tentações.

       O ponto principal do texto, sem dúvida, é a resposta que Jesus dá. Ele sabia que o queriam apanhar. Sabia que se respondesse "sim" o iriam denunciar ao povo por não honrar a Israel e não os considerar homens livres. Se respondesse "não" o teriam denunciado aos romanos  como um rebelde que se opunha a Cesar.

       Porém, a resposta de Jesus os deixou desconcertados. Ele mostra a face de César na moeda para os lembrar que ele era revestido de autoridade por ser o governantes daquelas terras. Todo crente deve obediência ao governo civil da nação a qual pertence, ele precisa se submeter as leis que vigoram na sociedade. Entretanto, sabemos que nenhuma autoridade humana pode sobrepujar as escrituras, ao passo que só é lícito obedecer ao governo civil se o mesmo não ultrapassar os mandamentos de Deus. Não devemos cumprir ordens humanas que vão contra as ordens divinas de Nosso Senhor.

       Este é um assunto de grande dificuldade, ainda mais pelo que vemos em nossa sociedade e as leis que estão sendo e podem ser vigoradas. Temos que estar sempre dispostos a "dar a César o que é de César", mas muito mais importante que isso, devemos estar sempre cientes de que dar "a Deus o que é de Deus" está acima de todo entendimento e poder humano e é nosso principal objetivo enquanto santos neste mundo.

                                         
                                                 Gabriel Benjamin

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Mateus 22.1-14

       Vemos aqui mais uma incrível parábola! Como nas últimas duas que foram proferidas por Cristo, essa começa abordando o mesmo assunto: A rejeição a Deus pelo seu próprio povo, Israel.

       O que vemos aqui é a imagem de um rei que celebrou as bodas de seu filho. Entretanto todos os seus convidados rejeitaram categoricamente este convite! (E não foi só uma única vez, o rei tornou a convidá-los, mas, novamente, houve rejeição por parte deles). Como resultado o rei manda matar a todos e destruir a cidade em que viviam como forma de punição àquele ato de desapreço e desprezo.

       Na sequência o mesmo rei manda que seus servos busquem novos convidados nas "encruzilhadas dos caminhos" (em lugares afastados e desconhecidos, além dos muros daquele reino) para que participassem do banquete ao seu amado filho. De forma que sua 'sala de jantar' estava repleta de convidados! Entretanto no momento em que o rei entra no local, estando todos à sua espera sentados ao redor da mesa... nota-se alguém que não possuía as vestes adequadas para aquela ocasião, as vestes nupciais! Esse alguém estava no palácio do rei sem se apresentar de forma digna. Sendo assim foi ordenado que ele fosse lançado fora, nas trevas!!!

       Que tremenda lição para todos nós! Nosso Senhor nos diz que muitos são chamados, mas, poucos, escolhidos! O evangelho é anunciado todos os dias para nós e para muitas outras pessoas ao redor do mundo, a Biblia nos constrange a nos arrependermos de nossos pecados e nos voltarmos para Cristo. Devemos estar atentos para não confundirmos o 'chamado' com a 'eleição'. Muitos baseiam sua salvação (indiretamente) em formalismos e por isso se acham salvos. É um grande perigo nos escondermos atrás dos meios de graça pensando que nossa salvação é garantida por aquilo que fazemos!

       Você se acha diferente dos outros porque acorda cedo para orar? Acha que é mais importante que outros porque sabe mais as Escrituras do muitos? Pensa que para certas pessoas não há salvação por estarem praticando pecados que você nunca praticaria? O apóstolo Paulo tem algo a dizer para você: "Aquele, pois que pensa estar de pé veja que não caia" (1 Co 10.12). Irmãos, muitas vezes ACHAMOS que não agimos dessa forma porque não estamos nos auto-examinando como deveríamos. Passamos pouco tempo do dia refletindo sobre nossas próprias atitudes e menos ainda sondando nossos corações para ver onde há caminhos maus.

       Alguém que procede dessa maneira é louco! Está indo em direção ao juízo final com as vestes de sua própria justiça, achando que será aceito nas glória eterna - como o convidado deste parábola. As únicas vestes que serão aceitas pelo grande Rei no último dia serão aquelas que foram "alvejadas no sangue do Cordeiro" (Ap 7.14). Sem a justiça do Cristo sobre si, nada restará para a sua alma senão tormento por toda a eternidade. Lá haverá choro e ranger de dentes.

       Que Deus tenha misericórdia de nossas almas. Amém.


                                          Israel Quaresma

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Mateus 21.33-46

       Chegamos agora ao final do capítulo 21 de Mateus. A parábola registrada nesse trecho foi proferida com referência aos judeus – os lavradores mencionados. São os pecados deles que estão sendo retratados aqui. Porém, nessa parábola estão contidas lições tanto para os judeus, como para nós.

       Vemos nessa passagem os privilégios que Deus se agrada em dar a certas nações Ele escolheu Israel como seu povo, os separou dentre as outras nações e lhes concedeu diversas bênçãos. Ele deu a Israel revelações de Si, enquanto o restante da humanidade continuava em trevas. Deus tratou os judeus à semelhança daquele que tratou de um pedaço de terra, que cercou e cultivou, enquanto os campos ao redor são deixados sem cultivo. E nós, não temos nenhum privilégio? Temos muitos! Temos a Bíblia e a liberdade de lê-la, temos o evangelho e a permissão de desfrutá-lo. Nos cercamos que grandes bênçãos espirituais que muitos homens não tem acesso. Quão gratos deveríamos ser!

       Percebemos aqui também que as nações fazem mau uso dos privilégios que possuem. Quando o Senhor separou os israelitas dentre os demais povos, “o que se esperava” era que eles o servissem e obedecessem as suas leis. Quando um homem cultiva uma vinha, tem o direto de esperar frutos. Israel, porém, não retribuiu adequadamente a todas as misericórdias divinas. Eles se endureceram no pecado e na incredulidade, voltando-se para ídolos e não guardando as ordenanças de Deus. Maltrataram aqueles a quem Deus enviou para chamá-los ao arrependimento e levaram a sua iniquidade ao ponto de matar o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo.

       E o que será que nós estamos fazendo com os nossos privilégios? Será que confessaremos, envergonhados, que estamos vivendo totalmente sem Deus neste mundo? O fruto que o Senhor está recebendo de sua vinha, em nosso país, comparado ao que deveria ser, é terrivelmente pequeno. Temos então, razões para pensar que somos tão provocativos quanto os judeus, aos olhos do Senhor.

       Deparamo-nos agora como terrível acerto de contas que Deus faz com as nações e igrejas que fazem mau uso de seus privilégios. A longanimidade de Deus para com o seu povo se esgotou. Quarenta anos após a morte de nosso Senhor, o cálice das suas iniquidades transbordou, e eles receberam um pesado castigo por seus muitos pecados. Jerusalém, a cidade santa, foi destruída, o templo foi queimado e eles foram espalhados por toda a face da terra. O reino de Deus foi tirado e entregue a um povo que lhe produzisse os respectivos frutos. Sabemos que o julgamento tem sobrevindo muitas igrejas e nações nos últimos anos. Por isso, convém que todos os crentes intercedam insistentemente em favor de nosso país. A negligência do povo aos privilégios concedidos por Deus é uma ofensa! Muito nos tem sido dado e muito nos será requerido!

       Que nós não sejamos ouvintes do evangelho e nos encontremos exatamente nas mesmas condições desses judeus. Eles sabem que o que ouvem é verdade, domingo após domingo. Sabem que estão errados e sabem que cada sermão os condena ainda mais. Entretanto, não tem a vontade e nem a coragem de reconhecer a sua situação. São orgulhosos e muito amigos do mundo para confessar erros passados, tomar a cruz e seguir a Cristo! Que tomemos
precaução contra esse estado mental deplorável. O dia final está próximo e haverá milhares de pecadores que, como os principais sacerdotes judeus, foram condenados pela própria consciência, mas que, ainda assim, morreram sem se converter.

                                                       
                                                        Ana Talitha Rosa

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Mateus 21.23-27

       Neste pequeno trecho testemunhamos o diálogo dos ousados e ignorantes sacerdotes e anciãos com o próprio Cristo. Queriam saber a respeito da autoridade de Cristo. Para ter uma ideia do quanto os principais sacerdotes e anciãos estavam longe da verdade, eles não só não temiam a Cristo, como também não reconheciam seus atos e sua autoridade como vinda do próprio Deus – principalmente por ser Ele o próprio Deus, encarnado.

       Foi por meio de sua contrapergunta que Cristo encurralou seus inimigos. Se respondessem que o batismo de João era algo vindo dos céus sabiam que a respostas instantânea de Cristo seria: “Então, por que vocês não creram nele?”. Esse tipo de resposta vinda do tão “popular” Jesus Cristo, cercado de seguidores e cristãos não era uma boa ideia, levando em consideração o status dos sacerdotes e anciãos em relação ao povo. Por outro lado se respondessem aquilo o que muitos deles criam, isto é, que o batismo de João era dos homens, o público em geral (composto por peregrinos, inclusive) os hostilizaria, podendo até mesmo apedrejá-los.

       Nosso Senhor nos deu uma aula de bom proceder, por mais que tenha sido bem rapidamente. Mas pudemos ver claramente o seu perfeito caráter. A maneira como tratava aqueles que o perseguiam, com que calma e respeitosamente falava com eles, mostrando realmente que podia amar aqueles que o perseguiam. Mas é claro: Cristo, por ser o próprio Deus é a fonte de todo amor. E no fim, para evitar disputas desnecessárias elegante e, mais uma vez, respeitosamente, mesmo sendo o próprio Deus, o criador de tudo e de todos, preferiu não lhes responder, sabia que fugir de discussões, evitar a presença daqueles que não o queriam o bem não era a prioridade tendo seguidores para aconselhar e pregar, pessoas para curar, sem deixar de amá-las e mostrar isso em sua honrosa maneira de proceder.

       Queridos, temos muito o que aprender com o próprio Cristo. Nesta pequena resposta dada no final do trecho Ele, acima de tudo, nos dá o exemplo de amor, paciência e bom proceder. Mal temos feito isso com aqueles a quem amamos, como pais, irmãos, irmãos em Cristo, filhos. Precisamos fazer como Cristo, mostrar a este mundo que temos um Deus para servir e precisamos ser como ele até nas pequenas situações de nossa peregrinação.

                                                        Davi Quaresma

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Mateus 21.12-22

       Após Jesus entrar na cidade de Jerusalém, ele se dirige ao templo, e lá encontra mercadores, homens que vendiam tanto bois, quanto cordeiros e pombas. Esses animais estavam sendo vendidos para que os judeus os sacrificassem como oferta por seus pecados, porém, os preços exigidos eram extremamente altos, os vendedores extorquiam o povo cobrando preços exorbitantes e exagerados. Além disso, os comerciantes tinham concessão dada pelos sacerdotes para vender naquele local, pela qual pagavam generosamente, o que certamente indica que os vendedores e a casa sacerdotal eram sócios nesse negócio.

       A revolta de Jesus frente a essa profanação é, portanto, justa e serve de exemplo do zelo que devemos ter para com a casa de Deus. Não há nenhum misticismo aliado a esse zelo. Porém, um lugar separado para a adoração do Deus Santo não pode servir de covil de salteadores e ladrões! Jesus, portanto, exige reverência, castigando e expulsando aqueles que profanavam a Casa de Deus, repreende duramente as atividades comerciais ilícitas (no caso, extorsão) e nos mostra que devemos agir com coragem e firmeza frente a qualquer tipo de irreverência contra o que é sagrado.

       Após purificar o templo, e expulsar dali os que profanavam a casa de Deus, Cristo passa a receber e curar os necessitados. Mateus nos diz que cegos e coxos entravam no templo e Jesus, mostrando sua misericórdia, seu poder e sua bondade, curava a todos que se achegavam a ele. Os sacerdotes e escribas, porém, tomados de inveja questionaram Jesus a respeito do louvor que era dado a ele por meio das crianças ali presentes. Após repreender duramente os comerciantes que profanavam o templo, aqueles homens provavelmente esperavam que Jesus exortasse da mesma forma aqueles meninos que supostamente “blasfemavam”. O problema em questão é que de fato, Jesus não só merecia, como deveria receber o louvor! Ele era Filho do Deus vivo, o Verbo encarnado, mas os sacerdotes e escribas, cegos para as verdades espirituais não viam isso. Jesus, porém, os responde, dizendo que até da boca de pequeninos Deus tira o perfeito louvor, indicando àqueles homens que Ele era o Senhor do templo e era merecedor de todo louvor e adoração.

       No dia seguinte, Jesus sentiu fome, viu uma figueira e foi até ela para colher dela frutos, para saciar sua necessidade física. Mateus nos conta, porém, que aquela árvore vistosa não possui frutos. Como os sacerdotes e escribas que o questionaram a respeito da adoração que Ele recebera, aquela árvore era capaz de enganar qualquer um que a visse de longe. Porém um olhar mais cuidadoso, poderia revelar uma verdade decepcionante a respeito dela: a falta de frutos! Assim como aqueles homens, que aparentavam santidade e zelo por Deus, aquela árvore apresentava apenas indicativos de que havia frutos.  Como William Hendriksen comenta: “Rica de folhas, porém carente de frutos. Febril de atividade religiosa, porém insincera e destituída de verdade. Ao amaldiçoar a figueira e ao purificar o templo, Jesus realizou dois atos simbólicos e proféticos, com um único significado. Estava predizendo a queda do Israel estéril. Não que tivesse ‘acabado com os judeus’, senão que no lugar de Israel iria estabelecer-se um reino internacional e terno, uma nação que não só produzisse folhas, mas também frutos, e que fosse formada tanto de judeus quanto de gentios”.

       Que Deus nos abençoe e nos permita ser firmes quanto à reverência a Casa de Deus e nos ajude não produzir apenas folhas, mas também frutos, e assim, glorifiquemos a nosso Pai celeste.

                                   Lucas Quaresma

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Mateus 21.1-11

       Neste trecho vemos o relato de Cristo indo para Jerusalém. Antes de falar do texto como um todo, algo que chamou atenção Cristo ter se importado em deixar claro aos donos dos jumentos, caso eles aparecessem, o que estava acontecendo. Aqueles animais pertenciam a Ele por ser o próprio Criador, mas Ele se preocupava também com sua humanidade. Ser diferente de Adão em todos os sentidos. Não bastava ele ter se humilhado como homem, ele agia naturalmente como um. Foi um simples ato, mas que revela, por detrás, um caráter perfeito, como já tenho destacado nos últimos textos.

       Esta vinda de Cristo foi descrita pelo profeta Zacarias (9.9). Com pobreza externa e aparência 100% humana. Estas e muitas outras características que fizeram muitos (e “fazem” até hoje) Com que muitos não cressem que Jesus era o prometido de Deus. Enganava-se quem achava que o Reinado de Cristo era físico e acompanhado de riqueza e ostentação. Para que? Seu poder, soberania, onipotência, onisciência e onipresença a Ele peculiar, lhes era suficiente. Sabemos que na verdade estas pessoas não creram pois não a ação do Espirito Santo não havia acontecido, pois não foram predestinados para tal salvação. Salvação, esta, a qual muitos dos que ali estavam, ansiavam. “Clamavam: Hosana ao filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!”. Belíssima profissão de fé. Os perdidos homens buscavam a salvação em Cristo. Hosana, que significa “Salva agora, te rogamos” é o que realmente clamavam. Gritavam por Cristo, por aquele homem simples, humilde, não possuidor de muitos bens, mas o único digno de ouvir de nossas bocas Hosana ao filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!

                                                               Davi Quaresma