quinta-feira, 22 de maio de 2014

Mateus 9.35-38


       Chegamos agora ao final do capítulo 9 de Mateus, o qual nos concedeu lições preciosíssimas até aqui. Dos versos 35 a 38, vemos uma declaração resumida das atividades de Jesus descritas desde o capítulo 5. Nosso Senhor prosseguia ensinando, pregando e curando. Temos então agora uma pequena introdução ao sermão a respeito da missão no capítulo 10. Em Ezequiel 34 encontramos esse cenário:

       “Assim, se espalharam, por não haver pastor, e se tornaram pasto para todas as feras do campo. As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque.” Ez 34.5,6 (Leia todo o capítulo.)

       Jesus tinha uma grande experiência em enfermidades e doenças, Ele foi testemunha ocular de todos os males herdados pela carne e viu doenças de todo o tipo, variedade e descrição. Entrou em contato com todo o tipo de doença e sofrimentos físicos e, por mais repugnantes que fossem, nenhuma doença era repugnante demais para Ele a curar: Ele curava “toda sorte de doenças e enfermidades”.

       Podemos obter grande consolo desse fato. Nós habitamos um corpo débil e frágil, nunca sabemos quanto sofrimento ainda precisaremos contemplar e até mesmo passar, antes de morrermos. Entretanto, devemos nos armar a todo instante com o pensamento de que Ele é especialmente apto para remover toda a enfermidade. Este mundo pouco ou nada se importa com os doentes e, geralmente, procura manter-se afastado desses. Cristo é o primeiro a visitá-los e dizer-lhes: “Eis que estou à porta e bato”. Felizes são aqueles que ouvem a Sua voz!

       Podemos ver nesse trecho a preocupação de nosso Senhor pelas almas negligenciadas. Jesus, enquanto nesse mundo, viu multidões que vagavam, como ovelhas que não tem pastor. Ele as via negligenciadas por aqueles que deveriam ter sido seus mestres e se compadecia delas, em amor. Qual é o nosso sentimento quando vemos pessoas nessa mesma condição? Sabemos que existe um grande número de pessoas nessas condições, por toda a parte. Há milhões de idólatras e pagãos na terra, milhões de católicos supersticiosos, milhões de ateus. Há também milhares de protestantes ignorantes, vivendo bem junto de nós! Será que nos preocupamos com suas almas? Será que ansiamos por vê-las aliviadas dessa carência? Aquele que não sente profundamente pela alma dos não convertidos, certamente não pode ter a mente de Cristo.

       Em último lugar, vemos aqui que há um dever para todos os crentes, para todos aqueles que desejam fazer o bem aos que ainda não conhecem o único e verdadeiro Deus. Devemos sempre orar para que o Senhor levante mais homens para o trabalho da conversão de almas. Precisamos rogar ao Senhor por nossos pastores e líderes, para que os mesmos se mantenham fiéis. Que possamos manter uma vida de oração, lembrando-nos sempre de nossos irmãos que não tem acesso ao evangelho, que não tem acesso à fiel pregação da Palavra de Deus. Somente Cristo pode convencer o homem do pecado, do juízo e da justiça! Que muitos sejam levantados e enviados a trabalhar para levar almas a Ele.
      
      
                                                      Ana Talitha Rosa

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