Chegamos agora ao final do décimo capítulo do livro de Mateus. Nesse pequeno trecho podemos receber mais uma excelente lição. Aqui aprendemos que mesmo o menor serviço prestado àqueles que trabalham na obra de Cristo será observado e recompensado por Deus. Há algo maravilhoso nessa promessa. Ele nos ensina que os olhos de nosso Mestre estão fixos sobre aqueles que trabalham para Ele e procuram fazer o bem aos seus, cooperando juntamente com eles para a propagação do verdadeiro evangelho.
Muitas vezes o trabalho daqueles que se empenham no ministério e em pregar o evangelho não é muito notado e considerado, e até mesmo menosprezado por muitos. O trabalho de pregadores e missionários pode parecer de pouco valor ou insignificante aos olhos do mundo, mas é significante aos olhos de Deus. Ele observa aqueles que são dóceis para com os Seus ministros e que ajudam os Seus servos. O Senhor Jesus jamais se esquece de qualquer do seu povo. Será que, quando nosso Senhor voltar, Ele olhará para nós e nos dirá: “Tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste de beber”? (Mt25.35)
Terminando o estudo desse capítulo, poderiamos perguntar a nós mesmos como consideramos a obra de Cristo nesse mundo. Estamos ajudando ou dificultando essa obra? Estamos de alguma forma auxiliando os ministros do Senhor e até mesmo pregando o evangelho? Estamos ajundando esses pequeninos, encorajando-os?
Que nós possamos nos esforçar por ter a mente de Cristo, tornando a Sua palavra conhecida nesse mundo, facilitando a expansão do evangelho!
Ana Talitha Rosa
quinta-feira, 29 de maio de 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Mateus 10.34-39
Após admoestar duramente seus recém-escolhidos discípulos sobre o temor a homens e a necessidade que eles tinham de confessar a Cristo, como vimos no texto anterior, Jesus passa agora a uma advertência ainda mais severa: as divisões que o Evangelho traria para aqueles que vivessem por meio dele!
Jesus, dentre muitos nomes, era conhecido como o "Príncipe da Paz"(Isaías 9.6), aquele que traria "paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino"(verso 7), mas ele fez questão de deixar claro que o Príncipe da Paz traria também a espada! como William Hendriksen comenta:"Essa palavra (espada) é aqui usada para simbolizar o próprio oposto de paz; daí, 'divisão' ". Divisão não apenas entre um crente e seus conhecidos distantes, porém uma divisão tão profunda que afetaria os laços de sangue de um convertido.
Quando o Espírito Santo nos converte, somos paulatinamente transformados e moldados à imagem de nosso Criador, àquele a quem queremos agradar e glorificar, passamos a querer ser santos como Ele é (Levíticos 11.45), e começamos nos despojar do velho homem tornando-nos cada vez mais justos e retos (Efésios 4.22-24). O evangelho nos muda por completo! Nossas atitudes, nossas palavras, nossos pensamentos e até nossa cosmovisão são totalmente transformados. Mas não se enganem: à medida em que somos transformados à imagem de Deus, nossa vida passa a denunciar e acusar a consciência dos ímpios a nossa volta! Quanto mais santos nos tornarmos, mais o mundo nos odiará, pois nossa luz resplandecerá sobre o mundo e suas consciências serão atacadas constantemente por nossas atitudes, palavras e pensamentos. Aquele que ama a Deus odeia o mundo e suas práticas, porque o mundo jaz no maligno, e "assim, os inimigos do homem serão os de sua própria casa".
Nossos familiares descrentes não hesitarão em nos perseguir por causa do evangelho, e é por isso que Jesus prepara seus discípulos para serem separados de seus entes queridos! Muitas vezes seremos afrontados e humilhados até mesmo pelos de nossa casa, mas nós não devemos nos envergonhar do evangelho, pois ele é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1.16), e é como um tesouro escondido, pelo qual um homem achando-o o esconde, vende tudo o que tem, e transbordante de alegria, vende todas as suas posses para comprar o campo em que o tesouro foi escondido (Mateus 13.44). O evangelho deve ser a nossa maior alegria e devemos amar ao Deus desse evangelho acima de todas as coisas!
Os versos 37 e 38 nos mostram bem isso: "quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim". Ninguém deve ser mais importante para nós do que o nosso Salvador, e o final do verso 38 é ainda mais duro: "e quem não carrega a sua cruz e vem após mim não é digno de mim", ou seja, se você ama a Deus mais do que a qualquer outra pessoa, porém ama mais a si mesmo do que a Deus, certamente você não é digno dEle! Carregar nossa cruz significa negar a nós mesmos, negar nossas vontades e desejos pecaminosos e fazer a vontade de nosso Pai. Se não estamos dispostos a nos desfazer de nossa vontade e fazermos apenas aquilo que Deus requer de nós, não somos dignos de seu amor!
Nada nesse mundo deve nos prender aqui, e o próprio Cristo mostrou esse desprendimento do mundo e dos de sua casa quando disse que sua mãe e seus irmãos são aqueles que fazem a vontade de nosso Pai celeste (Mateus 12.46-50). Não é à toa que somos irmãos em Cristo! Nossa família já não é mais aquela na qual nós nascemos e da qual carregamos o sobrenome, mas aquela que Cristo resgatou.
Esse trecho termina com outra advertência importante: os que prezam por suas vidas mais do que por Cristo, perdê-la-ão! É disso que se trata nossa vida a partir do momento em que somos transformados pelo sangue de Cristo: negar a nós mesmos, e confessar a Deus, se preciso sacrificando nossos laços familiares, nossos bens e até mesmo nossa vida! Tudo isso por um Deus que nos amou antes da fundação do mundo e nos escolheu para sermos seus servos e habitarmos com Ele por toda a eternidade. O preço a se pagar nesse mundo pode parecer alto, mas nunca será desanimador para aqueles que verdadeiramente amam o Deus vivo!
Lucas Quaresma
Jesus, dentre muitos nomes, era conhecido como o "Príncipe da Paz"(Isaías 9.6), aquele que traria "paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino"(verso 7), mas ele fez questão de deixar claro que o Príncipe da Paz traria também a espada! como William Hendriksen comenta:"Essa palavra (espada) é aqui usada para simbolizar o próprio oposto de paz; daí, 'divisão' ". Divisão não apenas entre um crente e seus conhecidos distantes, porém uma divisão tão profunda que afetaria os laços de sangue de um convertido.
Quando o Espírito Santo nos converte, somos paulatinamente transformados e moldados à imagem de nosso Criador, àquele a quem queremos agradar e glorificar, passamos a querer ser santos como Ele é (Levíticos 11.45), e começamos nos despojar do velho homem tornando-nos cada vez mais justos e retos (Efésios 4.22-24). O evangelho nos muda por completo! Nossas atitudes, nossas palavras, nossos pensamentos e até nossa cosmovisão são totalmente transformados. Mas não se enganem: à medida em que somos transformados à imagem de Deus, nossa vida passa a denunciar e acusar a consciência dos ímpios a nossa volta! Quanto mais santos nos tornarmos, mais o mundo nos odiará, pois nossa luz resplandecerá sobre o mundo e suas consciências serão atacadas constantemente por nossas atitudes, palavras e pensamentos. Aquele que ama a Deus odeia o mundo e suas práticas, porque o mundo jaz no maligno, e "assim, os inimigos do homem serão os de sua própria casa".
Nossos familiares descrentes não hesitarão em nos perseguir por causa do evangelho, e é por isso que Jesus prepara seus discípulos para serem separados de seus entes queridos! Muitas vezes seremos afrontados e humilhados até mesmo pelos de nossa casa, mas nós não devemos nos envergonhar do evangelho, pois ele é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1.16), e é como um tesouro escondido, pelo qual um homem achando-o o esconde, vende tudo o que tem, e transbordante de alegria, vende todas as suas posses para comprar o campo em que o tesouro foi escondido (Mateus 13.44). O evangelho deve ser a nossa maior alegria e devemos amar ao Deus desse evangelho acima de todas as coisas!
Os versos 37 e 38 nos mostram bem isso: "quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim". Ninguém deve ser mais importante para nós do que o nosso Salvador, e o final do verso 38 é ainda mais duro: "e quem não carrega a sua cruz e vem após mim não é digno de mim", ou seja, se você ama a Deus mais do que a qualquer outra pessoa, porém ama mais a si mesmo do que a Deus, certamente você não é digno dEle! Carregar nossa cruz significa negar a nós mesmos, negar nossas vontades e desejos pecaminosos e fazer a vontade de nosso Pai. Se não estamos dispostos a nos desfazer de nossa vontade e fazermos apenas aquilo que Deus requer de nós, não somos dignos de seu amor!
Nada nesse mundo deve nos prender aqui, e o próprio Cristo mostrou esse desprendimento do mundo e dos de sua casa quando disse que sua mãe e seus irmãos são aqueles que fazem a vontade de nosso Pai celeste (Mateus 12.46-50). Não é à toa que somos irmãos em Cristo! Nossa família já não é mais aquela na qual nós nascemos e da qual carregamos o sobrenome, mas aquela que Cristo resgatou.
Esse trecho termina com outra advertência importante: os que prezam por suas vidas mais do que por Cristo, perdê-la-ão! É disso que se trata nossa vida a partir do momento em que somos transformados pelo sangue de Cristo: negar a nós mesmos, e confessar a Deus, se preciso sacrificando nossos laços familiares, nossos bens e até mesmo nossa vida! Tudo isso por um Deus que nos amou antes da fundação do mundo e nos escolheu para sermos seus servos e habitarmos com Ele por toda a eternidade. O preço a se pagar nesse mundo pode parecer alto, mas nunca será desanimador para aqueles que verdadeiramente amam o Deus vivo!
Lucas Quaresma
terça-feira, 27 de maio de 2014
Mateus 10.24-33
Logo no início, nos versos 26 e 27 Jesus deixa bem claro que tudo o que nos é oculto, um dia será revelado: quem são nossos inimigos, o que fizeram, a quem perseguiram, como serão castigados, etc. Um consolo para nós crentes e motivo de temor àqueles que não amam a Deus, Cristo continua a instruir aos doze e encoraja-os a não temer o inimigo ou as incertezas da escuridão mundana. A única coisa que o ser humano deve temer é a ira de Deus sobre nós ("Horrível coisa é cair na mão do Deus vivo" Hb 10:31), mas graciosamente, não por nós, mas por sua infinita bondade Ele nos escolheu para sermos Seus filhos, por isso não há nada que possamos temer e é isso que Cristo mostra aos discípulos.
Não há estímulo maior do que o temor a Deus, como vemos no verso 28: por que temer a alguém que é capaz apenas de nos tirar a vida, se esta pessoa não tem interferência alguma no destino eterno de nossa alma? E como vemos no verso 29, nossa segurança deve estar no Pai, pois os homens não podem desfazer nem a Sua vontade nem seu amoroso cuidado para conosco. No 32 diz que todo aquele que confessar aos homens o Pai, o Cristo confessará diante de Deus.O nosso prazer deve estar realmente naquele que nos amou antes da fundação do mundo confessando este amor aos homens, sem temor deles, e sim temendo a Deus, e a Ele somente.
E este trecho termina com uma promessa amedrontadora: "aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai, que está nos céus". Que nos esforcemos para com o nosso viver pregarmos o evangelho mostrando à perdidas criaturas que há um Criador, que vivamos neste mundo sem temor algum mas sempre temendo a alguém: ao Deus vivo e verdadeiro.
Davi Quaresma
Não há estímulo maior do que o temor a Deus, como vemos no verso 28: por que temer a alguém que é capaz apenas de nos tirar a vida, se esta pessoa não tem interferência alguma no destino eterno de nossa alma? E como vemos no verso 29, nossa segurança deve estar no Pai, pois os homens não podem desfazer nem a Sua vontade nem seu amoroso cuidado para conosco. No 32 diz que todo aquele que confessar aos homens o Pai, o Cristo confessará diante de Deus.O nosso prazer deve estar realmente naquele que nos amou antes da fundação do mundo confessando este amor aos homens, sem temor deles, e sim temendo a Deus, e a Ele somente.
E este trecho termina com uma promessa amedrontadora: "aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai, que está nos céus". Que nos esforcemos para com o nosso viver pregarmos o evangelho mostrando à perdidas criaturas que há um Criador, que vivamos neste mundo sem temor algum mas sempre temendo a alguém: ao Deus vivo e verdadeiro.
Davi Quaresma
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Mateus 10.16-23
Ainda se dirigindo aos seus discípulos e comissionado-os, Jesus fala verdades amedrontadoras e que não são para qualquer um. Se esses homens achavam que abrir mão de suas profissões e vida para seguir a Cristo já era algo difícil, é porque não sabiam o que viria depois. Nosso Senhor estava dizendo que essa escolha não traria nenhum benefício neste mundo. Muito pelo contrário.
Na verdade, alguns dos 12 já haviam escutado parte deste duro discurso no famoso Sermão do Monte, onde Jesus ensinou sobre a porta estreita (7.14-15) mostrando que o caminho para a salvação é apertado e são poucos os que acertam com ela. Entretanto aqui no capítulo 10, o nosso Senhor é mais específico e mostra qual a recompensa que os seus seguidores terãoaqui na terra.
Lemos que aqueles que são de Cristo sofrerão perseguições e serão odiados pelo mundo! A santidade de Jesus em nós trará luz aos pecados dos homens que serão confrontados com seu estilo de vida totalmente reprovável! Dessa forma, os que não se arrependerem de suas más obras atacarão os servos de Cristo. Pela graça de Deus, no nosso país, não sofremos perseguições físicas e ameaças de morte por sermos cristãos, mas será que a sua fé tem sido vivida de tal forma que incomoda àqueles que te cercam? Se somos crentes, perseguições serão inevitáveis. Muitas vezes serem alvos de piadinhas por parte dos ímpios e devemos nos regozijar, pois se isso acontecer, provavelmente é porque estamos sendo luz na vida dessas pessoas.
Para terminar gostaria de dar atenção especial para o versículo 18: “por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios”. Ultimamente, as verdades bíblicas tem sido atacadas de forma mais séria. O governo tem aprovado leis que vão de encontro com Palavra revelada de Deus! Temos como exemplo a lei da palmada que impede que qualquer cidadão discipline fisicamente seus filhos. E como crentes que temem a Deus e não aos homens, faremos o que a Bíblia manda! Fico me perguntando... Quanto tempo durará até que o primeiro crente seja preso aqui no Brasil por desacatar as autoridades, sendo fiel às Escrituras?
Devemos orar por nossas vidas porque, ao que parece, dentro em breve passaremos por dias como esses! E como disse o nosso Senhor Jesus Cristo, seremos levados ao tribunal por conta de nossas posições. E quando isso acontecer nós serviremos como TESTEMUNHAS DO EVANGELHO tanto para os poderosos deste mundo quanto para o resto do povo. Não é de hoje que isso acontece. Desde sempre a igreja de Deus é perseguida e odiada por este mundo. Vemos ao longo dos séculos que não foram poucos aqueles que foram devorados por leões, enforcados em praças públicas e queimados vivos por causa da cruz de Cristo.
Se você, querido irmão, não está disposto a sofrer todos esses sofrimentos pelo nome do Senhor, por favor, não continue dizendo que é crente e que ama a Deus, pois você está envergonhando o Evangelho! Que o Senhor tenha misericórdia de nossas almas e que dia a dia oremos por nossa nação e também para que Ele fortaleça nossa fé para dias piores. Amém
Israel Quaresma
Na verdade, alguns dos 12 já haviam escutado parte deste duro discurso no famoso Sermão do Monte, onde Jesus ensinou sobre a porta estreita (7.14-15) mostrando que o caminho para a salvação é apertado e são poucos os que acertam com ela. Entretanto aqui no capítulo 10, o nosso Senhor é mais específico e mostra qual a recompensa que os seus seguidores terãoaqui na terra.
Lemos que aqueles que são de Cristo sofrerão perseguições e serão odiados pelo mundo! A santidade de Jesus em nós trará luz aos pecados dos homens que serão confrontados com seu estilo de vida totalmente reprovável! Dessa forma, os que não se arrependerem de suas más obras atacarão os servos de Cristo. Pela graça de Deus, no nosso país, não sofremos perseguições físicas e ameaças de morte por sermos cristãos, mas será que a sua fé tem sido vivida de tal forma que incomoda àqueles que te cercam? Se somos crentes, perseguições serão inevitáveis. Muitas vezes serem alvos de piadinhas por parte dos ímpios e devemos nos regozijar, pois se isso acontecer, provavelmente é porque estamos sendo luz na vida dessas pessoas.
Para terminar gostaria de dar atenção especial para o versículo 18: “por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios”. Ultimamente, as verdades bíblicas tem sido atacadas de forma mais séria. O governo tem aprovado leis que vão de encontro com Palavra revelada de Deus! Temos como exemplo a lei da palmada que impede que qualquer cidadão discipline fisicamente seus filhos. E como crentes que temem a Deus e não aos homens, faremos o que a Bíblia manda! Fico me perguntando... Quanto tempo durará até que o primeiro crente seja preso aqui no Brasil por desacatar as autoridades, sendo fiel às Escrituras?
Devemos orar por nossas vidas porque, ao que parece, dentro em breve passaremos por dias como esses! E como disse o nosso Senhor Jesus Cristo, seremos levados ao tribunal por conta de nossas posições. E quando isso acontecer nós serviremos como TESTEMUNHAS DO EVANGELHO tanto para os poderosos deste mundo quanto para o resto do povo. Não é de hoje que isso acontece. Desde sempre a igreja de Deus é perseguida e odiada por este mundo. Vemos ao longo dos séculos que não foram poucos aqueles que foram devorados por leões, enforcados em praças públicas e queimados vivos por causa da cruz de Cristo.
Se você, querido irmão, não está disposto a sofrer todos esses sofrimentos pelo nome do Senhor, por favor, não continue dizendo que é crente e que ama a Deus, pois você está envergonhando o Evangelho! Que o Senhor tenha misericórdia de nossas almas e que dia a dia oremos por nossa nação e também para que Ele fortaleça nossa fé para dias piores. Amém
Israel Quaresma
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Mateus 10.1-15
Começamos o capítulo 10 de Mateus com uma parte muito solene. Estamos diante da primeira ordenação na igreja de Cristo, os seus doze apóstolos são escolhidos. Temos a primeira incumbência conferida a ministros cristãos, o Senhor mesmo foi quem os ordenou.
É importante percebermos que Jesus escolhe um traidor para ser um de seus doze. Poderia Ele não saber que Judas não era um cristão? Obviamente sabia e tudo isso fazia parte dos planos de Deus. Devemos estar cientes de que nem todos os ministros do evangelho são, necessariamente, homens bons. A ordenação não confere a graça salvadora de Espírito Santo. Também vemos que o ministro é enviado para proclamar boas novas, para resgatar as ovelhas perdidas. A vida de um pastor deve ser caracterizada pelo dar e não pelo receber. Ele deve se dispor a gastar tempo e energia na tarefa a que foi chamado. Os grandes problemas de nossas igrejas hoje são a falta de um pastor e de pregação fiéis.
Por ultimo, o texto nos ensina que não devemos negligenciar o evangelho apresentado a nós. Menor rigor haverá para Sodoma e Gomorra do que para aqueles que ouviram a pregação e deram as costas para Cristo. O que mais vemos hoje são pessoas que vão à igreja, escutam a palavra e podem até parecer crentes, mas aquela palavra não penetra seus corações. Elas ouvem, mas não creem, escutam e não se arrependem. É triste percebermos a realidade que na verdade está muito clara nas Escrituras. O fato de termos vivido toda nossa vida ouvindo a pregação fiel, em contato com a luz do evangelho, semana e semana, não nos livrará da condenação. Muito pelo contrário, isso só vai aumentar nossa responsabilidade, nos tornar mais culpados e nos afundar no inferno profundo.
Que possamos mudar nossas vidas diárias e íntimas com Deus, antes que nossos corações fiquem totalmente endurecidos para a palavra de Deus.
Gabriel Benjamin Rosa
É importante percebermos que Jesus escolhe um traidor para ser um de seus doze. Poderia Ele não saber que Judas não era um cristão? Obviamente sabia e tudo isso fazia parte dos planos de Deus. Devemos estar cientes de que nem todos os ministros do evangelho são, necessariamente, homens bons. A ordenação não confere a graça salvadora de Espírito Santo. Também vemos que o ministro é enviado para proclamar boas novas, para resgatar as ovelhas perdidas. A vida de um pastor deve ser caracterizada pelo dar e não pelo receber. Ele deve se dispor a gastar tempo e energia na tarefa a que foi chamado. Os grandes problemas de nossas igrejas hoje são a falta de um pastor e de pregação fiéis.
Por ultimo, o texto nos ensina que não devemos negligenciar o evangelho apresentado a nós. Menor rigor haverá para Sodoma e Gomorra do que para aqueles que ouviram a pregação e deram as costas para Cristo. O que mais vemos hoje são pessoas que vão à igreja, escutam a palavra e podem até parecer crentes, mas aquela palavra não penetra seus corações. Elas ouvem, mas não creem, escutam e não se arrependem. É triste percebermos a realidade que na verdade está muito clara nas Escrituras. O fato de termos vivido toda nossa vida ouvindo a pregação fiel, em contato com a luz do evangelho, semana e semana, não nos livrará da condenação. Muito pelo contrário, isso só vai aumentar nossa responsabilidade, nos tornar mais culpados e nos afundar no inferno profundo.
Que possamos mudar nossas vidas diárias e íntimas com Deus, antes que nossos corações fiquem totalmente endurecidos para a palavra de Deus.
Gabriel Benjamin Rosa
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Mateus 9.35-38
Chegamos agora ao final do capítulo 9 de Mateus, o qual nos concedeu lições preciosíssimas até aqui. Dos versos 35 a 38, vemos uma declaração resumida das atividades de Jesus descritas desde o capítulo 5. Nosso Senhor prosseguia ensinando, pregando e curando. Temos então agora uma pequena introdução ao sermão a respeito da missão no capítulo 10. Em Ezequiel 34 encontramos esse cenário:
“Assim, se espalharam, por não haver pastor, e se tornaram pasto para todas as feras do campo. As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque.” Ez 34.5,6 (Leia todo o capítulo.)
Jesus tinha uma grande experiência em enfermidades e doenças, Ele foi testemunha ocular de todos os males herdados pela carne e viu doenças de todo o tipo, variedade e descrição. Entrou em contato com todo o tipo de doença e sofrimentos físicos e, por mais repugnantes que fossem, nenhuma doença era repugnante demais para Ele a curar: Ele curava “toda sorte de doenças e enfermidades”.
Podemos obter grande consolo desse fato. Nós habitamos um corpo débil e frágil, nunca sabemos quanto sofrimento ainda precisaremos contemplar e até mesmo passar, antes de morrermos. Entretanto, devemos nos armar a todo instante com o pensamento de que Ele é especialmente apto para remover toda a enfermidade. Este mundo pouco ou nada se importa com os doentes e, geralmente, procura manter-se afastado desses. Cristo é o primeiro a visitá-los e dizer-lhes: “Eis que estou à porta e bato”. Felizes são aqueles que ouvem a Sua voz!
Podemos ver nesse trecho a preocupação de nosso Senhor pelas almas negligenciadas. Jesus, enquanto nesse mundo, viu multidões que vagavam, como ovelhas que não tem pastor. Ele as via negligenciadas por aqueles que deveriam ter sido seus mestres e se compadecia delas, em amor. Qual é o nosso sentimento quando vemos pessoas nessa mesma condição? Sabemos que existe um grande número de pessoas nessas condições, por toda a parte. Há milhões de idólatras e pagãos na terra, milhões de católicos supersticiosos, milhões de ateus. Há também milhares de protestantes ignorantes, vivendo bem junto de nós! Será que nos preocupamos com suas almas? Será que ansiamos por vê-las aliviadas dessa carência? Aquele que não sente profundamente pela alma dos não convertidos, certamente não pode ter a mente de Cristo.
Em último lugar, vemos aqui que há um dever para todos os crentes, para todos aqueles que desejam fazer o bem aos que ainda não conhecem o único e verdadeiro Deus. Devemos sempre orar para que o Senhor levante mais homens para o trabalho da conversão de almas. Precisamos rogar ao Senhor por nossos pastores e líderes, para que os mesmos se mantenham fiéis. Que possamos manter uma vida de oração, lembrando-nos sempre de nossos irmãos que não tem acesso ao evangelho, que não tem acesso à fiel pregação da Palavra de Deus. Somente Cristo pode convencer o homem do pecado, do juízo e da justiça! Que muitos sejam levantados e enviados a trabalhar para levar almas a Ele.
Ana Talitha Rosa
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Mateus 9.18-34
As Escrituras são repletas de conhecimento e sabedoria, pois revelam a glória de um Deus tremendo e infinito que jamais será compreensível para pessoas com mentes finitas e limitadas como as nossas.
Nestes versos aprendemos um pouco mais da imensidão do poder de nosso Pai em forma de homem: nosso Senhor e Salvador Cristo Jesus. É impossível, após ler estes versos, não fazer uma analogia com a nossa situação no passado, presente e futuro. É o que vou destacar destes versos hoje.
Cristo veio para salvar o mundo e curar o homem do pecado! A mulher com hemorragia, a filha de Jairo voltando a viver e os cegos de nascença que voltaram a ver seriam sinais do que Ele faria por toda a raça humana. Carregaria os pecados dos homens na cruz para que estes vivessem eternamente. Esse é um dos grandes milagres que Cristo fez: salvar homens por natureza entregues à morte eterna! O único que poderia fazê-lo, o fez por pura misericórdia e amor a homens que odeiam a Soberana e perfeita vontade de Deus.
Assim como os milagres vistos não só em Mateus, não só nos evangelhos, não só nas Escrituras, o milagre da Salvação depende única e exclusivamente da vontade de nosso Pai Celeste (Ef. 2:8). Assim como as curas e os feitos de Cristo corriam "por toda aquela terra" (v. 26), devemos nos apressar e proclamar ao mundo as boas novas, falar aos nossos amigos, vizinhos e familiares do milagre da vida eterna dada por Deus através de Cristo. É nossa obrigação (Mateus 28:19-20).
Jamais se viu tal coisa na história da humanidade! O Deus TODO-PODEROSO, o único vivo e verdadeiro, se fez gente e com o milagre da regeneração - através do Espírito Santo de Deus - graças a Cristo, faz de nós santos e filhos de Deus. Aonde um filho deve morar, se não na mesma casa que seu pai?
Que Cristo venha o quanto antes, para terminar a obra que um dia Ele começou em nós, e para que possamos morar eternamente com nosso Pai Celestial, na nossa morada Celestial. Graças a Deus por Cristo! Graças a Deus por nos escolher e fazer de nós seus filhos agindo milagrosamente em nossas vidas, mudando o curso de nossas almas eternamente. Amém!
Davi Quaresma
Nestes versos aprendemos um pouco mais da imensidão do poder de nosso Pai em forma de homem: nosso Senhor e Salvador Cristo Jesus. É impossível, após ler estes versos, não fazer uma analogia com a nossa situação no passado, presente e futuro. É o que vou destacar destes versos hoje.
Cristo veio para salvar o mundo e curar o homem do pecado! A mulher com hemorragia, a filha de Jairo voltando a viver e os cegos de nascença que voltaram a ver seriam sinais do que Ele faria por toda a raça humana. Carregaria os pecados dos homens na cruz para que estes vivessem eternamente. Esse é um dos grandes milagres que Cristo fez: salvar homens por natureza entregues à morte eterna! O único que poderia fazê-lo, o fez por pura misericórdia e amor a homens que odeiam a Soberana e perfeita vontade de Deus.
Assim como os milagres vistos não só em Mateus, não só nos evangelhos, não só nas Escrituras, o milagre da Salvação depende única e exclusivamente da vontade de nosso Pai Celeste (Ef. 2:8). Assim como as curas e os feitos de Cristo corriam "por toda aquela terra" (v. 26), devemos nos apressar e proclamar ao mundo as boas novas, falar aos nossos amigos, vizinhos e familiares do milagre da vida eterna dada por Deus através de Cristo. É nossa obrigação (Mateus 28:19-20).
Jamais se viu tal coisa na história da humanidade! O Deus TODO-PODEROSO, o único vivo e verdadeiro, se fez gente e com o milagre da regeneração - através do Espírito Santo de Deus - graças a Cristo, faz de nós santos e filhos de Deus. Aonde um filho deve morar, se não na mesma casa que seu pai?
Que Cristo venha o quanto antes, para terminar a obra que um dia Ele começou em nós, e para que possamos morar eternamente com nosso Pai Celestial, na nossa morada Celestial. Graças a Deus por Cristo! Graças a Deus por nos escolher e fazer de nós seus filhos agindo milagrosamente em nossas vidas, mudando o curso de nossas almas eternamente. Amém!
Davi Quaresma
terça-feira, 20 de maio de 2014
Mateus 9.14-17
Após os fariseus questionarem o comportamento de Jesus ao comer à mesa com publicanos e pecadores, os discípulos de João Batista passam a questionar o comportamento dos discípulos de Jesus. Provavelmente, tanto os fariseus quanto os discípulos de João Batista guardavam uma observância farisaica de jejuar constantemente, algo que os discípulos de Jesus não estavam fazendo. A resposta de Jesus àqueles homens é firme: "Podem, acaso, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?". Com sua resposta, Cristo mostra que não havia motivo para que seus discípulos estivessem entristecidos, e que não havia necessidade de jejum naquele momento, pois o noivo, Cristo, estava com eles.
Vemos que Jesus compara seus discípulos aos assistentes do noivo, amigos tão íntimos que haviam sido convidados para as núpcias e estavam encarregados de preparar a grande festa! Não havia espaço para tristeza dos discípulos naquele momento, pois o noivo da Igreja, Cristo, estava na terra praticando misericórdia, anunciando o evangelho e trazendo esperança aos perdidos em seus pecados.
O Senhor, porém, alerta que virão dias em que "lhes será tirado o noivo, e nesses dias hão de jejuar"(v 15). Jesus deixa bem claro que haveria sim um momento de tristeza profunda, onde o jejum seria necessário, e que nesse período, seus discípulos jejuariam. Mas não era esse o momento! Naquela hora eles deveriam se alegrar na companhia de Cristo e não se preocupar com as observâncias legalistas que os fariseus praticavam e impunham ao povo de Israel.
Nos versos 16 e 17, Jesus se utiliza de parábolas para alertar os discípulos de João Batista que estavam questionando os discípulos de Jesus. A primeira, fala a respeito do remendo de pano novo em veste velha. "Se se põe um remendo de lã, não-encolhido, numa roupa que já viu melhores dias, o resultado será que, quando essa peça não-encolhida se molha e encolhe, rasgará as bordas da costura. O remendo que deveria consertar a ruptura original, agora produz uma ruptura ainda maior" (William Hendriksen).
A segunda comparação que Jesus faz se refere ao vinho novo posto em odres velhos. Os odres, a que Cristo se refere, eram vasilhames de pele (geralmente de cabra ou de ovelha). O animal era morto, seus membros e sua cabeça eram arrancados e seus pêlos também. A pele era virada de dentro para fora e cuidadosamente limpada a fim de evitar um sabor indesejável. A pele era toda costurada de forma que apenas um orifício sobrava (geralmente o do pescoço) que servira como gargalo do odre. Com o tempo, a pele endurecia, e se um vinho novo, que ainda estivesse fermentando, fosse posto dentro desse odre velho, o acúmulo de gases fermentando arrebentariam o odre e o vinho escoaria dele. Vinhos novos eram postos apenas em odres novos, ainda flexíveis, que pudessem suportar a fermentação da bebida.
Mas o que Jesus queria dizer com essas imagens utilizadas? Essas comparações mostram que as novas do evangelho trazidas por Cristo, não poderiam ser remendadas ao "velho" judaísmo, à salvação por obras e à lei legalista que os fariseus pregavam. O evangelho que Cristo trazia não poderia ser despejado no odre velho do judaísmo. É fato que Jesus não estava rompendo com os ensinamentos dos patriarcas e dos profetas, mas como foi dito no sermão do monte, Cristo estava trazendo a interpretação correta da Lei e dos profetas! "A novidade que Jesus traz não pode ser reduzida às tradições da piedade judaica nem contida nelas". Os ensinamentos que o nosso Senhor trazia, embora em conformidade com os ensinamentos da Lei e dos profetas, causavam escândalo aos próprios judeus, e anos depois dividiria o povo judeu entre aqueles que receberam o cumprimento das profecias, Jesus, e aqueles que aceitariam os ensinamentos dos fariseus.
Cristo trazia a graça e a benevolência divina, mas muitos judeus preferiram "permanecer debaixo da Lei" a receber o Messias como oferta por seus pecados.
Lucas Quaresma
Vemos que Jesus compara seus discípulos aos assistentes do noivo, amigos tão íntimos que haviam sido convidados para as núpcias e estavam encarregados de preparar a grande festa! Não havia espaço para tristeza dos discípulos naquele momento, pois o noivo da Igreja, Cristo, estava na terra praticando misericórdia, anunciando o evangelho e trazendo esperança aos perdidos em seus pecados.
O Senhor, porém, alerta que virão dias em que "lhes será tirado o noivo, e nesses dias hão de jejuar"(v 15). Jesus deixa bem claro que haveria sim um momento de tristeza profunda, onde o jejum seria necessário, e que nesse período, seus discípulos jejuariam. Mas não era esse o momento! Naquela hora eles deveriam se alegrar na companhia de Cristo e não se preocupar com as observâncias legalistas que os fariseus praticavam e impunham ao povo de Israel.
Nos versos 16 e 17, Jesus se utiliza de parábolas para alertar os discípulos de João Batista que estavam questionando os discípulos de Jesus. A primeira, fala a respeito do remendo de pano novo em veste velha. "Se se põe um remendo de lã, não-encolhido, numa roupa que já viu melhores dias, o resultado será que, quando essa peça não-encolhida se molha e encolhe, rasgará as bordas da costura. O remendo que deveria consertar a ruptura original, agora produz uma ruptura ainda maior" (William Hendriksen).
A segunda comparação que Jesus faz se refere ao vinho novo posto em odres velhos. Os odres, a que Cristo se refere, eram vasilhames de pele (geralmente de cabra ou de ovelha). O animal era morto, seus membros e sua cabeça eram arrancados e seus pêlos também. A pele era virada de dentro para fora e cuidadosamente limpada a fim de evitar um sabor indesejável. A pele era toda costurada de forma que apenas um orifício sobrava (geralmente o do pescoço) que servira como gargalo do odre. Com o tempo, a pele endurecia, e se um vinho novo, que ainda estivesse fermentando, fosse posto dentro desse odre velho, o acúmulo de gases fermentando arrebentariam o odre e o vinho escoaria dele. Vinhos novos eram postos apenas em odres novos, ainda flexíveis, que pudessem suportar a fermentação da bebida.
Mas o que Jesus queria dizer com essas imagens utilizadas? Essas comparações mostram que as novas do evangelho trazidas por Cristo, não poderiam ser remendadas ao "velho" judaísmo, à salvação por obras e à lei legalista que os fariseus pregavam. O evangelho que Cristo trazia não poderia ser despejado no odre velho do judaísmo. É fato que Jesus não estava rompendo com os ensinamentos dos patriarcas e dos profetas, mas como foi dito no sermão do monte, Cristo estava trazendo a interpretação correta da Lei e dos profetas! "A novidade que Jesus traz não pode ser reduzida às tradições da piedade judaica nem contida nelas". Os ensinamentos que o nosso Senhor trazia, embora em conformidade com os ensinamentos da Lei e dos profetas, causavam escândalo aos próprios judeus, e anos depois dividiria o povo judeu entre aqueles que receberam o cumprimento das profecias, Jesus, e aqueles que aceitariam os ensinamentos dos fariseus.
Cristo trazia a graça e a benevolência divina, mas muitos judeus preferiram "permanecer debaixo da Lei" a receber o Messias como oferta por seus pecados.
Lucas Quaresma
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Mateus 9.9-13
Depois de Jesus ter curado um coxo e perdoado os seus pecados, ele encontra um homem chamado Mateus sentado na coletoria de impostos. Isso mesmo: O escritor deste evangelho que estamos lendo, foi o homem que Jesus chamou. Ele, como já vimos, era um publicano, coletor de impostos! E naquele tempo os homens que trabalhavam com isso geralmente eram desonestos, avarentos e roubadores. E quando não eram, levavam esta fama!
Nosso Senhor apenas disse: “Segue-me” e ele se levantou e o seguiu! Este mesmo texto em Lucas 5.28 nos diz que Mateus, “DEIXANDO TUDO, o seguiu”! Temos grandes lições neste pequeno versículo. Primeiramente a disposição deste homem em abrir mão de tudo e seguir ao nosso Senhor sem nem discutir ou fazer um “último pedido”. Na semana passada, vimos no capítulo 8 v21 que um dos seguidores pediu para que o Senhor o deixasse, antes de mais nada, sepultar seu próprio pai e acaba levando uma resposta muito dura, porém verdadeira do Messias: “Segue-me, e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos”. Podemos, claramente, ver onde estava o coração de cada um deles nestes dois registros: Um, seguiu a Jesus sem discussão. O outro ainda tinha algo à fazer antes de seguir a Cristo e tomar sua própria cruz!
Que diferença entre ambos! E Você? Tem negado a si mesmo diariamente? Tem deixado de fazer suas próprias vontades e se submetido às ordens do Deus vivo? Vimos no culto de ontem que “As minhas ovelhas [de Cristo] ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem” (João 10.27). Seguir a voz de Cristo é viver de acordo com seus mandamentos, amando a Deus acima de qualquer coisa e ao nosso próximo como a nós mesmos! (Mc 12.28-24)
Logo depois disto, Mateus vai para sua casa e dá um banquete no qual Jesus e seus discípulos foram convidados juntamente com outros muitos publicanos e pecadores que acompanhavam a Senhor(Mc 2.15; Lc 9.29). E isso foi um ‘prato cheio’ para os fariseus que indagaram aos discípulos de Jesus porque o Mestre deles estava comendo com homens que não eram santos, mas pecadores. E, Jesus, ouvindo e tomando a frente de seus discípulos, ELE MESMO responde aos fariseus: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes”.
Os fariseus queriam culpar a Cristo de qualquer forma e condená-lo em alguma falta. ‘Como um homem que se diz filho de Deus pode estar na mesma mesa de pecadores e publicanos?’ Jesus responde de forma categórica e maravilhosa. Ele mostra que não estava naquela mesa para socializar com o pecado daquelas pessoas, mas que estava lá para chamar pecadores ao arrependimento! Pois aqueles que são perfeitos e justos por si mesmos não precisam de nenhum Salvador. Entretanto aqueles que nasceram em iniquidade, esses sim, precisam de um médico para curar as suas almas da perdição eterna.
E para terminar sua resposta, o Senhor instiga mais ainda o ego daqueles fariseus orgulhosos e auto-suficientes! Eles, que muito conheciam as Escrituras, são colocados na parede pelas palavras de Jesus que cita um texto do antigo testamento como quem diz: “Vocês são mestres e doutores na Lei, mas ainda não entenderam NADA do que a Bíblia fala?!” E então cita o texto que se encontra em Oséias 6.6 “Misericórdia quero e não holocaustos” enfatizado que o mero praticar obras externas de religiosidade não era o que agradava a Deus. Mas sim um coração contrito e abatido.
Que possamos aprender a, primeiro, deixar tudo por causa do evangelho de Cristo e, depois, entenderemos que todos nós somos pecadores e igualmente carecemos da glória de Deus (Rm 3.23). Amém
Israel Quaresma
Nosso Senhor apenas disse: “Segue-me” e ele se levantou e o seguiu! Este mesmo texto em Lucas 5.28 nos diz que Mateus, “DEIXANDO TUDO, o seguiu”! Temos grandes lições neste pequeno versículo. Primeiramente a disposição deste homem em abrir mão de tudo e seguir ao nosso Senhor sem nem discutir ou fazer um “último pedido”. Na semana passada, vimos no capítulo 8 v21 que um dos seguidores pediu para que o Senhor o deixasse, antes de mais nada, sepultar seu próprio pai e acaba levando uma resposta muito dura, porém verdadeira do Messias: “Segue-me, e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos”. Podemos, claramente, ver onde estava o coração de cada um deles nestes dois registros: Um, seguiu a Jesus sem discussão. O outro ainda tinha algo à fazer antes de seguir a Cristo e tomar sua própria cruz!
Que diferença entre ambos! E Você? Tem negado a si mesmo diariamente? Tem deixado de fazer suas próprias vontades e se submetido às ordens do Deus vivo? Vimos no culto de ontem que “As minhas ovelhas [de Cristo] ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem” (João 10.27). Seguir a voz de Cristo é viver de acordo com seus mandamentos, amando a Deus acima de qualquer coisa e ao nosso próximo como a nós mesmos! (Mc 12.28-24)
Logo depois disto, Mateus vai para sua casa e dá um banquete no qual Jesus e seus discípulos foram convidados juntamente com outros muitos publicanos e pecadores que acompanhavam a Senhor(Mc 2.15; Lc 9.29). E isso foi um ‘prato cheio’ para os fariseus que indagaram aos discípulos de Jesus porque o Mestre deles estava comendo com homens que não eram santos, mas pecadores. E, Jesus, ouvindo e tomando a frente de seus discípulos, ELE MESMO responde aos fariseus: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes”.
Os fariseus queriam culpar a Cristo de qualquer forma e condená-lo em alguma falta. ‘Como um homem que se diz filho de Deus pode estar na mesma mesa de pecadores e publicanos?’ Jesus responde de forma categórica e maravilhosa. Ele mostra que não estava naquela mesa para socializar com o pecado daquelas pessoas, mas que estava lá para chamar pecadores ao arrependimento! Pois aqueles que são perfeitos e justos por si mesmos não precisam de nenhum Salvador. Entretanto aqueles que nasceram em iniquidade, esses sim, precisam de um médico para curar as suas almas da perdição eterna.
E para terminar sua resposta, o Senhor instiga mais ainda o ego daqueles fariseus orgulhosos e auto-suficientes! Eles, que muito conheciam as Escrituras, são colocados na parede pelas palavras de Jesus que cita um texto do antigo testamento como quem diz: “Vocês são mestres e doutores na Lei, mas ainda não entenderam NADA do que a Bíblia fala?!” E então cita o texto que se encontra em Oséias 6.6 “Misericórdia quero e não holocaustos” enfatizado que o mero praticar obras externas de religiosidade não era o que agradava a Deus. Mas sim um coração contrito e abatido.
Que possamos aprender a, primeiro, deixar tudo por causa do evangelho de Cristo e, depois, entenderemos que todos nós somos pecadores e igualmente carecemos da glória de Deus (Rm 3.23). Amém
Israel Quaresma
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Mateus 9. 1-8
Começamos o capítulo 9 de Mateus com a cura de um paralítico. Mais um dos diversos milagres que Cristo fez em seu ministério. Porém, esta passagem contém ensinamentos muito importantes para nós.
Ao se deparar com o paralítico, Jesus perdoa seus pecados reivindicando sua autoridade divina de fazê-lo. Mas os escribas o desprezaram em seu pensamento dizendo que Ele blasfemava. É interessante a maneira como Jesus os interroga após sondar seus pensamentos. Porque estes não conseguiam ver o tamanho do significado daquelas palavras de Jesus. Porque certamente é muito mais maravilhoso ser salvo para viver eternamente com Deus que ter sua paralisia curada nesse mundo. Mesmo assim, para confirmar a todos a sua autoridade, Jesus cura aquele paralítico. E mais uma vez vemos as multidões possuídas de temor ao perceberem a autoridade que Lhe foi dada pelo Pai.
Queria compartilhar uma lição muito importante deste trecho: precisamos domar nossos pensamentos! Nada está oculto a Deus. "Todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas" (Hb 4.13). Podemos fingir externamente em nossas ações e palavras, mas Jesus sabe todos os desígnios do nosso coração. Estamos diante de Deus à todo tempo. Ele sabe o que pensamos quando brigamos com nosso próximo; aquilo que passa no nossa mente no momento do culto e até o aquilo você acabou de pensar!
Não se engane como os escribas. Porque certamente Deus julgará tudo que está oculto, todos os segredos dos homens. Que tenhamos consciência de nossos pecados pedindo perdão a Deus e, ao mesmo tempo, agradeçamos ao nosso Senhor pelo perdão concedido na cruz do calvário.
Gabriel Benjamin
Ao se deparar com o paralítico, Jesus perdoa seus pecados reivindicando sua autoridade divina de fazê-lo. Mas os escribas o desprezaram em seu pensamento dizendo que Ele blasfemava. É interessante a maneira como Jesus os interroga após sondar seus pensamentos. Porque estes não conseguiam ver o tamanho do significado daquelas palavras de Jesus. Porque certamente é muito mais maravilhoso ser salvo para viver eternamente com Deus que ter sua paralisia curada nesse mundo. Mesmo assim, para confirmar a todos a sua autoridade, Jesus cura aquele paralítico. E mais uma vez vemos as multidões possuídas de temor ao perceberem a autoridade que Lhe foi dada pelo Pai.
Queria compartilhar uma lição muito importante deste trecho: precisamos domar nossos pensamentos! Nada está oculto a Deus. "Todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas" (Hb 4.13). Podemos fingir externamente em nossas ações e palavras, mas Jesus sabe todos os desígnios do nosso coração. Estamos diante de Deus à todo tempo. Ele sabe o que pensamos quando brigamos com nosso próximo; aquilo que passa no nossa mente no momento do culto e até o aquilo você acabou de pensar!
Não se engane como os escribas. Porque certamente Deus julgará tudo que está oculto, todos os segredos dos homens. Que tenhamos consciência de nossos pecados pedindo perdão a Deus e, ao mesmo tempo, agradeçamos ao nosso Senhor pelo perdão concedido na cruz do calvário.
Gabriel Benjamin
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Mateus 8.28-34
Chegamos agora ao final do oitavo capítulo de Mateus. Antes de iniciarmos os comentários a respeito desse trecho, precisamos ter alguns pontos claros em nossa mente. Apesar do que muitos pensam, o diabo existe e o seu poder é limitado. Embora ele seja muito poderoso, existe Alguém ainda mais poderoso: o Todo poderoso. Ele só pode agir com permissão. Os espíritos malignos só podem ir de um lugar a outro e causar destruição até ao tempo que lhes for permitido pelo Senhor dos Senhores.
O nosso Senhor Jesus Cristo é o grande Libertador do homem do poder do diabo. Ele não somente pode “remir-nos de toda iniquidade”, mas também deste mundo mal. O nosso grande “recurso”, em todos os ataques do diabo e da tentação da carne é clamarmos ao Senhor e buscarmos sua ajuda. Ele pode nos libertar e expulsar qualquer demônio, desejo mal que venha a atormentar o nosso coração. A misericórdia de Deus se prova até mesmo nisso – ao mesmo tempo em que o diabo existe e está sempre perto de nós, sabemos que Cristo pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus.
Vemos também nesse trecho, o triste mundanismo dos gadarenos, entre os quais foi operado o milagre da expulsão dos demônios. Os gadarenos rogaram ao Senhor que se retirasse da terra deles. Eles não se importaram com nada além da perda dos seus porcos! Para eles, pouco importava que duas pobres criaturas, com duas almas imortais, tivessem sido libertadas da escravidão de Satanás. É triste constatar que, além disso, também não importava a eles que alguém infinitamente superior ao diabo estivesse alí!
Pensemos agora um pouco em nós, em nosso coração. Será que temos agido como os gadarenos? Será que não temos dado importância a Cristo quando nosso lucro está em jogo, quando os nossos prazeres desse mundo são colocados à prova? Que nós possamos estar em constante comunhão com o nosso Deus, para que Ele, e APENAS Ele seja o árbitro em nosso coração. Que não façamos nada que coloque o foco de nossas vidas e nossa alegria em outra coisa que não a obediência ao nosso Pai.
Precisamos relembrar diariamente que nossa alma é eterna, que morreremos e enfrentaremos o julgamento divino! Estejamos atentos em não amar o mundo mais do que a Cristo!
Ana Talitha Rosa
O nosso Senhor Jesus Cristo é o grande Libertador do homem do poder do diabo. Ele não somente pode “remir-nos de toda iniquidade”, mas também deste mundo mal. O nosso grande “recurso”, em todos os ataques do diabo e da tentação da carne é clamarmos ao Senhor e buscarmos sua ajuda. Ele pode nos libertar e expulsar qualquer demônio, desejo mal que venha a atormentar o nosso coração. A misericórdia de Deus se prova até mesmo nisso – ao mesmo tempo em que o diabo existe e está sempre perto de nós, sabemos que Cristo pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus.
Vemos também nesse trecho, o triste mundanismo dos gadarenos, entre os quais foi operado o milagre da expulsão dos demônios. Os gadarenos rogaram ao Senhor que se retirasse da terra deles. Eles não se importaram com nada além da perda dos seus porcos! Para eles, pouco importava que duas pobres criaturas, com duas almas imortais, tivessem sido libertadas da escravidão de Satanás. É triste constatar que, além disso, também não importava a eles que alguém infinitamente superior ao diabo estivesse alí!
Pensemos agora um pouco em nós, em nosso coração. Será que temos agido como os gadarenos? Será que não temos dado importância a Cristo quando nosso lucro está em jogo, quando os nossos prazeres desse mundo são colocados à prova? Que nós possamos estar em constante comunhão com o nosso Deus, para que Ele, e APENAS Ele seja o árbitro em nosso coração. Que não façamos nada que coloque o foco de nossas vidas e nossa alegria em outra coisa que não a obediência ao nosso Pai.
Precisamos relembrar diariamente que nossa alma é eterna, que morreremos e enfrentaremos o julgamento divino! Estejamos atentos em não amar o mundo mais do que a Cristo!
Ana Talitha Rosa
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Mateus 8.23-27
O primeiro versículo deste trecho traz algo bastante interessante: após Jesus repreender o escriba dando a ele ciência das dificuldades que não só Cristo, mas que consequentemente seus seguidores também enfrentariam (v. 20), entrando ele no barco, os discípulos o seguiram. Muito provavelmente cada um deles analisou em seus corações o quanto valia ser discípulo de Cristo, e viram que realmente valeria a pena não ter onde reclinar a cabeça por causa do Filho de Deus.
Neste mundo, certamente enfrentaremos dificuldades e seremos afligidos por causa da Palavra de Deus. Além disso, se até mesmo Jesus, que jamais foi achado em falta (porque nunca cometeu alguma), foi perseguido e morto como um criminoso, o que não farão com seus discípulos? “Porque, se em lenho verde fazem isto, que será no lenho seco?” (Lucas 23.31). Que Deus nos conceda a bênção de diariamente avaliarmos o quanto vale seguir a Cristo, e que, como os discípulos, certos de que sofreremos todo tipo de afronta por causa dele, alegremente sigamos o exemplo descrito no verso 23.
A sequência do texto nos mostra que o barco em que Jesus estava foi ”varrido pelas ondas”, graças a uma tempestade que acometeu o mar da Galiléia, e que Jesus, apesar da tormenta que seu barco enfrentava, dormia tranquilamente. Os discípulos, experientes pescadores que provavelmente conheciam aquele mar e já haviam enfrentado outras tempestades (talvez não tão fortes quanto aquela), estavam amedrontados e foram clamar a ajuda de Jesus. Apesar dessa atitude de pedir socorro a Jesus, mesmo após presenciarem muitas curas operadas por Cristo, os discípulos não acreditavam que ele seria capaz de livrá-los daquela situação, como o verso 27 nos mostrará. O aparente desespero na fala dos discípulos dá a entender que não havia mais nada a se fazer para salvar os que estavam no barco. Jesus, porém, repreende os discípulos chamando-os de “homens de pequena fé”. Em seguida, ele repreende o mar e o vento, que cessam imediatamente (Lucas 8.24), trazendo grande bonança.
Interessante notar que mesmo depois que os ventos de uma tempestade cessam, as ondas “continuam agitadas por um bom tempo, subindo e baixando como que indispostas a seguir o exemplo das correntes de ar acima delas” (William Hendriksen, Mateus Volume 1), o que torna este milagre ainda mais impressionante, pois mostra o controle total e completo que Jesus tinha sobre a natureza.
Os homens, maravilhados, “se perguntavam” quem era aquele que até os ventos e o mar lhe obedeciam. Mas porque eles estavam tão impressionados com aquela demonstração do poder de Jesus? Os profetas não haviam dito o suficiente a respeito de Cristo para que os judeus acreditassem que ele realmente era o Filho de Deus? Os milagres que já haviam sido realizados por Cristo não eram o suficiente para que os discípulos tivessem fé irrestrita nele? Como Cristo disse anteriormente, até mesmo seus discípulos eram homens de pequena fé!
Parece incrível como que mesmo depois de ouvir tantas profecias a respeito de Cristo, e de ver com os próprios olhos Jesus realizar sinais e maravilhas, tantos judeus não creram que ele realmente era o Filho de Deus. Isso prova o quão cegos espiritualmente nós somos e como nada que possamos fazer por nós mesmos poderia nos garantir morada junto ao Pai. Graças a Deus que por seu filho, somos despertados para o evangelho da salvação e através de sua morte, somos aceitos na presença de Deus.
Lucas Quaresma
Neste mundo, certamente enfrentaremos dificuldades e seremos afligidos por causa da Palavra de Deus. Além disso, se até mesmo Jesus, que jamais foi achado em falta (porque nunca cometeu alguma), foi perseguido e morto como um criminoso, o que não farão com seus discípulos? “Porque, se em lenho verde fazem isto, que será no lenho seco?” (Lucas 23.31). Que Deus nos conceda a bênção de diariamente avaliarmos o quanto vale seguir a Cristo, e que, como os discípulos, certos de que sofreremos todo tipo de afronta por causa dele, alegremente sigamos o exemplo descrito no verso 23.
A sequência do texto nos mostra que o barco em que Jesus estava foi ”varrido pelas ondas”, graças a uma tempestade que acometeu o mar da Galiléia, e que Jesus, apesar da tormenta que seu barco enfrentava, dormia tranquilamente. Os discípulos, experientes pescadores que provavelmente conheciam aquele mar e já haviam enfrentado outras tempestades (talvez não tão fortes quanto aquela), estavam amedrontados e foram clamar a ajuda de Jesus. Apesar dessa atitude de pedir socorro a Jesus, mesmo após presenciarem muitas curas operadas por Cristo, os discípulos não acreditavam que ele seria capaz de livrá-los daquela situação, como o verso 27 nos mostrará. O aparente desespero na fala dos discípulos dá a entender que não havia mais nada a se fazer para salvar os que estavam no barco. Jesus, porém, repreende os discípulos chamando-os de “homens de pequena fé”. Em seguida, ele repreende o mar e o vento, que cessam imediatamente (Lucas 8.24), trazendo grande bonança.
Interessante notar que mesmo depois que os ventos de uma tempestade cessam, as ondas “continuam agitadas por um bom tempo, subindo e baixando como que indispostas a seguir o exemplo das correntes de ar acima delas” (William Hendriksen, Mateus Volume 1), o que torna este milagre ainda mais impressionante, pois mostra o controle total e completo que Jesus tinha sobre a natureza.
Os homens, maravilhados, “se perguntavam” quem era aquele que até os ventos e o mar lhe obedeciam. Mas porque eles estavam tão impressionados com aquela demonstração do poder de Jesus? Os profetas não haviam dito o suficiente a respeito de Cristo para que os judeus acreditassem que ele realmente era o Filho de Deus? Os milagres que já haviam sido realizados por Cristo não eram o suficiente para que os discípulos tivessem fé irrestrita nele? Como Cristo disse anteriormente, até mesmo seus discípulos eram homens de pequena fé!
Parece incrível como que mesmo depois de ouvir tantas profecias a respeito de Cristo, e de ver com os próprios olhos Jesus realizar sinais e maravilhas, tantos judeus não creram que ele realmente era o Filho de Deus. Isso prova o quão cegos espiritualmente nós somos e como nada que possamos fazer por nós mesmos poderia nos garantir morada junto ao Pai. Graças a Deus que por seu filho, somos despertados para o evangelho da salvação e através de sua morte, somos aceitos na presença de Deus.
Lucas Quaresma
terça-feira, 13 de maio de 2014
Mateus 8.18-22
Logo no primeiro verso de hoje vemos uma maravilhosa evidência da humanidade de Cristo. Quando Jesus havia pedido para que Ele e seus discípulos passassem para outra margem não era porque não aguentava mais ficar rodeado de pessoas ou coisas do tipo, muito pelo contrário, Cristo estava tendo necessidades. Necessidades como as de um homem qualquer: ele precisava de tempo para orar, descansar e dormir.Cristo era cem por cento Deus, mas também, cem por cento homem.
No verso seguinte, um escriba (os escribas eram grupo geralmente hostil a Jesus) se achega a Cristo e após chamá-Lo de Mestre, reconhecendo-O como tal, pede para que seja um de seus seguidores. Aparentemente o escriba realmente queria ser um dos discípulos, ou apenas estava encantado com a ideia de estar associado a alguém que arrastava multidões, mas vemos que o discipulado lhe renderia sacrifícios, muito trabalho e sofrimento.
A resposta de Cristo o intimidou, parafraseando o verso 20, até os animais tem onde repousar a cabeça, mas o filho do homem não tem onde repousar a cabeça. A passagem não nos diz se o Espírito Santo agiu na vida do escriba, mas precisamos refletir nas palavras de Cristo ao escriba. O próprio Cristo foi rejeitado pela Judeia (Jo. 5:18), a Galileia o expulsou (Jo. 6:66), Gadara roga que ele deixe sua região (Jo. 8:28 e 34), a Samaria lhe nega hospedagem (Lc. 9:53), o mundo não o quis (Mt. 27:23).
Esta é a vida daquele que vive para glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Queridos, quero encorajá-los a não serem como um escriba! Nossa fraca natureza nos forçará a não querermos nos sacrificar em amor ao nosso Deus, mas é para isso que fomos chamados! Que o amemos de toda a nossa força e com todo nosso entendimento, prontos para dar a vida pelo evangelho.
Davi Quaresma
No verso seguinte, um escriba (os escribas eram grupo geralmente hostil a Jesus) se achega a Cristo e após chamá-Lo de Mestre, reconhecendo-O como tal, pede para que seja um de seus seguidores. Aparentemente o escriba realmente queria ser um dos discípulos, ou apenas estava encantado com a ideia de estar associado a alguém que arrastava multidões, mas vemos que o discipulado lhe renderia sacrifícios, muito trabalho e sofrimento.
A resposta de Cristo o intimidou, parafraseando o verso 20, até os animais tem onde repousar a cabeça, mas o filho do homem não tem onde repousar a cabeça. A passagem não nos diz se o Espírito Santo agiu na vida do escriba, mas precisamos refletir nas palavras de Cristo ao escriba. O próprio Cristo foi rejeitado pela Judeia (Jo. 5:18), a Galileia o expulsou (Jo. 6:66), Gadara roga que ele deixe sua região (Jo. 8:28 e 34), a Samaria lhe nega hospedagem (Lc. 9:53), o mundo não o quis (Mt. 27:23).
Esta é a vida daquele que vive para glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Queridos, quero encorajá-los a não serem como um escriba! Nossa fraca natureza nos forçará a não querermos nos sacrificar em amor ao nosso Deus, mas é para isso que fomos chamados! Que o amemos de toda a nossa força e com todo nosso entendimento, prontos para dar a vida pelo evangelho.
Davi Quaresma
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Mateus 8.14-17
Nestes poucos versículos continuamos a ler o que nos foi apresentado desde o início do capitulo 8: os milagres e curas que Jesus realizou. É importante ressaltar que Cristo fez essas coisas tanto antes quanto depois do sermão do monte (Mt 4.23-25 e 8.1-13). Isso era mais uma das muitas provas de que Jesus o Messias prometido.
Neste pequeno trecho em particular encontramos 2 tipos de pessoas a quem Jesus curava. Justamente aquelas que, no capítulo 7, vemos o Senhor fazendo diferença: Os eleitos e os não-eleitos. (Os dois únicos grupos de pessoas que existem no mundo). O primeiro tipo é representado pela sogra de Pedro (v15) e o segundo pelas multidões em geral (v16).
Em todos os evangelhos podemos reparar que em grande parte dos milagres de Jesus, a cura física era acompanhada da cura espiritual. (E ao longo deste livro de Mateus veremos isso em outras passagens). Foi o que aconteceu com o centurião e com a sogra de Pedro. Em ambos os casos temos o testemunho de que eles seguiram a Jesus e que demonstram fé nele.
Entretanto, não somente os filhos Deus eram alvos de sua bondade e misericórdia. Deus também traz bênçãos aos ímpios. Como vemos em Lucas 19.11-17, por exemplo, depois de Cristo haver curado 10 leprosos, apenas um deles voltou para agradecer e glorificar o seu nome. Semelhantemente muitos se deleitaram em milagres como, por exemplo, o da multiplicação de pães e peixes, mas não perceberam que o pão da vida era o que realmente estava sendo oferecido (João 6.22-40).
No versículo 17 encontramos uma citação do antigo testamento. E, assim, podemos entender que até mesmo os milagres e curas de Jesus foram cumprimento literal de profecias! E, como lemos no início do blog, Mateus escreveu o evangelho com este propósito: provar por ‘A+B’ que tudo o que Jesus fez em sua vida era algo predito nas sagradas escrituras e que os crentes daquela época estavam familiarizados (ou deveriam estar).
Que possamos olhar para Cristo com os olhos da fé e vivermos dia a dia nossas vidas na expectativa de sua segunda vinda. Porque assim como seu sacrifício foi profetizado e, logo depois, concretizado, temos a promessa de que um dia ele voltará para buscar a sua igreja, para nos livrar completamente de toda e qualquer enfermidade (pecado) de uma vez por todas. E isso acontecerá de fato! E espero eu que seja em breve.
Israel Quaresma
Neste pequeno trecho em particular encontramos 2 tipos de pessoas a quem Jesus curava. Justamente aquelas que, no capítulo 7, vemos o Senhor fazendo diferença: Os eleitos e os não-eleitos. (Os dois únicos grupos de pessoas que existem no mundo). O primeiro tipo é representado pela sogra de Pedro (v15) e o segundo pelas multidões em geral (v16).
Em todos os evangelhos podemos reparar que em grande parte dos milagres de Jesus, a cura física era acompanhada da cura espiritual. (E ao longo deste livro de Mateus veremos isso em outras passagens). Foi o que aconteceu com o centurião e com a sogra de Pedro. Em ambos os casos temos o testemunho de que eles seguiram a Jesus e que demonstram fé nele.
Entretanto, não somente os filhos Deus eram alvos de sua bondade e misericórdia. Deus também traz bênçãos aos ímpios. Como vemos em Lucas 19.11-17, por exemplo, depois de Cristo haver curado 10 leprosos, apenas um deles voltou para agradecer e glorificar o seu nome. Semelhantemente muitos se deleitaram em milagres como, por exemplo, o da multiplicação de pães e peixes, mas não perceberam que o pão da vida era o que realmente estava sendo oferecido (João 6.22-40).
No versículo 17 encontramos uma citação do antigo testamento. E, assim, podemos entender que até mesmo os milagres e curas de Jesus foram cumprimento literal de profecias! E, como lemos no início do blog, Mateus escreveu o evangelho com este propósito: provar por ‘A+B’ que tudo o que Jesus fez em sua vida era algo predito nas sagradas escrituras e que os crentes daquela época estavam familiarizados (ou deveriam estar).
Que possamos olhar para Cristo com os olhos da fé e vivermos dia a dia nossas vidas na expectativa de sua segunda vinda. Porque assim como seu sacrifício foi profetizado e, logo depois, concretizado, temos a promessa de que um dia ele voltará para buscar a sua igreja, para nos livrar completamente de toda e qualquer enfermidade (pecado) de uma vez por todas. E isso acontecerá de fato! E espero eu que seja em breve.
Israel Quaresma
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Mateus 8.5-13
Nesta segunda parte do capítulo 8 de Mateus vemos a cura do criado de um centurião. Esta ocasião nos mostra um grande exemplo de fé por parte do centurião, ele só precisava de uma palavra de Jesus para ter certeza de que seu objetivo seria alcançado.
Nosso Senhor muitas vezes opera de uma forma que, humanamente falando, seria impossível. Curar um paralítico por meio de uma palavra sem ao menos ter visto tal homem. O texto diz que Jesus ordenou e no mesmo instante o criado foi curado.
Nós temos, mais uma vez, uma mostra da misericórdia e da compaixão de Cristo. Ele demonstra disposição em curar. Jesus não se cansa de fazer o bem aos seus, é gracioso. Ele não despreza um coração contrito e que tenha fé Nele.
Interessante que o texto não nos mostra quem seria esse centurião, não nos diz nada sobre sua vida. Mas sabemos de uma coisa: que ele creu no Messias e foi agraciado por sua fé. Embora fosse gentio, ele creu, enquanto o povo de Israel estava distante de Deus. Jesus destaca a fé desse homem de forma especial no versículo 10.
Devemos sempre crer no poder de Cristo. Temos que estar dispostos a ir até o Senhor Jesus na esperança de que se entregarmos nossos corações a Deus, Ele é misericordioso pra nos conceder o que precisamos. A fé é algo muito precioso aos olhos de Deus, o cristão vive por essa fé e sem ela não poderá ser salvo.
Gabriel Benjamin
Nosso Senhor muitas vezes opera de uma forma que, humanamente falando, seria impossível. Curar um paralítico por meio de uma palavra sem ao menos ter visto tal homem. O texto diz que Jesus ordenou e no mesmo instante o criado foi curado.
Nós temos, mais uma vez, uma mostra da misericórdia e da compaixão de Cristo. Ele demonstra disposição em curar. Jesus não se cansa de fazer o bem aos seus, é gracioso. Ele não despreza um coração contrito e que tenha fé Nele.
Interessante que o texto não nos mostra quem seria esse centurião, não nos diz nada sobre sua vida. Mas sabemos de uma coisa: que ele creu no Messias e foi agraciado por sua fé. Embora fosse gentio, ele creu, enquanto o povo de Israel estava distante de Deus. Jesus destaca a fé desse homem de forma especial no versículo 10.
Devemos sempre crer no poder de Cristo. Temos que estar dispostos a ir até o Senhor Jesus na esperança de que se entregarmos nossos corações a Deus, Ele é misericordioso pra nos conceder o que precisamos. A fé é algo muito precioso aos olhos de Deus, o cristão vive por essa fé e sem ela não poderá ser salvo.
Gabriel Benjamin
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Mateus 8.1-4
Chegamos agora ao oitavo capítulo de Mateus. Nesse capítulo teremos a descrição de cinco milagres efetuados pelo Senhor e trataremos hoje do primeiro deles. Esses milagres nos retratam uma maravilhosa realidade: era necessário que o maior sermão fosse seguido por uma forte prova de que o pregador era o Filho de Deus. Os que ouviram o Sermão do Monte foram forçados a confessar que, assim como "jamais ninguém falou como este homem", assim, também, ninguém jamais fez tais prodígios.
Nestes primeiros 4 versículos encontramos o primeiro milagre: a cura de um leproso com um toque da mão de Jesus. Vemos aqui quão grande é o poder de nosso Senhor Jesus Cristo. A lepra era uma das mais temíveis doenças entre as enfermidades que podiam afetar o corpo de uma pessoa. O portador dessa doença assemelhava-se a um morto-vivo, era uma doença que os médicos consideravam incurável. Além disso, tocar num leproso tornava a pessoa cerimonialmente imunda naquela época. Ainda assim, Jesus disse: "Fica limpo! E imediatamente ficou limpo da sua lepra." Curar uma pessoa apenas dizendo essas palavras é fazer algo que as nossas mentes nem mesmo podem conceber.
Encontramos aqui uma base ampla para a fé cristã! Somos instruídos a vir a Jesus, a confiar nEle, a viver a vida de fé em Jesus. Somos encorajados a depender de Jesus, a lançar sobre Ele todos os nossos cuidados, a apoiar nEle todo o peso de nossas almas. É maravilhoso poder fazer isso sem qualquer dúvida ou temor. Ele é o Todo-poderoso! Cristo pode dar vida aos mortos, poder aos fracos e multiplicar as forças ao que não tem nenhum vigor. Que confiemos nEle e não toleremos qualquer receio. O mundo está repleto de armadilhas, nosso coração é fraco e sempre tentará nos desviar, mas precisamos permanecer firmes!
Aprendemos também nesse trecho o quão misericordioso é o nosso Senhor. Ele ouviu a triste petição do leproso e prontamente demonstrou misericórdia e disposição de curar. Ele é extremamente gracioso e se compadece de nossas fraquezas. Mesmo nós, um povo fraco e débil, Ele está pronto a nos ajudar.
Que tenhamos essa fé e estejamos sempre agradecidos pela graça e misericórdia do nosso Deus, reconhecendo nossa condição de pecadores perdidos e entregando nossas almas às mãos dEle. Que possamos viver pela fé e permanecer nela!
Nestes primeiros 4 versículos encontramos o primeiro milagre: a cura de um leproso com um toque da mão de Jesus. Vemos aqui quão grande é o poder de nosso Senhor Jesus Cristo. A lepra era uma das mais temíveis doenças entre as enfermidades que podiam afetar o corpo de uma pessoa. O portador dessa doença assemelhava-se a um morto-vivo, era uma doença que os médicos consideravam incurável. Além disso, tocar num leproso tornava a pessoa cerimonialmente imunda naquela época. Ainda assim, Jesus disse: "Fica limpo! E imediatamente ficou limpo da sua lepra." Curar uma pessoa apenas dizendo essas palavras é fazer algo que as nossas mentes nem mesmo podem conceber.
Encontramos aqui uma base ampla para a fé cristã! Somos instruídos a vir a Jesus, a confiar nEle, a viver a vida de fé em Jesus. Somos encorajados a depender de Jesus, a lançar sobre Ele todos os nossos cuidados, a apoiar nEle todo o peso de nossas almas. É maravilhoso poder fazer isso sem qualquer dúvida ou temor. Ele é o Todo-poderoso! Cristo pode dar vida aos mortos, poder aos fracos e multiplicar as forças ao que não tem nenhum vigor. Que confiemos nEle e não toleremos qualquer receio. O mundo está repleto de armadilhas, nosso coração é fraco e sempre tentará nos desviar, mas precisamos permanecer firmes!
Aprendemos também nesse trecho o quão misericordioso é o nosso Senhor. Ele ouviu a triste petição do leproso e prontamente demonstrou misericórdia e disposição de curar. Ele é extremamente gracioso e se compadece de nossas fraquezas. Mesmo nós, um povo fraco e débil, Ele está pronto a nos ajudar.
Que tenhamos essa fé e estejamos sempre agradecidos pela graça e misericórdia do nosso Deus, reconhecendo nossa condição de pecadores perdidos e entregando nossas almas às mãos dEle. Que possamos viver pela fé e permanecer nela!
Ana Talitha Rosa
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Mateus 7.24-29
Nesses últimos versos Jesus encerra o sermão do monte. Da mesma forma como a Lei foi entregue do monte Sinai ao povo de Deus por Moisés, agora o próprio Deus encarnado ensina ao povo sobre seus preceitos. Por isso as multidões se maravilharam de sua doutrina: porque era Ele mesmo o criador de todas as coisas, o único a quem foi dada toda a autoridade tanto nos céus quanto na terra (Mt 28.18)
Que maravilhoso deve ser estar aos pés de Cristo escutando-o falar diretamente conosco, não é? Mas me atrevo a dizer que todos nós temos, HOJE, temos essa mesma oportunidade. Pois a Bíblia é a Palavra de Deus e por meio dela o nosso Senhor fala diretamente aos nossos corações. De forma que se você tem rejeitado a leitura da Bíblia em sua vida, provavelmente, se vivesse nos tempos de Jesus, não daria ouvidos a ele e nem o procuraria como a única fonte de vida. A Palavra Deus é Cristo falando conosco! Do Genesis ao Apocalipse temos o grande privilegio de ter a revelação do único e verdadeiro Deus traduzida no papel.
Nosso Senhor finaliza o sermão de forma muito direta e usando um exemplo muito claro. Assim como, anteriormente, ele nos mostrou a imagem das duas portas e dos frutos das duas árvores, desta vez ele nos fala dos dois construtores! Em toda a história da redenção vemos esta divisão óbvia: o povo de Deus e povo que não é de Deus; aqueles que foram escolhidos antes da fundação do mundo para a salvação e aqueles que foram igualmente escolhidos para a perdição eterna.
Se a sua vida não está sendo fundamentada na pedra angular que é Cristo, o seu fim será trágico. Porque quando cair a chuva, transbordarem os rios e soprarem os ventos será grande a sua ruína. Mas percebam, que se escutarmos as palavras de Jesus e as praticarmos, apesar de sofrermos as mesmas tempestades e impropérios, o nosso fim será glorioso e totalmente diferente de quem não ama a Deus: Ficaremos de pé porque estaremos fundamentados e alicerçados no autor e consumador da nossa fé; aquele que é, que era e que há de vir; Jesus Cristo o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Nossa rocha, nossa cidadela, nosso escudo e a nossa força!
Oremos e trabalhemos para que a Palavra de Deus seja nossa regra de fé e prática. Amém.
Israel Quaresma
Que maravilhoso deve ser estar aos pés de Cristo escutando-o falar diretamente conosco, não é? Mas me atrevo a dizer que todos nós temos, HOJE, temos essa mesma oportunidade. Pois a Bíblia é a Palavra de Deus e por meio dela o nosso Senhor fala diretamente aos nossos corações. De forma que se você tem rejeitado a leitura da Bíblia em sua vida, provavelmente, se vivesse nos tempos de Jesus, não daria ouvidos a ele e nem o procuraria como a única fonte de vida. A Palavra Deus é Cristo falando conosco! Do Genesis ao Apocalipse temos o grande privilegio de ter a revelação do único e verdadeiro Deus traduzida no papel.
Nosso Senhor finaliza o sermão de forma muito direta e usando um exemplo muito claro. Assim como, anteriormente, ele nos mostrou a imagem das duas portas e dos frutos das duas árvores, desta vez ele nos fala dos dois construtores! Em toda a história da redenção vemos esta divisão óbvia: o povo de Deus e povo que não é de Deus; aqueles que foram escolhidos antes da fundação do mundo para a salvação e aqueles que foram igualmente escolhidos para a perdição eterna.
Se a sua vida não está sendo fundamentada na pedra angular que é Cristo, o seu fim será trágico. Porque quando cair a chuva, transbordarem os rios e soprarem os ventos será grande a sua ruína. Mas percebam, que se escutarmos as palavras de Jesus e as praticarmos, apesar de sofrermos as mesmas tempestades e impropérios, o nosso fim será glorioso e totalmente diferente de quem não ama a Deus: Ficaremos de pé porque estaremos fundamentados e alicerçados no autor e consumador da nossa fé; aquele que é, que era e que há de vir; Jesus Cristo o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Nossa rocha, nossa cidadela, nosso escudo e a nossa força!
Oremos e trabalhemos para que a Palavra de Deus seja nossa regra de fé e prática. Amém.
Israel Quaresma
terça-feira, 6 de maio de 2014
Mateus 7.15-23
O texto de hoje começa nos alertando dos falsos profetas. Estes sim são abomináveis: não só porque se disfarçam de povo de Deus, fingindo serem ovelhas, quando são lobos roubadores, mas também porque pregam um evangelho que leva almas e mais almas para a morte eterna.
Os versos 16 e 20 nos dizem como podemos reconhecê-los: através de seus frutos, da vida que vivem. Muitos até pregam verdades, mas usam pequenas verdades para auxiliá-los a contarem grandes mentiras sobre o evangelho que é um só, tentando tirar o foco da Palavra, pondo o foco no homem. Não há como vir coisas boas de tais homens, pois "toda árvore má, produz frutos maus”.
Insistindo um pouco mais na questão dos falsos profetas, como podemos identificá-los? Claro, como vimos, por seus frutos - pela vida que vivem, por exemplo - mas também por aquilo que pregam. Em Colossenses 2:8 o apóstolo Paulo nos mostra bem quem são estes: os que acrescentam filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo. Resumidamente, quando virmos, por exemplo, dedos de homens inseridos no culto, ou seja, rituais, hábitos, palavras que não estão baseadas nas Escrituras, suspeitem! Porque são essas vãs sutilezas e filosofias que Paulo condena.
"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus. Muitos naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos milagres?". Queridos, este é um alerta para os falsos profetas e para nós também. Muitos de nós agimos com boa intenção no coração, quando acrescentamos rituais e hábitos antibíblicos ao culto, por exemplo, mas isto é pôr a sabedoria humana acima da sabedoria Divina. Em 1 Crônicas 13:5-11 vimos a boa intenção de Uzá ao estender suas mãos para não deixar a arca cair no chão, pois os bois haviam tropeçado, mas Deus não permitia que se tocasse na arca. Uzá, com intenção pura, desobedeceu a Deus, pondo suas mãos na arca e como diz o texto: "e morreu ali perante o Senhor".
Viver uma vida de "sabedor", pensando que somos alguém e determinando para nós mesmos nossa maneira de viver, nossa maneira de cultuar a Deus, é rejeitar o que Ele mesmo diz em Sua Palavra. Se vivermos uma vida sem cuidado examinando-nos a nós mesmos e nossas atitudes à luz da Palavra, Cristo só nos dirá uma coisa no fim dos tempos: "nunca vos conheci. Apartai-vos de mim os que praticais a iniquidade."
Davi Quaresma
Os versos 16 e 20 nos dizem como podemos reconhecê-los: através de seus frutos, da vida que vivem. Muitos até pregam verdades, mas usam pequenas verdades para auxiliá-los a contarem grandes mentiras sobre o evangelho que é um só, tentando tirar o foco da Palavra, pondo o foco no homem. Não há como vir coisas boas de tais homens, pois "toda árvore má, produz frutos maus”.
Insistindo um pouco mais na questão dos falsos profetas, como podemos identificá-los? Claro, como vimos, por seus frutos - pela vida que vivem, por exemplo - mas também por aquilo que pregam. Em Colossenses 2:8 o apóstolo Paulo nos mostra bem quem são estes: os que acrescentam filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo. Resumidamente, quando virmos, por exemplo, dedos de homens inseridos no culto, ou seja, rituais, hábitos, palavras que não estão baseadas nas Escrituras, suspeitem! Porque são essas vãs sutilezas e filosofias que Paulo condena.
"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus. Muitos naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos milagres?". Queridos, este é um alerta para os falsos profetas e para nós também. Muitos de nós agimos com boa intenção no coração, quando acrescentamos rituais e hábitos antibíblicos ao culto, por exemplo, mas isto é pôr a sabedoria humana acima da sabedoria Divina. Em 1 Crônicas 13:5-11 vimos a boa intenção de Uzá ao estender suas mãos para não deixar a arca cair no chão, pois os bois haviam tropeçado, mas Deus não permitia que se tocasse na arca. Uzá, com intenção pura, desobedeceu a Deus, pondo suas mãos na arca e como diz o texto: "e morreu ali perante o Senhor".
Viver uma vida de "sabedor", pensando que somos alguém e determinando para nós mesmos nossa maneira de viver, nossa maneira de cultuar a Deus, é rejeitar o que Ele mesmo diz em Sua Palavra. Se vivermos uma vida sem cuidado examinando-nos a nós mesmos e nossas atitudes à luz da Palavra, Cristo só nos dirá uma coisa no fim dos tempos: "nunca vos conheci. Apartai-vos de mim os que praticais a iniquidade."
Davi Quaresma
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Mateus 7.13,14
Nos versos 13 e 14 de Mateus 7, Jesus fala sobre a porta estreita e a porta larga, e sobre o caminho espaçoso e o caminho apertado. As metáforas usadas por Cristo são bastante claras, e vemos mais uma vez que Jesus não pretende aliviar seu discurso a fim de agradar a seus ouvintes, pelo contrário, além de mostrar que a porta e o caminho que conduzem à salvação são estreitos, ele nos alerta que poucos são os que acertam com eles!
Sabemos que apenas os que foram destinados à vida eterna passarão pela porta estreita, apenas aqueles que foram escolhidos por Deus antes da fundação do mundo serão encontrados no caminho apertado.
O mundo é inimigo de Deus (Tiago 4.4)! Muitos não suportam ouvir a mensagem do evangelho, ou sequer ter contato com alguém que vive esse evangelho porque a palavra de Deus traz cheiro de morte aos que se perdem (II Coríntios 2.15-16). Além de termos a difícil missão de, ajudados e conduzidos pelo Espírito Santo, desenvolvermos nossa salvação e vivermos de modo digno do evangelho de Cristo, certamente, nesse mundo passaremos por aflições! Se até mesmo Jesus, o Filho do Deus vivo e que nunca cometeu pecado algum foi desprezado pelo seu próprio povo e foi perseguido e morto numa cruz como um criminoso, o que nós, seus servos devemos esperar durante nossa vida?
Apesar de o evangelho ser a boa nova da salvação através de Cristo, não há como negar que mortificar nossa própria carne, lutar contra nossos desejos pecaminosos e negar a nós mesmo todos os dias são tarefas árduas. Sermos humildes, mansos, misericordiosos, pacificadores, sal da terra e luz do mundo, não adulterar, não matar, não dar falso testemunho, amar ao próximo e orar pelos que nos perseguem, praticar a justiça, jejuar, buscar o reino de Deus sem sermos ansiosos quanto ao que havemos de comer, beber ou vestir e julgar corretamente são apenas alguns dos deveres que temos de cumprir, deveres que certamente não são atraentes à nossa carne. Acrescente a tudo isso a perseguição e as dificuldades e concordaremos com Paulo quando ele diz que “Se nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (I Coríntios 15.19).
O evangelho é impopular, confrontador e difícil de ser vivido! Não é a todos que Deus dá o privilégio e a bênção de sofrer pelo Seu nome, por isso, devemos ser gratos por termos sidos chamados para essa árdua, porém belíssima missão.
O caminho que conduz à salvação pode ser apertado, e a porta, estreita, mas certamente quando tivermos combatido o bom combate e completarmos a carreira (II Timóteo 4.7), seremos recebidos na glória e receberemos a recompensa pela obra de Cristo na cruz e pela obra do Espírito Santo em nós!
Que as dificuldades nos sejam motivo de alegria e regozijo, não de desânimo, pois nossa esperança não se resume a esta vida, e, portanto, somos os mais felizes de todos os homens.
Lucas Quaresma
Sabemos que apenas os que foram destinados à vida eterna passarão pela porta estreita, apenas aqueles que foram escolhidos por Deus antes da fundação do mundo serão encontrados no caminho apertado.
O mundo é inimigo de Deus (Tiago 4.4)! Muitos não suportam ouvir a mensagem do evangelho, ou sequer ter contato com alguém que vive esse evangelho porque a palavra de Deus traz cheiro de morte aos que se perdem (II Coríntios 2.15-16). Além de termos a difícil missão de, ajudados e conduzidos pelo Espírito Santo, desenvolvermos nossa salvação e vivermos de modo digno do evangelho de Cristo, certamente, nesse mundo passaremos por aflições! Se até mesmo Jesus, o Filho do Deus vivo e que nunca cometeu pecado algum foi desprezado pelo seu próprio povo e foi perseguido e morto numa cruz como um criminoso, o que nós, seus servos devemos esperar durante nossa vida?
Apesar de o evangelho ser a boa nova da salvação através de Cristo, não há como negar que mortificar nossa própria carne, lutar contra nossos desejos pecaminosos e negar a nós mesmo todos os dias são tarefas árduas. Sermos humildes, mansos, misericordiosos, pacificadores, sal da terra e luz do mundo, não adulterar, não matar, não dar falso testemunho, amar ao próximo e orar pelos que nos perseguem, praticar a justiça, jejuar, buscar o reino de Deus sem sermos ansiosos quanto ao que havemos de comer, beber ou vestir e julgar corretamente são apenas alguns dos deveres que temos de cumprir, deveres que certamente não são atraentes à nossa carne. Acrescente a tudo isso a perseguição e as dificuldades e concordaremos com Paulo quando ele diz que “Se nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (I Coríntios 15.19).
O evangelho é impopular, confrontador e difícil de ser vivido! Não é a todos que Deus dá o privilégio e a bênção de sofrer pelo Seu nome, por isso, devemos ser gratos por termos sidos chamados para essa árdua, porém belíssima missão.
O caminho que conduz à salvação pode ser apertado, e a porta, estreita, mas certamente quando tivermos combatido o bom combate e completarmos a carreira (II Timóteo 4.7), seremos recebidos na glória e receberemos a recompensa pela obra de Cristo na cruz e pela obra do Espírito Santo em nós!
Que as dificuldades nos sejam motivo de alegria e regozijo, não de desânimo, pois nossa esperança não se resume a esta vida, e, portanto, somos os mais felizes de todos os homens.
Lucas Quaresma
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Mateus 7.7-12
Nesta parte do capítulo, temos duas lições: o dever de orar e o encorajamento à prática da oração. Jesus trata a oração com muita importância, Ele tem ricas e grandes promessas para aqueles que perseveram na oração.
Nosso Senhor nos mostra a disposição que Deus tem em ouvir nossas orações fazendo um paralelo com a relação de pais e filhos. Os pais não negligenciam as necessidades dos filhos, mesmo sendo maus por natureza. Muito mais o nosso Deus misericordioso atenderá às súplicas dos seus filhos, mediante a graça.
Alguns ensinamentos de Jesus devem receber atenção especial por serem tão repetidos por Ele. Até ignorantes conhecem os ensinamentos a respeito da oração, mas o que nos adianta saber se não as praticamos? O conhecimento que não é aplicado só serve para agravar nossa condenação. Infelizmente muitos de nós não estamos dispostos a orar, porém, sem oração podemos duvidar de nossa salvação.
Será que realmente oramos? Será que sabemos pedir, buscar e bater? Oremos cada vez mais, sem desanimar, perseverantes. Orar nunca é em vão, mesmo que muito tempo se passe e a resposta pareça nunca chegar, Jesus nunca falha nas suas promessas. "Pois todo que pede, recebe".
Gabriel Benjamin Rosa
Nosso Senhor nos mostra a disposição que Deus tem em ouvir nossas orações fazendo um paralelo com a relação de pais e filhos. Os pais não negligenciam as necessidades dos filhos, mesmo sendo maus por natureza. Muito mais o nosso Deus misericordioso atenderá às súplicas dos seus filhos, mediante a graça.
Alguns ensinamentos de Jesus devem receber atenção especial por serem tão repetidos por Ele. Até ignorantes conhecem os ensinamentos a respeito da oração, mas o que nos adianta saber se não as praticamos? O conhecimento que não é aplicado só serve para agravar nossa condenação. Infelizmente muitos de nós não estamos dispostos a orar, porém, sem oração podemos duvidar de nossa salvação.
Será que realmente oramos? Será que sabemos pedir, buscar e bater? Oremos cada vez mais, sem desanimar, perseverantes. Orar nunca é em vão, mesmo que muito tempo se passe e a resposta pareça nunca chegar, Jesus nunca falha nas suas promessas. "Pois todo que pede, recebe".
Gabriel Benjamin Rosa
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Mateus 7. 1-6
A partir de agora iniciaremos a conclusão do Sermão do Monte. Nos primeiros versículos, Jesus nos fala a respeito do julgamento. Devemos estar atentos às explicações subsequentes porque essa é uma questão complicada e mal interpretada por muitos crentes. A partir do verso 3 Ele explica o primeiro versículo e, no verso 2, mostra a consequência do não cumprimento do verso 1: "Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também."
Muitos dizem que a reprova de um ato pecaminoso não deve ser feita porque Jesus condenou o julgamento. De fato nós não podemos julgar, mas Ele vai explicar o que isso realmente significa. Não podemos interpretar o texto da forma que o nosso coração pecaminoso nos inclina e sim interpreta-lo apenas com a luz das próprias Escrituras. Jesus diz que nós podemos julgar! O que Ele nos ensina é o oposto do que as pessoas costumam dizer por aí.
O que Jesus ensinou não tem nada a ver com não reprovar atos maus. Se fosse de fato pra não julgar de MODO nenhum, se não pudéssemos exercer nenhum tipo de juízo, alguma coisa estaria errada. O próprio Jesus produz julgamento quando nos ensina que toda a árvore má produz frutos maus e que nós conheceremos o próximo por meio dos seus frutos. Isso é julgamento! Acontece que caímos no erro de não considerar como correto julgamento aquilo que nos confronta, aquilo que diz respeito ao NOSSO pecado.
O perigo do julgamento não é o veredito. Julgar significa usar critério, usar o juízo para estabelecer e discernir o certo do errado. O perigo do julgamento é o processo! O que Ele está condenando é a postura no julgamento e não a atitude em si. Vemos isso no segundo versículo. Se usarmos os mesmos critérios que usamos para julgar o nosso próximo para nos julgar, apenas perceberemos que não passamos nos nossos próprios critérios. Cuidado! Você estabelece padrões para os outros que nem você mesmo obedece! Esse era o problema dos fariseus: a hipocrisia. Eles fingiam ser mais do que realmente eram e Jesus, sabendo disso, afirma sabiamente que, se eles fossem julgados pelos próprios juízos, seriam os primeiros a serem condenados.
“Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?”
Nós conseguimos enxergar o argueiro no olho do nosso irmão, porém não conseguimos enxergar a trave que existe no nosso. O que é fácil, o que está perto, nós não conseguimos enxergar! Enxergamos maldade microscópicas nos outros e não vemos a dimensão infinita do nosso próprio pecado. A mensagem de Jesus reside na hipocrisia. Sejamos sinceros: nós não somos prestativos! O nosso prazer imundo é expor o pecado alheio, quando na verdade o nosso pecado é maior do que o pecado daqueles que acusamos de maneira tão veemente.
Jesus não quer que sejamos cegos, que ignoremos o mal. Ele pede para que sejamos generosos e misericordiosos quando formos julgar alguém. Ele nos ensina a abandonar o senso hipercrítico, aquilo que nos faz parecer "deuses" sobre os outros. Nós jamais passaremos nos critérios que nós mesmos estabelecemos e há uma prova disso na escritura: Natã e Davi (Ver 2 Samuel 12). O que Jesus tem em mente é que os fariseus agiam cegamente como Davi agiu quando pecou com Bate-Seba. Natã pede a Davi para julgar a causa e o erro de Davi não foi ter julgado, mas não ter sido misericordioso ao fazê-lo. Cuidado! Julgar é importante! Entretanto se você julgar mal será julgado com os mesmos critérios. É a palavra de Deus que estabelece a balança e não nós e nossa aparente piedade! Quando Davi impiedosamente diz que aquele homem merecia morrer podemos parar e refletir: e se Davi fosse medido com a mesma medida em que julgou o caso?
Se a lei da reciprocidade fosse aplicada a Davi, ele não sobreviveria. Isso vale pra todos nós! Como andam os nossos critérios de julgamento? Como estamos julgando as pessoas? Nós sempre nos colocamos como juiz do nosso próximo... Será que no dia do juízo, quando virmos o VERDADEIRO juiz aparecer, teremos coragem de dizer que não conhecíamos a lei com a qual nós julgamos? É exatamente contra isso que Jesus nos adverte!
No verso 6, Jesus nos remete a Pv 26.11, retirando do antigo testamento a força do seu ministério. Pérola era uma pedra preciosa caríssima! Nós oferecemos algo precioso a quem não liga para isso. Não podemos tornar impuro aquilo que é santo! Para o judeu, tanto o cachorro como os porcos eram impuros, distantes. Precisamos usar bem o nosso discernimento, com sabedoria. Se alguém não quer receber o que você tem de precioso, não dê. Quantas vezes nós banalizamos as coisas de Deus! Nós carregamos pérolas, o que é santo nos foi dado! Isso não pode ser dado a qualquer um, de qualquer jeito. Nós banalizamos o culto, banalizamos as Escrituras, fazemos piadas a respeito do que é santo... Precisamos tomar cuidado. Nada do que você tenha é mais precioso do que a mensagem do reino dos céus. Nós temos em nossas mãos a "capacidade" de salvar alguém através da ação do Espírito Santo de Deus por meio da nossa pregação. Nada é mais caro do que o sangue de Cristo, nada é mais precioso.
Dessa forma, precisamos pensar! Até onde devemos insistir com alguém que não quer saber do evangelho? Algumas pessoas costumam zombar, atacar o Evangelho; a esses, não devemos dar o que é santo! Não podemos dar o que é pérola aos porcos! Que Deus nos dê sabedoria para discernir entre esses. Pregar o evangelho não é algo simples: o que temos na mão é extremamente valioso. Quando aquilo que nos é precioso e caro é tratado como algo de pequeno valor, isso deve nos entristecer. Falemos apenas para quem quer ouvir!
“Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.” Cl 4.5,6
“Não repreendas o escarnecedor, para que te não aborreça; repreende o sábio, e ele te amará. Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio ainda; ensina ao justo, e ele crescerá em prudência.” Pv 9. 8,9
Ana Talitha Rosa
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