segunda-feira, 2 de junho de 2014

Mateus 11.1-6

       Começamos este capítulo logo após Jesus terminar de instruir seus discípulos. Depois de suas instruções Cristo, simplesmente incansável sai dali para ir pregar nas cidades de seus discípulos. Jesus nunca se cansou da sua obra, Ele não deixava de pregar o evangelho por motivo algum. Que possamos assim como Ele, ser perseverantes, sendo luz nesse mundo, não só em palavras, mas em ações.

       A partir do verso 2 vemos mais um relato de João Batista. E, ao lermos de forma rápida e descuidada podemos achar essa passagem um tanto inusitada. Alguns acreditam que ele enviou seus discípulos para satisfazer sua consciência, como quem duvida. Não podemos pensar que a pergunta de João Batista veio de algum tipo de dúvida, não poderíamos dizer tal coisa de um homem em que o próprio Cristo disse: "entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista;". Entretanto a sua dúvida era um tanto compreensível. João achava que essa primeira vinda de Cristo já era a última, ou seja, ele achava que Jesus estava vindo para julgar e aniquilar os ímpios totalmente e resgatar o seu povo. Vejam a forma como ele fala em Mateus 3.10: “Já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo” e no verso 12 desse mesmo capítulo: “A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível”. João Batista sabia que um dia isso iria acontecer, mas pelo que percebemos, ele não sabia exatamente quando. Por isso a pergunta do versículo 3 (do capítulo 11).

       Vemos, a seguir, a resposta de Jesus que primeiramente nos mostra como o Senhor dispensava suas misericórdias nesse mundo. Os milagres que realizava curando coxos, cegos, leprosos, surdos e ressuscitando mortos e a compaixão que tinha com os pobres, trazendo a palavra a eles, testificavam a seu respeito como o Cristo, Filho do Deus Vivo.

       Jesus frustrou as expectativas [erradas] de João Batista e mostrou que ao Seu próprio tempo tudo iria se concretizar. Isso é uma grande lição para nós que, muitas vezes, queremos que a vontade do Senhor seja feita em nossas vidas, mas não entendemos sua Palavra ou então estamos tão centrados em nossos próprios desejos que nos esquecemos que Deus é soberano e confirmará Suas obras apesar de nossas aspirações. Que Cristo não seja nossa pedra de tropeço, mas, pelo contrário, rocha firme na qual a nossa salvação está fundamentada.
                                                
                                                 Gabriel Benjamin

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