Neste trecho do capítulo 14 de Mateus estamos diante de um dos maiores milagres de Nosso Senhor Jesus Cristo, a multiplicação de pães e peixes. A título de curiosidade, esse milagre é o mais repetido no Novo Testamento, quatro vezes. Foi retratado por Mateus, Marcos, Lucas e João. Nada na bíblia é por acaso, é evidente que ele merece uma atenção especial de nós leitores.
Primeiramente, podemos perceber que esse milagre é uma demonstração incontestável do poder divino de Jesus. Multiplicar uma refeição que não daria nem para cinco pessoas satisfazendo muito mais de cinco mil não é algo que um impostor conseguiria fazer. Um falso profeta poderia simular uma ressuscitação ou uma cura, mas essa multiplicação somente alguém com poderes sobrenaturais poderia realizar.
Podemos perceber também nessa passagem a compaixão de Deus com os homens. Ele estava diante de uma multidão faminta no deserto e sabia que muitos ali não tinham fé e amor verdadeiros por Ele e só estavam seguindo por curiosidade ou costume. Porém, nenhum deles saiu dali com fome, muito pelo contrário, todos eles se fartaram de pão e peixe. Jesus não trata ninguém de acordo com seus pecados, nem retribui mediante as iniquidades dos homens. Que possamos nos espelhar em Cristo e sermos ricos em misericórdia e piedade.
Por último, esse trecho nos mostra a suficiência do evangelho para satisfazer nossas almas. Esse milagre de Jesus tem por trás um grande significado e importante ensinamento. A multidão representa toda humanidade, desamparada e faminta de pães e peixes. Esse alimento representa a doutrina da crucificação de Cristo em favor de pecadores, que por Sua morte fez expiação pelos pecados. Cristo crucificado é o pão de Deus, o pão da vida que desceu do céu para dar vida ao mundo. Que possamos crer que Cristo é a verdadeira comida e verdadeira bebida e que possuí tudo que precisamos, que tenhamos Nele toda nossa suficiência.
Gabriel Benjamin
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