segunda-feira, 2 de junho de 2014

Mateus 11.7-19

       Na leitura anterior vimos que João Batista enviou seus discípulos para perguntarem a Jesus se era ele mesmo que haveria de vir, pois as obras que Cristo fazia não eram de julgamento final, mas de misericórdia e graça. E isso não era o que João esperava.

       “Então, partindo eles [os discípulos de João Batista], passou Jesus a dizer ao povo a respeito de João”. Depois dessa pergunta um tanto inusitada nosso Senhor sai em defesa do último profeta do Velho Testamento. Dos versos 7 até 15 Jesus Cristo vai pontuando algumas características de seu primo e servo, João Batista.

       Nosso Senhor começa dizendo que João não era como um caniço agitado pelo vento (uma planta parecida com a cana-de-açucar. Bastante frágil e bem fina). Pelo contrário, Cristo testifica que ele era um profeta, na verdade, muito mais que um profeta: João foi o único profeta que pregou sobre o Messias prometido e viu essa promessa ser quase que totalmente cumprida (pois ele morreu antes de Jesus). E aqui o próprio Filho de Deus testifica da grande e verdadeira fé deste profeta, que falava da parte do Rei e, como um mensageiro, preparou o caminho diante do Senhor. (como diz em Malaquias 3.1)

       Jesus diz que dos nascidos de mulher, não havia quem fosse maior que ele! Sendo assim, Cristo mostrou de acordo com as Escrituras que seu primo, João Batista, não deveria ser visto como um homem vacilante na fé (como muitos, provavelmente pensaram depois do que aconteceu no registro dos versículos 2 a 6)

       Já no final de sua fala, nosso Senhor se dirige aos homens perversos daquela geração. Que não queriam se curvar a nada que fosse vindo dos céus. Da mesma forma que vemos nos dias de hoje, são muitos aqueles que nos acusam de tudo perante toda e qualquer situação. No texto vemos que João era caluniado por não comer e nem beber (da forma como de costume). E Jesus, que comia e bebia, também era acusado e blasfemado por conta disso. Não importava o que Cristo ou seus servos fizessem, aqueles homens ímpios sempre iriam acusá-los de alguma coisa. Não é muito diferente dos que vemos nos dias de hoje. Desde Caim, os filhos da perdição se levantam contra os filhos de Deus. Entretanto chegará o dia em que Jesus virá segunda vez para reinar para todo o sempre, glorificando os seus e precipitando no inferno aqueles que nunca foram seus. Que estejamos à destra de Deus no último dia. Amém

                                                               Israel Quaresma

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