quarta-feira, 11 de junho de 2014

Mateus 12:38-45

       Cristo, ciente de que o homem não sabe como e o que pedir, vai repetir muitas vezes nos evangelhos que não sabemos o que pedimos pelo fato de pedirmos mal (Mt 20:22). Por este motivo ele mesmo nos ensinou a orar (Mt 6:9). Quando os fariseus e os escribas pedem sinais, não estavam com a mesma intenção de Abraão e Gideão, onde foi dado sinais para que a fé deles fosse confirmada. Os fariseus e os escribas sequer se importavam com a podridão de seus corações, e sim, eles queriam achar brechas para acusar a Cristo de incredulidade, certamente o pedido feito a Cristo não seria atendido.

       Tamanha foi a misericórdia de Cristo que mesmo assim já havia ocorrido o sinal, o próprio Cristo fez menção: Jonas! Que ficou três dia e três noites no ventre do peixe. Os versos seguintes confirmam que este sinal servia para provar que Cristo era o próprio Deus. Depois de três dias de Sua morte, ressuscitaria. Queridos, não precisamos de sinais, pois temos a própria Palavra de Deus, ela nos é suficiente. A nossa história, a história da humanidade, com o verdadeiro Deus se tornando gente nos é sinal suficiente. Esqueçamos os escribas e fariseus que apresentavam mudanças eternas, mas que por dentro se encontravam na mesma situação que de suas nascenças. Certo comentarista fez o seguinte comentário baseado nos últimos versos do trecho e na vida levada pelos fariseus e escribas: “O espírito imundo se vai por algum tempo, mas quando volta, encontra que Cristo não está ali para impedi-lo de entrar; o coração está varrido pela reforma externa, porém enfeitado pelos preparativos para cumprir as más sugestões, e o homem se torna inimigo mais decidido da verdade. Todo coração é a residência de espíritos imundos, salvo os que são templo do Espírito Santo, pela fé em Cristo.”

       Que peçamos a Deus que molde nosso coração e não somente nossas atitudes (Mt 15:19), precisamos de transformação interna para pacientemente esperarmos, a medida em que somos santificados, a volta de nosso Redentor.

                                                        Davi Quaresma

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