sexta-feira, 25 de julho de 2014

Mateus 20.1-19

       O capítulo 20 é iniciado com a parábola dos trabalhadores na vinha. O dono desta vinha saiu em diferentes horários durante todo aquele dia(de madrugada, terceira, sexta, nona e undécima hora) a procura de trabalhadores para sua vinha, e com todos eles foi acordado o mesmo valor. No fim do dia, o senhor da vinha chamou seu administrador e lhe pediu que desse aos seus trabalhadores o valor que fora acordado com cada um deles: um denário.

       Mateus nos relata que quando os primeiros trabalhadores que foram contratados viram os contratados na undécima hora receber um denário, acharam que receberiam mais, porém, receberam exatamente o que havia sido combinado com eles. Esses trabalhadores, indignados, murmuraram contra o dono da vinha: “Estes últimos trabalharam apenas uma hora; contudo, os igualaste a nós, que suportamos a fadiga e o calor do dia”. Olhando por um lado, não parece justo que aqueles que trabalharam durante todo o dia recebam a mesma quantia que os que trabalharam apenas uma hora, porém, não havia sido este o valor combinado entre o senhor da vinha e os seus trabalhadores? Portanto, é totalmente justo que se pague o combinado! Porém a sequência do texto, através da resposta do dono da vinha, nos revela que havia ainda mais pecado na murmuração daqueles trabalhadores. O proprietário da vinha lhes respondeu: “Amigo, não te faço injustiça; não combinaste comigo um denário? Toma o que é teu e vai-te; pois quero dar a este último tanto quanto a ti. Porventura, não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou são maus os teus olhos porque eu sou bom?”.

       Após essa resposta, fica clara a inveja que tomou conta do coração desses homens que não aceitavam receber a mesma quantia e se sentiam injustiçados por causa da bondade daquele senhor! Da mesma forma, nós, servos do Senhor, não devemos murmurar com Ele em situação alguma! Não merecíamos a morte eterna? Não merecíamos consequências terríveis por nossos pecados diários? Tudo o que recebemos não vem da parte dEle? Certamente, devemos ser gratos a Deus por tudo o que temos, pois nada disso é merecido, tudo nos é ado pela bondade e pela graça de nosso Senhor. Que sentido há em murmurar se nosso irmão foi abençoado de determinada forma e nós não? Não é tudo de nosso Criador? Não dá Ele, o que é seu a quem quer?

       Devemos também lutar contra nossa inveja para que nossa gratidão não seja sufocada por nossa cobiça em ter o que foi dado a outrem! Nos versículos de 17 a 19, pela terceira vez, Jesus fala aos seus discípulos a respeito de sua missão. E Jesus lhes dá detalhes de como tudo acontecerá, deixando claro que tudo já havia sido planejado. O maior acontecimento da história da humanidade estava às portas, e Jesus estava preparando seus discípulos, não só para suportarem aquele momento, mas também para o entenderem! Era necessário que o Deus encarnado fosse morto, e depois ressurreto, para que a Palavra de Deus se cumprisse, e aqueles a quem Deus entregou a Cristo, fossem cobertos pelo seu sacrifício, pela sua oba, e pela sua santidade. Deus seja louvado por tão grandioso ato de bondade, benevolência e misericórdia para com criaturas tão perversas como nós!

                                               
                                                 Lucas Quaresma

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