quarta-feira, 30 de abril de 2014

Mateus 6.25-34

       Como que concluindo o que havia dito nos versos anteriores, Jesus inicia um “novo” ensinamento: “não andeis ansiosos pela vossa vida”! Aqui, Jesus condena a preocupação excessiva com nossas necessidades materiais.O interessante é que o foco aqui não é nem mesmo bens materiais dispensáveis, pelo contrário, Jesus apenas cita necessidades básicas do ser humano como comida, bebida e roupas! Ou seja, a ansiedade pela vida é uma forma de servir ás riquezas (ou a Mamom, personificação da riqueza e da cobiça).
        Jesus segue seu ensinamento nos dando exemplos claros da benevolência de Deus para com suas criaturas: o primeiro deles é das aves, que “não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros” (v 26), mas que apesar disso são todas sustentadas por nosso Pai celeste. Deixando ainda mais clara nossa dependência e a soberania de nosso Pai, Jesus pergunta: ”qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso de sua vida?” (v 27), ridicularizando nossas preocupações excessivas, e nos mostrando que nem mesmo nosso sustento depende de nós mesmos!
       O segundo exemplo que Jesus usa é dos lírios do campo, bastante conhecidos por sua beleza.Os lírios não trabalham, nem tecem roupas para si, mesmo assim, nem mesmo Salomão se vestiu como qualquer deles. O que são os lírios do campo, comparados ao homem, coroa da criação, criados a imagem e semelhança de Deus? Mais uma vez Cristo mostra como é absurda nossa ansiedade por nossas necessidades básicas. Se nosso bondoso Deus cuida das aves e dos lírios do campo, quanto mais de nós, seus filhos?
     Outra vez Jesus nos humilha, dizendo que os que andam ansiosos por suas vidas são os gentios, que não têm Deus, e nos ensina que nossa busca diária e nossa ansiedade devem ser pelo seu reino, e que quando o seu reino e a sua justiça forem nossa prioridade e tomarem conta de nossas mentes, todas as nossas necessidades serão supridas, pois como Davi mesmo disse: “Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência mendigar o pão” (Salmo 37.25). Nosso Pai celeste é bondoso e conhece nossas necessidades.
       Devemos confiar em sua benevolência e em sua soberania, e portanto, nos preocuparmos primeiramente em viver para sua glória, sem andar ansiosos por nossas necessidades mais básicas, pois Deus promete suprir cada uma delas. Que Deus nos conceda a sua graça para que possamos confiar nEle e buscarmos sempre em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça.
                                                   Lucas Quaresma

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