sexta-feira, 11 de abril de 2014

Mateus 6. 5-8

        Vemos aqui nesse trecho a instrução do Senhor Jesus a respeito da oração. Tanto  a questão de dar esmolas, tratada no post anterior, como a questão da oração eram questões as quais os judeus atribuíam grande importância. A oração merece séria atenção de todos os que professam ser crentes.

        Todos aqueles que se intitulam discípulos de Cristo deveriam ser pessoas de oração. Cristo nos dá orientações sobre a melhor maneira de orar, a maneira correta. Está claro que pessoas que não oram não podem ser consideradas cristãos genuínos. Não basta apenas participar nas orações da igreja, aos domingos, ou frequentar os cultos de oração durante a semana, na igreja ou em família. A oração particular é de extrema importância e, assim, é necessário que tenhamos momentos de oração a sós com Deus. Sem isso, podemos até estar arrolados como membros de alguma igreja cristã, mas não somos membros de Cristo.

        Entretanto, não devemos orar do "nosso jeito". Nosso Senhor nos deixa orientações a respeito da oração. Ao orar, o nosso objetivo principal deve ser o de estarmos a sós com Deus. Deveríamos procurar algum lugar onde nenhum olho mortal pudesse nos ver, para que então pudéssemos derramar o coração diante de Deus, com o sentimento de que ninguém nos está vendo, senão Deus. Essa é uma regra que muitos consideram difícil de seguir e precisamos fazer um grande esforço para obedecer!

        Lembrem-se de que estamos tratando com um Deus que perscruta o coração e sabe de todas as coisas. Tudo quanto seja mera formalidade, ou que não provenha do coração é ABOMINÁVEL e sem valor aos olhos de Deus. Ele não leva em conta o número de palavras que usamos em nossas orações, ou as nossas expressões faciais, ou até mesmo a nossa firme teologia expressa apenas para tentar mostrar o quanto sabemos. O que realmente importa aos olhos de Deus é a natureza dos motivos e o estado do nosso coração.

        Que possamos orar como convém, lembrando que tudo o que pedirmos - que sirva para a nossa edificação e que contemple a vontade do Pai - nos será dado. Que nossas orações possam refletir em uma vida santa e em uma comunhão cada vez maior com o nosso Deus. Que até mesmo os nossos pedidos possam ser pedidos que não se limitem a esse mundo, mas que sejam pedidos que nos aproximem de dEle, que sejam pedidos de cunho espiritual. Lembremo-nos que Ele não presta atenção na quantidade e, sim, na qualidade do nosso serviço. Em que temos colocado o nosso coração? Será que realmente compreendemos o que realmente importa aos olhos do Senhor? Será que apenas e simplesmente desejamos agradar Àquele que vê em secreto? Que possamos refletir nessas questões!

                                                                                          Ana Talitha Rosa

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