Nestes versículos vemos instruções de Jesus acerca de uma marca muito importante para um crente, sua palavra. É por meio dela que mostramos que somos um povo diferente, separado, que não está em sintonia com as coisas deste mundo e sim com as do porvir.
Como estamos vendo neste capítulo (sermão do monte), nosso Senhor está apresentando a verdadeira interpretação da lei de Deus para o povo. E como em quase todos os mandamentos, os fariseus, naquela época, tinham a errada visão sobre os juramentos. Achavam que só por meio do juramento formal teriam que cumprir aquilo que diziam. Somente se jurassem por Deus e pelas coisas sagradas é que davam a certeza de que iriam fazer aquilo que disseram. Isso porque eles tentavam deturpar os mandamentos para benefício próprio.
Não precisamos jurar nem em nome de Deus, nem em nome da Sua criação, nem em nome de qualquer outra coisa para que nossa palavra seja firme. E é isso que Jesus quer nos mostrar aqui nesse texto! Juramentos não se fazem necessários por sermos crentes. E o crente é aquele de uma só palavra: Aquilo que ele diz ou se compromete a fazer, ele faz (independentemente de ter jurado ou não). Temos que dar testemunho disso para que possamos resplandecer a luz do evangelho neste mundo.
O próprio texto diz que nossa palavra deve ser "sim, sim; não, não". Isto é tão importante que vemos nas qualificações dos oficiais da igreja (que aprendemos recentemente em nossa igreja) em 1 Timóteo 3. 8 que uma dessas qualificações é "DE UMA SÓ PALAVRA". E também sabemos que esses atributos, na verdade, são para todo o crente, não só para oficiais. Que todos nós possamos dar testemunho de ser pessoas de uma só palavra.
Gabriel Benjamin
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