Como que concluindo o que havia dito nos versos anteriores, Jesus inicia um “novo” ensinamento: “não andeis ansiosos pela vossa vida”! Aqui, Jesus condena a preocupação excessiva com nossas necessidades materiais.O interessante é que o foco aqui não é nem mesmo bens materiais dispensáveis, pelo contrário, Jesus apenas cita necessidades básicas do ser humano como comida, bebida e roupas! Ou seja, a ansiedade pela vida é uma forma de servir ás riquezas (ou a Mamom, personificação da riqueza e da cobiça).
Jesus segue seu ensinamento nos dando exemplos claros da benevolência de Deus para com suas criaturas: o primeiro deles é das aves, que “não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros” (v 26), mas que apesar disso são todas sustentadas por nosso Pai celeste. Deixando ainda mais clara nossa dependência e a soberania de nosso Pai, Jesus pergunta: ”qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso de sua vida?” (v 27), ridicularizando nossas preocupações excessivas, e nos mostrando que nem mesmo nosso sustento depende de nós mesmos!
O segundo exemplo que Jesus usa é dos lírios do campo, bastante conhecidos por sua beleza.Os lírios não trabalham, nem tecem roupas para si, mesmo assim, nem mesmo Salomão se vestiu como qualquer deles. O que são os lírios do campo, comparados ao homem, coroa da criação, criados a imagem e semelhança de Deus? Mais uma vez Cristo mostra como é absurda nossa ansiedade por nossas necessidades básicas. Se nosso bondoso Deus cuida das aves e dos lírios do campo, quanto mais de nós, seus filhos?
Outra vez Jesus nos humilha, dizendo que os que andam ansiosos por suas vidas são os gentios, que não têm Deus, e nos ensina que nossa busca diária e nossa ansiedade devem ser pelo seu reino, e que quando o seu reino e a sua justiça forem nossa prioridade e tomarem conta de nossas mentes, todas as nossas necessidades serão supridas, pois como Davi mesmo disse: “Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência mendigar o pão” (Salmo 37.25). Nosso Pai celeste é bondoso e conhece nossas necessidades.
Devemos confiar em sua benevolência e em sua soberania, e portanto, nos preocuparmos primeiramente em viver para sua glória, sem andar ansiosos por nossas necessidades mais básicas, pois Deus promete suprir cada uma delas. Que Deus nos conceda a sua graça para que possamos confiar nEle e buscarmos sempre em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça.
Lucas Quaresma
quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
Mateus 6.19-24
Versículos riquíssimos estes que acabamos de ler! Tanto ricos como confrontadores.
Cristo nos mostra mais uma vez onde deve estar nosso coração. Deve estar onde "a traça e ferrugem não corroem", distante dos prazeres humanos. Nosso Senhor nos incentiva a buscarmos as coisas que nos aproximarão dEle e do seu reino ao mostrar que estas, sim, são duradouras e nos prepararão para a vida eterna.
"São os olhos a lâmpada do corpo." Buscando os reais prazeres (aqueles que nos aproximam de Jesus) nossos "olhos serão bons", pois nos auxiliarão a olhá-Lo como Deus Pai. E, consequentemente, a buscar riquezas espirituais e não as enganosas e vãs riquezas mundanas. Mas se nossos "olhos forem maus" certamente estaremos buscando conforto em coisas além daquelas que pertencem ao Reino de Deus. E isso é um tremendo sinal de alerta, pois mostra que as trevas se aliaram com a sua natureza para lutar com o "eu" que o Espírito Santo tem plantado em você.
Precisamos nos fortalecer de sabedoria e conhecimento da Palavra para abominarmos as coisas mundanas. No verso 24 o próprio Cristo deixa claro que o nosso desejo pecaminoso pela riqueza é nada mais que um deus falso, um grande ídolo em nossos corações. Sim! Este é um deus que vive dentro de nós. Trabalhamos especificamente com este objetivo (de enriquecer); roubamos e invejamos a situação financeira de nosso próximo quando deveríamos estar trabalhando para honrar a Deus,cuidar e zelar pelo que não é nosso sendo gratos a Deus pela condição do próximo; damos as costas para todas estas ordens Divinas para atender os desejos de nosso coração egoísta e idólatra; colocamos nossa vontade acima do próprio Deus, tornando o dinheiro (no caso) a prioridade de nossas vidas.
É melhor pararmos e refletirmos, pois "não podeis servir a Deus e às riquezas". Que possamos fazer nossa escolha, cientes de que "horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo". (Heb. 10:31)
Cristo nos mostra mais uma vez onde deve estar nosso coração. Deve estar onde "a traça e ferrugem não corroem", distante dos prazeres humanos. Nosso Senhor nos incentiva a buscarmos as coisas que nos aproximarão dEle e do seu reino ao mostrar que estas, sim, são duradouras e nos prepararão para a vida eterna.
"São os olhos a lâmpada do corpo." Buscando os reais prazeres (aqueles que nos aproximam de Jesus) nossos "olhos serão bons", pois nos auxiliarão a olhá-Lo como Deus Pai. E, consequentemente, a buscar riquezas espirituais e não as enganosas e vãs riquezas mundanas. Mas se nossos "olhos forem maus" certamente estaremos buscando conforto em coisas além daquelas que pertencem ao Reino de Deus. E isso é um tremendo sinal de alerta, pois mostra que as trevas se aliaram com a sua natureza para lutar com o "eu" que o Espírito Santo tem plantado em você.
Precisamos nos fortalecer de sabedoria e conhecimento da Palavra para abominarmos as coisas mundanas. No verso 24 o próprio Cristo deixa claro que o nosso desejo pecaminoso pela riqueza é nada mais que um deus falso, um grande ídolo em nossos corações. Sim! Este é um deus que vive dentro de nós. Trabalhamos especificamente com este objetivo (de enriquecer); roubamos e invejamos a situação financeira de nosso próximo quando deveríamos estar trabalhando para honrar a Deus,cuidar e zelar pelo que não é nosso sendo gratos a Deus pela condição do próximo; damos as costas para todas estas ordens Divinas para atender os desejos de nosso coração egoísta e idólatra; colocamos nossa vontade acima do próprio Deus, tornando o dinheiro (no caso) a prioridade de nossas vidas.
É melhor pararmos e refletirmos, pois "não podeis servir a Deus e às riquezas". Que possamos fazer nossa escolha, cientes de que "horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo". (Heb. 10:31)
Davi Quaresma
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Mateus 6.9-14
Depois de um feriado prolongado e muito gostoso, voltamos às
nossas leituras!
Ainda estamos no sermão do monte, onde Jesus dá a verdadeira
interpretação para a lei de Deus e nos ensina outras coisas essenciais do reino
dos céus e da vida cristã.
Nesta parte do sermão, Jesus nos exorta com relação à
algumas praticas da piedade (doação, jejum e oração) dizendo que devemos fazer
de forma discreta para que Deus veja e não os homens ao nosso redor (como
faziam os fariseus).
Então, depois que nosso Senhor diz o modo de dar esmolas e
orar, ele se detém à forma da oração.
Nos versos de 9 a 13 encontramos a tão conhecida “oração do
Pai Nosso”. A primeira coisa que precisamos entender é que a intenção de Jesus
não era que essa fosse uma reza a ser repetida como um fim em si mesma. Mas
Cristo estava ensinando o que deve ser dito em uma oração. Cristo estava
ensinando quais devem ser as nossas prioridades em uma oração. Ele estava nos
ENSINANDO a orar.
Repare nos versículos 9 e 10. A oração começa com uma
exaltação a Deus. Jesus está nos mostrando que quando nos aproximamos de Deus
em oração, devemos ter muita reverência, respeito e precisamos reconhecer que a
Sua glória e Sua vontade são as prioridades! Antes mesmo de pedirmos algo para nós, devemos nos
concentrar em quem Deus é, na Sua santidade, em Seus atributos e soberania. É
com o Deus todo-poderoso que estamos falando!!!
Nos trechos de 11 a 13 estão as petições a nosso respeito!
Nesses pequenos versos temos todas as nossas necessidades físicas e espirituais
contempladas! Jesus nos ensina a pedir essas coisas. Mais a frente veremos que
Ele tem prazer em nos dar (Mt 7.7-12), entretanto nem todas as nossas vontades
são aquilo que Deus tem para nós! Ele é um Pai amoroso, e por isso mesmo é que
Ele nos diz “NÃO” para muitas coisas.
Já no último versículo vemos que Jesus volta atrás para dar
uma explicação de um trecho específico da oração do Pai nosso. O perdão:
“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos
perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco
vosso Pai nos perdoará as vossas ofensas.” Aqui Jesus NÃO está dizendo que o
perdão que concedemos aos outros vai nos garantir o perdão de Deus! Nada do que
façamos vai nos dar a salvação em Cristo!!! Mas o que o Senhor Jesus está querendo
nos mostrar é que devemos perdoar aqueles que pecam contra nós porque recebemos
muito maior perdão da parte de Deus.
Que possamos aprender as prioridades na nossa oração e
fazermos isso com mais frequência, fé e entendimento.
Israel Quaresma
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Recesso
Queridos Peregrinos,
Por causa do feriado prolongado e da viagem de TODOS os escritores do blog, faremos um pequeno recesso de duas semanas. Se sua leitura não está em dia, aproveite para colocar! Voltaremos na segunda, dia 28 de abril.
Por causa do feriado prolongado e da viagem de TODOS os escritores do blog, faremos um pequeno recesso de duas semanas. Se sua leitura não está em dia, aproveite para colocar! Voltaremos na segunda, dia 28 de abril.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Mateus 6. 5-8
Vemos aqui nesse trecho a instrução do Senhor Jesus a respeito da oração. Tanto a questão de dar esmolas, tratada no post anterior, como a questão da oração eram questões as quais os judeus atribuíam grande importância. A oração merece séria atenção de todos os que professam ser crentes.
Todos aqueles que se intitulam discípulos de Cristo deveriam ser pessoas de oração. Cristo nos dá orientações sobre a melhor maneira de orar, a maneira correta. Está claro que pessoas que não oram não podem ser consideradas cristãos genuínos. Não basta apenas participar nas orações da igreja, aos domingos, ou frequentar os cultos de oração durante a semana, na igreja ou em família. A oração particular é de extrema importância e, assim, é necessário que tenhamos momentos de oração a sós com Deus. Sem isso, podemos até estar arrolados como membros de alguma igreja cristã, mas não somos membros de Cristo.
Entretanto, não devemos orar do "nosso jeito". Nosso Senhor nos deixa orientações a respeito da oração. Ao orar, o nosso objetivo principal deve ser o de estarmos a sós com Deus. Deveríamos procurar algum lugar onde nenhum olho mortal pudesse nos ver, para que então pudéssemos derramar o coração diante de Deus, com o sentimento de que ninguém nos está vendo, senão Deus. Essa é uma regra que muitos consideram difícil de seguir e precisamos fazer um grande esforço para obedecer!
Lembrem-se de que estamos tratando com um Deus que perscruta o coração e sabe de todas as coisas. Tudo quanto seja mera formalidade, ou que não provenha do coração é ABOMINÁVEL e sem valor aos olhos de Deus. Ele não leva em conta o número de palavras que usamos em nossas orações, ou as nossas expressões faciais, ou até mesmo a nossa firme teologia expressa apenas para tentar mostrar o quanto sabemos. O que realmente importa aos olhos de Deus é a natureza dos motivos e o estado do nosso coração.
Que possamos orar como convém, lembrando que tudo o que pedirmos - que sirva para a nossa edificação e que contemple a vontade do Pai - nos será dado. Que nossas orações possam refletir em uma vida santa e em uma comunhão cada vez maior com o nosso Deus. Que até mesmo os nossos pedidos possam ser pedidos que não se limitem a esse mundo, mas que sejam pedidos que nos aproximem de dEle, que sejam pedidos de cunho espiritual. Lembremo-nos que Ele não presta atenção na quantidade e, sim, na qualidade do nosso serviço. Em que temos colocado o nosso coração? Será que realmente compreendemos o que realmente importa aos olhos do Senhor? Será que apenas e simplesmente desejamos agradar Àquele que vê em secreto? Que possamos refletir nessas questões!
Todos aqueles que se intitulam discípulos de Cristo deveriam ser pessoas de oração. Cristo nos dá orientações sobre a melhor maneira de orar, a maneira correta. Está claro que pessoas que não oram não podem ser consideradas cristãos genuínos. Não basta apenas participar nas orações da igreja, aos domingos, ou frequentar os cultos de oração durante a semana, na igreja ou em família. A oração particular é de extrema importância e, assim, é necessário que tenhamos momentos de oração a sós com Deus. Sem isso, podemos até estar arrolados como membros de alguma igreja cristã, mas não somos membros de Cristo.
Entretanto, não devemos orar do "nosso jeito". Nosso Senhor nos deixa orientações a respeito da oração. Ao orar, o nosso objetivo principal deve ser o de estarmos a sós com Deus. Deveríamos procurar algum lugar onde nenhum olho mortal pudesse nos ver, para que então pudéssemos derramar o coração diante de Deus, com o sentimento de que ninguém nos está vendo, senão Deus. Essa é uma regra que muitos consideram difícil de seguir e precisamos fazer um grande esforço para obedecer!
Lembrem-se de que estamos tratando com um Deus que perscruta o coração e sabe de todas as coisas. Tudo quanto seja mera formalidade, ou que não provenha do coração é ABOMINÁVEL e sem valor aos olhos de Deus. Ele não leva em conta o número de palavras que usamos em nossas orações, ou as nossas expressões faciais, ou até mesmo a nossa firme teologia expressa apenas para tentar mostrar o quanto sabemos. O que realmente importa aos olhos de Deus é a natureza dos motivos e o estado do nosso coração.
Que possamos orar como convém, lembrando que tudo o que pedirmos - que sirva para a nossa edificação e que contemple a vontade do Pai - nos será dado. Que nossas orações possam refletir em uma vida santa e em uma comunhão cada vez maior com o nosso Deus. Que até mesmo os nossos pedidos possam ser pedidos que não se limitem a esse mundo, mas que sejam pedidos que nos aproximem de dEle, que sejam pedidos de cunho espiritual. Lembremo-nos que Ele não presta atenção na quantidade e, sim, na qualidade do nosso serviço. Em que temos colocado o nosso coração? Será que realmente compreendemos o que realmente importa aos olhos do Senhor? Será que apenas e simplesmente desejamos agradar Àquele que vê em secreto? Que possamos refletir nessas questões!
Ana Talitha Rosa
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Mateus 6.1-4 e 16-19
No capítulo 6 de Mateus, ainda no sermão do monte, Jesus
passa a tratar a motivação do coração de seus ouvintes na prática de alguns
cumprimentos da lei, ou seja, após dar a interpretação correta da lei e ensinar
os judeus a cumprí-la integralmente, Jesus passa a mostrá-los qual deve ser sua
motivação para cumprir os mandamentos.
Jesus começa falando sobre exercer justiça: "Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles;". Vimos claramente nos textos anteriores que nos é exigida a prática da justiça(não matarás, não adulterarás, não dirás falso testemunho, amar ao próximo), porém, a advertência nesse trecho se trata do porquê exercê-la. Não devemos usar a obediência a Deus com o intuito de sermos vistos pelos homens. Não é a aprovação humana que devemos buscar, e sim a divina. Cumprir os mandamentos que Deus nos deu com o objetivo de sermos glorificados e exaltados pelos homens é pecado, nosso objetivo deve sempre ser a glória de Deus, "doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste"(6.1). De nada adianta vivermos uma vida "piedosa" se nosso objetivo é somente sermos glorificados pelos homens.
O mesmo princípio é aplicado por Jesus na questão de dar esmolas(vv 2 a 4) e de jejuar(vv 16 a 19). Devemos estar sempre atentos às necessidades das pessoas que estão à nossa volta, e devemos buscar ajudá-los sempre que precisarem, mas jamais devemos ter outras motivações com essas atitudes que não sejam glorificar a Deus e praticar o amor aos nossos irmãos. Da mesma forma, nossa vida de piedade deve apontar para Cristo e não para nós mesmos. Não devemos buscar honra e glória de homens, mas unicamente agradar a Deus, que, em secreto nos recompensará!(vv 4 e 18).
Corremos grande perigo quando nossas atitudes são governadas pelo nosso desejo de reconhecimento, e não pelo amor a Deus. Apesar de nesses trechos Jesus não citar os escribas e fariseus, vemos constantemente que eles eram o principal alvo das críticas de nosso Salvador, principalmente quando se tratava de hipocrisia e desejo de ser reconhecido e honrado por homens! Certamente não queremos ser comparados com aqueles a quem Cristo diversas vezes chamou de hipócritas(Mateus 23.13) ou raça de víboras(Mateus 12.34), pois como Jesus mesmo disse em Mateus 5.20 "se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus". Pois "quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus"(I Coríntios 10.31).
Que Deus tenha piedade de nós, para que não sejamos hipócritas como eram os escribas e fariseus e façamos tudo com o objetivo de glorificar a agradar ao nosso Salvador, e que também tenhamos sempre em mente que fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre!
Lucas Quaresma
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Mateus 5:43-48
"Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes." (Marcos 12:30-31)
O texto de Marcos acima foi uma resposta do próprio Cristo a um escriba que lhe perguntou qual o mandamento mais importante. E vemos também em outras passagens, que destes dois mandamentos dependem toda a Lei. Nos versículos de Mateus que acabamos de ler, aprendemos mais uma vez a ir contra a nossa própria vontade. É tão fácil, como vimos no texto, amar a quem nos ama! Sabemos disto, até alguém com a natureza abominavelmente pecaminosa como a nossa consegue amar - isso porquê fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. Mas como é simples amar aos pais, irmãos, isto até publicanos fazem!
Cristo nos exige algo a mais justamente por sermos filhos do Pai celeste: amar aos nossos inimigos, aos que nos perseguem! E mais: orar por eles. Isso sim é difícil! É negar a nós mesmos, é ir contra o nosso próprio querer. Como é difícil amar aquela professora que me puniu injustamente! Como é difícil amar aqueles colegas que zombam de mim por causa de minha fé! Como é difícil amar àquele irresponsável que bateu em meu carro e não mostrou nenhuma preocupação com o estrago que fez! Repare que esses exemplos são pessoas do nosso dia a dia, pessoas que convivem conosco. Mesmo assim, não conseguimos amá-las.
Não há como não citar o exemplo de Cristo. Deu sua vida por pessoas que, por natureza, ODEIAM ao Criador, pessoas que odeiam ao Senhor Jesus, que são inimigas da verdade. Mas Cristo com seu amor e infinita misericórdia nos escolheu para sermos santos (Ef. 1:4), fazendo-nos amá-Lo: "porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade." Queridos, precisamos ter em mente, acima de tudo, que obedecer a Palavra de Deus não é mais que nossa obrigação. Não merecemos absolutamente nada por fazermos nossas obrigações, assim como nossos pais não ganham algo de especial por trabalharem dez horas por dia, ou nossas mães por se dedicarem com amor nos afazeres do lar. Tanto um quanto o outro não fazem mais que suas obrigações diante de Deus. Mas Deus, nos premiará com o galardão, de acordo com nossas obras, não porque merecemos por tudo que fizemos como servos, não porque fomos bons filhos, mas única e exclusivamente pela Sua infinita graça e misericórdia (Mt 5:12;Lc 6:23;1Co. 3:8; 2Co. 5:10; Hb. 11:6). Nossa oração deve ser de gratidão, pedindo à Deus temor pela sua Palavra e pelo Seu Ser.
Davi Quaresma
O texto de Marcos acima foi uma resposta do próprio Cristo a um escriba que lhe perguntou qual o mandamento mais importante. E vemos também em outras passagens, que destes dois mandamentos dependem toda a Lei. Nos versículos de Mateus que acabamos de ler, aprendemos mais uma vez a ir contra a nossa própria vontade. É tão fácil, como vimos no texto, amar a quem nos ama! Sabemos disto, até alguém com a natureza abominavelmente pecaminosa como a nossa consegue amar - isso porquê fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. Mas como é simples amar aos pais, irmãos, isto até publicanos fazem!
Cristo nos exige algo a mais justamente por sermos filhos do Pai celeste: amar aos nossos inimigos, aos que nos perseguem! E mais: orar por eles. Isso sim é difícil! É negar a nós mesmos, é ir contra o nosso próprio querer. Como é difícil amar aquela professora que me puniu injustamente! Como é difícil amar aqueles colegas que zombam de mim por causa de minha fé! Como é difícil amar àquele irresponsável que bateu em meu carro e não mostrou nenhuma preocupação com o estrago que fez! Repare que esses exemplos são pessoas do nosso dia a dia, pessoas que convivem conosco. Mesmo assim, não conseguimos amá-las.
Não há como não citar o exemplo de Cristo. Deu sua vida por pessoas que, por natureza, ODEIAM ao Criador, pessoas que odeiam ao Senhor Jesus, que são inimigas da verdade. Mas Cristo com seu amor e infinita misericórdia nos escolheu para sermos santos (Ef. 1:4), fazendo-nos amá-Lo: "porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade." Queridos, precisamos ter em mente, acima de tudo, que obedecer a Palavra de Deus não é mais que nossa obrigação. Não merecemos absolutamente nada por fazermos nossas obrigações, assim como nossos pais não ganham algo de especial por trabalharem dez horas por dia, ou nossas mães por se dedicarem com amor nos afazeres do lar. Tanto um quanto o outro não fazem mais que suas obrigações diante de Deus. Mas Deus, nos premiará com o galardão, de acordo com nossas obras, não porque merecemos por tudo que fizemos como servos, não porque fomos bons filhos, mas única e exclusivamente pela Sua infinita graça e misericórdia (Mt 5:12;Lc 6:23;1Co. 3:8; 2Co. 5:10; Hb. 11:6). Nossa oração deve ser de gratidão, pedindo à Deus temor pela sua Palavra e pelo Seu Ser.
Davi Quaresma
terça-feira, 8 de abril de 2014
Mateus 5. 38-42
Olho por olho, dente por dente! Esta é a parte da lei que Jesus, agora, está interpretando! Muitos de nós, quando escutamos essa famosa frase, logo pensamos em algo muito rígido e duro. Mas quando Deus instituiu esta lei foi com o objetivo de promover a Sua justiça entre os homens: Se alguém ferisse seu próximo de tal modo que a vítima ficasse cega, o agressor deveria ter a mesma sentença. Se um indivíduo matasse outro, teria sua própria vida tirada!
Entretanto, novamente, os fariseus daquela época ensinavam este mandamento ao povo de forma distorcida! Eles usavam este mandamento como desculpa para se vingarem particularmente de seus agressores, sem dó nem piedade! É nesse contexto que Jesus fala: “Eu, porém, vos digo: resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra;” Nosso Senhor está nos dizendo para NÃO nos ‘vingarmos com as próprias mãos’! Pelo contrário, sermos mansos (Mt 5.5) e procurarmos a justiça de Deus (Mt 5.6)!
Nos versos 40 e 41, Jesus usa duas imagens próprias da época dos judeus! Na primeira, vemos a túnica e a capa! Naquela época quando uma pessoa ficava devendo algo à outra, era demandado a túnica do seu devedor como garantia de que ele fosse pagar esta dívida! Cristo diz que além de fazer o que você deve fazer (dar a túnica) dê algo a mais (a capa).
Na segunda imagem (andar uma milha) nosso Senhor se referia a uma prática que os Reis daquela época adotavam: Quando queriam mandar uma ‘carta’ ou recado para pessoas de longe, eles mandavam que um cidadão comum do povo cedesse seus animais e a sua companhia para o transporte do serviçal do Rei. Ou seja: aquele cidadão deveria levar o serviçal até o seu destino. E nesse contexto Jesus diz para não andar somente a ida, mas também a volta! Não somente uma milha, mas duas!
Como Jesus mesmo iniciou esta parte do sermão do monte: “se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” Diferente deles, devemos ser misericordiosos e levarmos o prejuízo ao invés de buscarmos fazer justiça com nossas próprias mãos! Diferente deles, se estivermos em dívida para com outra pessoa, devemos fazer muito além daquilo que nos é exigido!
E, finalmente, no versículo 42 lemos “Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes”. Esse texto que lemos hoje também faz parte do que veremos no texto de amanhã. Todas estas ações estão debaixo do amor ao próximo. Somente um coração humilde, manso, misericordioso, puro e pacificador é capaz de agir de tal maneira. Que Deus nos capacite a viver da forma como Ele mesmo viveu: em santidade.
Israel Quaresma
Entretanto, novamente, os fariseus daquela época ensinavam este mandamento ao povo de forma distorcida! Eles usavam este mandamento como desculpa para se vingarem particularmente de seus agressores, sem dó nem piedade! É nesse contexto que Jesus fala: “Eu, porém, vos digo: resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra;” Nosso Senhor está nos dizendo para NÃO nos ‘vingarmos com as próprias mãos’! Pelo contrário, sermos mansos (Mt 5.5) e procurarmos a justiça de Deus (Mt 5.6)!
Nos versos 40 e 41, Jesus usa duas imagens próprias da época dos judeus! Na primeira, vemos a túnica e a capa! Naquela época quando uma pessoa ficava devendo algo à outra, era demandado a túnica do seu devedor como garantia de que ele fosse pagar esta dívida! Cristo diz que além de fazer o que você deve fazer (dar a túnica) dê algo a mais (a capa).
Na segunda imagem (andar uma milha) nosso Senhor se referia a uma prática que os Reis daquela época adotavam: Quando queriam mandar uma ‘carta’ ou recado para pessoas de longe, eles mandavam que um cidadão comum do povo cedesse seus animais e a sua companhia para o transporte do serviçal do Rei. Ou seja: aquele cidadão deveria levar o serviçal até o seu destino. E nesse contexto Jesus diz para não andar somente a ida, mas também a volta! Não somente uma milha, mas duas!
Como Jesus mesmo iniciou esta parte do sermão do monte: “se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” Diferente deles, devemos ser misericordiosos e levarmos o prejuízo ao invés de buscarmos fazer justiça com nossas próprias mãos! Diferente deles, se estivermos em dívida para com outra pessoa, devemos fazer muito além daquilo que nos é exigido!
E, finalmente, no versículo 42 lemos “Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes”. Esse texto que lemos hoje também faz parte do que veremos no texto de amanhã. Todas estas ações estão debaixo do amor ao próximo. Somente um coração humilde, manso, misericordioso, puro e pacificador é capaz de agir de tal maneira. Que Deus nos capacite a viver da forma como Ele mesmo viveu: em santidade.
Israel Quaresma
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Mateus 5. 33-37
Nestes versículos vemos instruções de Jesus acerca de uma marca muito importante para um crente, sua palavra. É por meio dela que mostramos que somos um povo diferente, separado, que não está em sintonia com as coisas deste mundo e sim com as do porvir.
Como estamos vendo neste capítulo (sermão do monte), nosso Senhor está apresentando a verdadeira interpretação da lei de Deus para o povo. E como em quase todos os mandamentos, os fariseus, naquela época, tinham a errada visão sobre os juramentos. Achavam que só por meio do juramento formal teriam que cumprir aquilo que diziam. Somente se jurassem por Deus e pelas coisas sagradas é que davam a certeza de que iriam fazer aquilo que disseram. Isso porque eles tentavam deturpar os mandamentos para benefício próprio.
Não precisamos jurar nem em nome de Deus, nem em nome da Sua criação, nem em nome de qualquer outra coisa para que nossa palavra seja firme. E é isso que Jesus quer nos mostrar aqui nesse texto! Juramentos não se fazem necessários por sermos crentes. E o crente é aquele de uma só palavra: Aquilo que ele diz ou se compromete a fazer, ele faz (independentemente de ter jurado ou não). Temos que dar testemunho disso para que possamos resplandecer a luz do evangelho neste mundo.
O próprio texto diz que nossa palavra deve ser "sim, sim; não, não". Isto é tão importante que vemos nas qualificações dos oficiais da igreja (que aprendemos recentemente em nossa igreja) em 1 Timóteo 3. 8 que uma dessas qualificações é "DE UMA SÓ PALAVRA". E também sabemos que esses atributos, na verdade, são para todo o crente, não só para oficiais. Que todos nós possamos dar testemunho de ser pessoas de uma só palavra.
Gabriel Benjamin
Como estamos vendo neste capítulo (sermão do monte), nosso Senhor está apresentando a verdadeira interpretação da lei de Deus para o povo. E como em quase todos os mandamentos, os fariseus, naquela época, tinham a errada visão sobre os juramentos. Achavam que só por meio do juramento formal teriam que cumprir aquilo que diziam. Somente se jurassem por Deus e pelas coisas sagradas é que davam a certeza de que iriam fazer aquilo que disseram. Isso porque eles tentavam deturpar os mandamentos para benefício próprio.
Não precisamos jurar nem em nome de Deus, nem em nome da Sua criação, nem em nome de qualquer outra coisa para que nossa palavra seja firme. E é isso que Jesus quer nos mostrar aqui nesse texto! Juramentos não se fazem necessários por sermos crentes. E o crente é aquele de uma só palavra: Aquilo que ele diz ou se compromete a fazer, ele faz (independentemente de ter jurado ou não). Temos que dar testemunho disso para que possamos resplandecer a luz do evangelho neste mundo.
O próprio texto diz que nossa palavra deve ser "sim, sim; não, não". Isto é tão importante que vemos nas qualificações dos oficiais da igreja (que aprendemos recentemente em nossa igreja) em 1 Timóteo 3. 8 que uma dessas qualificações é "DE UMA SÓ PALAVRA". E também sabemos que esses atributos, na verdade, são para todo o crente, não só para oficiais. Que todos nós possamos dar testemunho de ser pessoas de uma só palavra.
Gabriel Benjamin
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Mateus 5. 27-32
Jesus agora nos apresenta o sétimo mandamento. Muitos acreditam estar cumprindo esta parte da lei de Deus, apenas por não praticarem o adultério "em si". Mas, o Senhor Jesus nos ensina que podemos quebrar esse mandamento em nossos pensamentos, em nosso coração e em nossa imaginação, mesmo quando nossa conduta exterior moral é correta. O Deus com quem tratamos vê muito além de nossas ações...
Devemos estar atentos ao que o sétimo mandamento nos exige integralmente. Vejamos o que o Catecismo Maior de Westminster nos fala a respeito desse assunto:
"Quais são os deveres exigidos no sétimo mandamento?
Os deveres exigidos no sétimo mandamento são: castidade no corpo, mente, afeições, palavras e comportamento; e a preservação dela em nós mesmos e nos outros; a vigilância sobre os olhos e todos os sentidos, a temperança, a conservação da sociedade de pessoas castas, a modéstia no vestuário, o casamento daqueles que não têm o dom da continência, o amor conjugal e a coabitação, o trabalho diligente em nossas vocações, o evitar todas as ocasiões de impurezas e resistir às suas tentações." (Pergunta 138)
Então quer dizer que "apenas" olhar para alguém sem estar vigilante sobre os seus olhos e pensamentos já constitui adultério? Sim! O texto é claro:
"Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela." Mt 5.28
E a questão é muito mais ampla do que se imagina. Gostaria de ressaltar aqui uma outra aplicação desse mandamento: Vemos que há uma exigência com relação não somente aos NOSSOS olhares, mas aos dos que nos cercam. Devemos fazer o possível e o impossível para não só NOS conservarmos castos, mas conservar também ao nosso próximo. Muitos dirão: “Ah, mas eu não tenho culpa das intenções impuras dos outros, não é?” Será? Obviamente cada um é responsável pelo seu próprio pecado, a respeito disso não há dúvidas ou questionamentos. Porém, é nosso dever dificultar ao máximo o pecado dos que nos cercam. E como fazer isso?
Infelizmente vivemos em uma sociedade onde o corpo é cada vez mais descoberto, em todos os sentidos. A moda atual leva rumos terríveis e totalmente anti-bíblicos. Para nós, mulheres, isso talvez esteja mais transparente. Está cada vez mais difícil comprar uma roupa que tenha um comprimento adequado, peças que cubram ao invés de revelar. Então qual é o nosso papel nisso tudo? Seguir na contramão! Precisamos nos vestir com modéstia, nos vestir de maneira a não despertar desejos impuros a quem quer que seja. (Deixarei aqui a indicação de um excelente artigo que fala sobre esse assunto: http://www.mulherespiedosas.com.br/voce-esta-adulterando/ )
“ Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno.” Mt 5.29,30
A severidade dessa questão demonstra a nossa necessidade de “cirurgias radicais”. Obviamente, Jesus não estava aqui fazendo referência a automutilação. Não são os olhos ou as mãos que causam o pecado literalmente, mas os nossos corações e mentes. Assim, o que realmente necessitamos é de uma cirurgia espiritual!
“Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério.” Mt 5.31,32
Vemos agora mais um ensinamento que vai totalmente contra ao que temos observado nesse mundo. Atualmente o casamento tem sido extremamente banalizado e a relação entre marido e mulher tem se afastado cada vez mais do padrão bíblico. É importante notar que aqui nós não vemos afirmações como: “exceto em caso de” o amor acabar, você precisar ser feliz, ser melhor pra você... Não! O único “porém” aqui é em caso de relações sexuais ilícitas, ou seja, você não tem “permissão” para se divorciar se não for esse o caso. Divórcio é pecado e não é uma opção! Não podemos nos deixar influenciar pelos conceitos de nossa sociedade corrompida. O casamento foi feito, sim, para durar até a morte e a sua necessidade de satisfazer os desejos -pecaminosos- do seu coração não é motivo para quebrar esse voto. Devemos nos lembrar que o casamento representa a relação de Cristo com sua igreja e tratá-lo com a seriedade devida.
Que possamos nos distanciar cada vez mais do padrão do mundo e nos aproximar do padrão santo exigido por Deus. Que estejamos vigilantes a todo tempo, vendo o pecado como ele realmente é e procurando nos afastar dele a cada dia. Que nossas ações, desde coisas simples como a escolha do que vamos vestir, possam refletir a glória de Cristo em nós. Viver em obediência a Palavra de Deus faz com que o mundo estranhe nossas atitudes, a maneira como nós pensamos e vemos as coisas... A sua vida tem causado espanto àqueles que te cercam? As pessoas conseguem enxergar algo de diferente em você ou a sua forma de viver se confunde com a de qualquer ímpio desse mundo? Ser crente é ser estranho? Que sejamos os mais estranhos de todos!
Ana Talitha Rosa
Devemos estar atentos ao que o sétimo mandamento nos exige integralmente. Vejamos o que o Catecismo Maior de Westminster nos fala a respeito desse assunto:
"Quais são os deveres exigidos no sétimo mandamento?
Os deveres exigidos no sétimo mandamento são: castidade no corpo, mente, afeições, palavras e comportamento; e a preservação dela em nós mesmos e nos outros; a vigilância sobre os olhos e todos os sentidos, a temperança, a conservação da sociedade de pessoas castas, a modéstia no vestuário, o casamento daqueles que não têm o dom da continência, o amor conjugal e a coabitação, o trabalho diligente em nossas vocações, o evitar todas as ocasiões de impurezas e resistir às suas tentações." (Pergunta 138)
Então quer dizer que "apenas" olhar para alguém sem estar vigilante sobre os seus olhos e pensamentos já constitui adultério? Sim! O texto é claro:
"Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela." Mt 5.28
E a questão é muito mais ampla do que se imagina. Gostaria de ressaltar aqui uma outra aplicação desse mandamento: Vemos que há uma exigência com relação não somente aos NOSSOS olhares, mas aos dos que nos cercam. Devemos fazer o possível e o impossível para não só NOS conservarmos castos, mas conservar também ao nosso próximo. Muitos dirão: “Ah, mas eu não tenho culpa das intenções impuras dos outros, não é?” Será? Obviamente cada um é responsável pelo seu próprio pecado, a respeito disso não há dúvidas ou questionamentos. Porém, é nosso dever dificultar ao máximo o pecado dos que nos cercam. E como fazer isso?
Infelizmente vivemos em uma sociedade onde o corpo é cada vez mais descoberto, em todos os sentidos. A moda atual leva rumos terríveis e totalmente anti-bíblicos. Para nós, mulheres, isso talvez esteja mais transparente. Está cada vez mais difícil comprar uma roupa que tenha um comprimento adequado, peças que cubram ao invés de revelar. Então qual é o nosso papel nisso tudo? Seguir na contramão! Precisamos nos vestir com modéstia, nos vestir de maneira a não despertar desejos impuros a quem quer que seja. (Deixarei aqui a indicação de um excelente artigo que fala sobre esse assunto: http://www.mulherespiedosas.com.br/voce-esta-adulterando/ )
“ Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno.” Mt 5.29,30
A severidade dessa questão demonstra a nossa necessidade de “cirurgias radicais”. Obviamente, Jesus não estava aqui fazendo referência a automutilação. Não são os olhos ou as mãos que causam o pecado literalmente, mas os nossos corações e mentes. Assim, o que realmente necessitamos é de uma cirurgia espiritual!
“Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério.” Mt 5.31,32
Vemos agora mais um ensinamento que vai totalmente contra ao que temos observado nesse mundo. Atualmente o casamento tem sido extremamente banalizado e a relação entre marido e mulher tem se afastado cada vez mais do padrão bíblico. É importante notar que aqui nós não vemos afirmações como: “exceto em caso de” o amor acabar, você precisar ser feliz, ser melhor pra você... Não! O único “porém” aqui é em caso de relações sexuais ilícitas, ou seja, você não tem “permissão” para se divorciar se não for esse o caso. Divórcio é pecado e não é uma opção! Não podemos nos deixar influenciar pelos conceitos de nossa sociedade corrompida. O casamento foi feito, sim, para durar até a morte e a sua necessidade de satisfazer os desejos -pecaminosos- do seu coração não é motivo para quebrar esse voto. Devemos nos lembrar que o casamento representa a relação de Cristo com sua igreja e tratá-lo com a seriedade devida.
Que possamos nos distanciar cada vez mais do padrão do mundo e nos aproximar do padrão santo exigido por Deus. Que estejamos vigilantes a todo tempo, vendo o pecado como ele realmente é e procurando nos afastar dele a cada dia. Que nossas ações, desde coisas simples como a escolha do que vamos vestir, possam refletir a glória de Cristo em nós. Viver em obediência a Palavra de Deus faz com que o mundo estranhe nossas atitudes, a maneira como nós pensamos e vemos as coisas... A sua vida tem causado espanto àqueles que te cercam? As pessoas conseguem enxergar algo de diferente em você ou a sua forma de viver se confunde com a de qualquer ímpio desse mundo? Ser crente é ser estranho? Que sejamos os mais estranhos de todos!
Ana Talitha Rosa
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Mateus 5.21-26
A partir de agora, Jesus começa a explicar os mandamentos
dos quais ele diz no verso 19 "aquele, pois, que violar um destes
mandamentos(...) será considerado mínimo no reino dos céus". A forma como
o texto é iniciado é bastante interessante e é repleta de significado:
"Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará
sujeito a julgamento. Eu, porém, vos
digo".
Antes de qualquer outra coisa, é necessário entendermos qual o significado por trás da expressão "Eu, porém, vos digo", que será repetida sempre que Jesus for tratar de algum mandamento no sermão do monte. Aqui, vemos uma clara contraposição entre o que foi "dito aos antigos", ou seja, o que os rabinos, escribas e fariseus compreendiam e ensinavam a respeito do sexto mandamento, e o que Cristo estaria para lhes ensinar. É como se Jesus dissesse: "estão vendo tudo o que os principais estudiosos da Lei ensinaram e disseram nos últimos séculos? Esqueçam tudo isso!". Mas Jesus não havia dito que não veio para revogar a lei(verso 17)? Na verdade, Jesus não estava invalidando a lei dada a Moisés, mas estava trazendo ao povo o seu real significado. Mas, algo pode ter passado pela cabeça de alguns judeus que ouviam a Jesus naquele momento:"com que autoridade um simples carpinteiro de Nazaré ousa negar o ensinamento dado por fariseus e rabinos e trazer um novo ensinamento?".
Jesus não era apenas um simples carpinteiro de Nazaré. Como vimos no verso 17 do capítulo 3 deste livro, uma voz dos céus disse a respeito de Jesus: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo", ou como João escreveu:Jesus era o Verbo, que "se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade"(João 1.14). Ou seja, Jesus, era o próprio Deus encarnado! Aquele foi prometido e a respeito de quem foi profetizado desde Gênesis 3.15. Enfim, era com autoridade de criador da Lei que Jesus negava o ensino dado pelos rabinos e fariseus, e mostrava o que o sexto mandamento(e os outros, posteriormente) significava em sua completude.
Jesus, ao dar a correta interpretação do sexto mandamento, diz que:" todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo" (v.22). Ou seja, o mandamento não exige apenas uma obediência externa! Não é só seu corpo e suas ações que demonstram seu pecado, mas principalmente o íntimo de seu coração, e isso fica claro quando Jesus condena "todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão"! Muitos dos judeus que o ouviam pensavam nunca ter quebrado o sexto mandamento, assim como nós mesmos também pensávamos. Porém, se você já se irou contra seu irmão, já lhe insultou ou lhe chamou tolo, você definitivamente já quebrou o sexto mandamento!
Nos versos 23 e 26 Jesus ensina que a falta do cumprimento da lei nos que diz respeito ao próximo, não devemos prestar culto ao Senhor(contextualizando) estando em falta com nosso irmão! Por isso Paulo (no contexto da santa ceia) diz:"Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão e beba do cálice, pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si"(I Coríntios 11.28-29) e o Senhor diz em Isaías 1.11:"De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios?(leiam até o verso 17). Não podemos desenvolver nossa devoção a Deus se constantemente pecamos contra nosso irmão, pois nosso amor a Deus é também demonstrado através de nosso amor ao próximo, como vemos em I João 4.20: "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê".
Que Deus nos capacite a amar nosso próximo, e a entender que sua Lei deve moldar não só nossas atitudes, mas principalmente nossos corações!
Antes de qualquer outra coisa, é necessário entendermos qual o significado por trás da expressão "Eu, porém, vos digo", que será repetida sempre que Jesus for tratar de algum mandamento no sermão do monte. Aqui, vemos uma clara contraposição entre o que foi "dito aos antigos", ou seja, o que os rabinos, escribas e fariseus compreendiam e ensinavam a respeito do sexto mandamento, e o que Cristo estaria para lhes ensinar. É como se Jesus dissesse: "estão vendo tudo o que os principais estudiosos da Lei ensinaram e disseram nos últimos séculos? Esqueçam tudo isso!". Mas Jesus não havia dito que não veio para revogar a lei(verso 17)? Na verdade, Jesus não estava invalidando a lei dada a Moisés, mas estava trazendo ao povo o seu real significado. Mas, algo pode ter passado pela cabeça de alguns judeus que ouviam a Jesus naquele momento:"com que autoridade um simples carpinteiro de Nazaré ousa negar o ensinamento dado por fariseus e rabinos e trazer um novo ensinamento?".
Jesus não era apenas um simples carpinteiro de Nazaré. Como vimos no verso 17 do capítulo 3 deste livro, uma voz dos céus disse a respeito de Jesus: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo", ou como João escreveu:Jesus era o Verbo, que "se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade"(João 1.14). Ou seja, Jesus, era o próprio Deus encarnado! Aquele foi prometido e a respeito de quem foi profetizado desde Gênesis 3.15. Enfim, era com autoridade de criador da Lei que Jesus negava o ensino dado pelos rabinos e fariseus, e mostrava o que o sexto mandamento(e os outros, posteriormente) significava em sua completude.
Jesus, ao dar a correta interpretação do sexto mandamento, diz que:" todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo" (v.22). Ou seja, o mandamento não exige apenas uma obediência externa! Não é só seu corpo e suas ações que demonstram seu pecado, mas principalmente o íntimo de seu coração, e isso fica claro quando Jesus condena "todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão"! Muitos dos judeus que o ouviam pensavam nunca ter quebrado o sexto mandamento, assim como nós mesmos também pensávamos. Porém, se você já se irou contra seu irmão, já lhe insultou ou lhe chamou tolo, você definitivamente já quebrou o sexto mandamento!
Nos versos 23 e 26 Jesus ensina que a falta do cumprimento da lei nos que diz respeito ao próximo, não devemos prestar culto ao Senhor(contextualizando) estando em falta com nosso irmão! Por isso Paulo (no contexto da santa ceia) diz:"Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão e beba do cálice, pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si"(I Coríntios 11.28-29) e o Senhor diz em Isaías 1.11:"De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios?(leiam até o verso 17). Não podemos desenvolver nossa devoção a Deus se constantemente pecamos contra nosso irmão, pois nosso amor a Deus é também demonstrado através de nosso amor ao próximo, como vemos em I João 4.20: "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê".
Que Deus nos capacite a amar nosso próximo, e a entender que sua Lei deve moldar não só nossas atitudes, mas principalmente nossos corações!
Lucas
Quaresma
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Mateus 5:17-20
Cristo Jesus nosso Salvador, o único que poderia salvar uma raça por natureza perdida. Era preciso alguém sem pecado, sem mácula, nem ruga, perfeito por natureza para entregar sua própria vida por nós. Ninguém melhor que o próprio Todo-Poderoso para fazê-lo, pois era o único que preenchia os 'pré-requisitos' (se é que podemos dizem assim) para um sacrifício perfeito. Mas se Ele era Cristo, por que cumpriu a Lei, se a própria lei apontava para Sua vinda!? Por que se batizou se era o próprio Deus? Por que circuncidou-se, sendo Ele o criador de todas as coisas, inclusive da aliança feita com Abraão (Gn 15:12; Gn 17:9)?
Cristo não precisava cumprir a Lei, por ser Ele Deus, mas por ser homem, sendo segundo Adão, era sua obrigação fazer o que Adão não fez: cumprir a Lei. E só assim, com o sacrifício, Ele salvaria os Seus.
Em seguida, no texto, Cristo nos dá o ''segredo'' para aquele que quiser se tornar o maior no reino dos céus, logo no verso dezenove: "...aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus."- observar e guardar os Seus mandamentos. Ou em outras palavras, como veremos mais à frente, aquele que estiver pronto para servir, que agir como o menor aqui na terra, será o maior no reino dos céus.
Promessa maravilhosamente encorajadora! Mas não poderíamos terminar sem comentar sobre o verso vinte:" Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e dos fariseus, jamais entrareis no reino dos céus." Trazendo para os dias de hoje, é claramente exposta a discrepância no viver que deve haver entre nós e os do mundo. Se agimos como eles, almejamos as mesmas coisas que eles, se a nossa justiça é comparável a deles, certamente há algo de errado conosco, e para estes, também há promessas do próprio Cristo: "...jamais entrareis no reino dos céus."
Davi Quaresma
Cristo não precisava cumprir a Lei, por ser Ele Deus, mas por ser homem, sendo segundo Adão, era sua obrigação fazer o que Adão não fez: cumprir a Lei. E só assim, com o sacrifício, Ele salvaria os Seus.
Em seguida, no texto, Cristo nos dá o ''segredo'' para aquele que quiser se tornar o maior no reino dos céus, logo no verso dezenove: "...aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus."- observar e guardar os Seus mandamentos. Ou em outras palavras, como veremos mais à frente, aquele que estiver pronto para servir, que agir como o menor aqui na terra, será o maior no reino dos céus.
Promessa maravilhosamente encorajadora! Mas não poderíamos terminar sem comentar sobre o verso vinte:" Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e dos fariseus, jamais entrareis no reino dos céus." Trazendo para os dias de hoje, é claramente exposta a discrepância no viver que deve haver entre nós e os do mundo. Se agimos como eles, almejamos as mesmas coisas que eles, se a nossa justiça é comparável a deles, certamente há algo de errado conosco, e para estes, também há promessas do próprio Cristo: "...jamais entrareis no reino dos céus."
Davi Quaresma
terça-feira, 1 de abril de 2014
Mateus 5. 13-16
Jesus abre o sermão do monte nos mostrando que bem-aventurados são aqueles que têm por marca a humildade, mansidão, pureza etc. Mas ao terminar essa primeira parte de sua pregação, Nosso Senhor faz uma AFIRMAÇÃO! Ao invés de dizer que PRECISAMOS ser sal e luz, Ele diz que SOMOS o sal da terra e SOMOS a luz do mundo!
Quando Jesus se refere ao sal, ele não está querendo dizer que devemos dar sabor ou salgar a terra! Não é nada disso! O que Cristo está nos apresentando é uma função muito mais importante do sal: A preservação! O sal era usado para preservar os alimentos. Com ele, impedimos que a comida apodreça e estrague. E é isso que o texto está dizendo que SOMOS. Aqui onde vivemos temos a mesma função que o sal! Impedir que o mundo apodreça em seus próprios pecados! É por nós que o Senhor retarda a sua ira e age com paciência. Vemos isso no velho testamento quando Deus fala a Abraão que se houvesse certo número de justos em Sodoma, por amor deles, o Senhor não destruiria aquela cidade! (Gn 18.22-33).
Fique atento, leitor! Porque se o sal vier a ser insípido, seu sabor não poderá ser restaurado. Ou seja: Se você, como cristão, não tem sido como sal neste mundo, “para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens”.
Também somos chamados de luz do mundo! E essa imagem é muito óbvia e fala por si mesma. Sabemos muito bem que não se coloca uma lâmpada (ou vela) debaixo de uma mesa, mas em cima dela ou em um lugar mais alto para que todos possam ver essa luz e enxergar todas as coisas através dela! Jesus nos diz que somos essa luz para o mundo! Eles devem olhar para nós e enxergar santidade de vida, justiça e retidão vindas de Deus! Nossos lábios e atos devem mostrar, a todo tempo, o evangelho que afirmamos crer.
Entretanto temos que nos lembrar que essa luz não é para que todos olhem para nós e afirmem que somos muito bons e santos. Mas para que “vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. Ore para que Deus te ajude a exercer sua função de luz e sal da terra.
Israel Quaresma
Quando Jesus se refere ao sal, ele não está querendo dizer que devemos dar sabor ou salgar a terra! Não é nada disso! O que Cristo está nos apresentando é uma função muito mais importante do sal: A preservação! O sal era usado para preservar os alimentos. Com ele, impedimos que a comida apodreça e estrague. E é isso que o texto está dizendo que SOMOS. Aqui onde vivemos temos a mesma função que o sal! Impedir que o mundo apodreça em seus próprios pecados! É por nós que o Senhor retarda a sua ira e age com paciência. Vemos isso no velho testamento quando Deus fala a Abraão que se houvesse certo número de justos em Sodoma, por amor deles, o Senhor não destruiria aquela cidade! (Gn 18.22-33).
Fique atento, leitor! Porque se o sal vier a ser insípido, seu sabor não poderá ser restaurado. Ou seja: Se você, como cristão, não tem sido como sal neste mundo, “para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens”.
Também somos chamados de luz do mundo! E essa imagem é muito óbvia e fala por si mesma. Sabemos muito bem que não se coloca uma lâmpada (ou vela) debaixo de uma mesa, mas em cima dela ou em um lugar mais alto para que todos possam ver essa luz e enxergar todas as coisas através dela! Jesus nos diz que somos essa luz para o mundo! Eles devem olhar para nós e enxergar santidade de vida, justiça e retidão vindas de Deus! Nossos lábios e atos devem mostrar, a todo tempo, o evangelho que afirmamos crer.
Entretanto temos que nos lembrar que essa luz não é para que todos olhem para nós e afirmem que somos muito bons e santos. Mas para que “vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. Ore para que Deus te ajude a exercer sua função de luz e sal da terra.
Israel Quaresma
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